VAMOS FINGIR QUE EU NÃO FIZ AQUILO.
Vamos imaginar que sou dono de um autocontrole incrível e que não me
masturbei pensando na minha sócia ontem à noite.Agora de manhã, enquanto ela faz seu pedido no Wendy's Diner — ovos
mexidos, batatas, torrada e café —, eu me pergunto se ela faz ideia de que foi
a atriz principal das minhas fantasias, cavalgando-me como uma vaqueira.
E também me cavalgou ao contrário no meio da noite, com o cabelo caindo nas costas e as minhas mãos em sua bunda. Voltou a acontecer debaixo do chuveiro, hoje, mais cedo. Eu fiz sexo oral em Scarlett e foi absolutamente divino sentir o gosto dela em minha língua quando ela chegou ao clímax.É sempre assim. Pode haver consequências quando você resolve andar em uma rampa escorregadia: você dá o primeiro passo e quando se dá conta já executou uma trinca masturbatória em homenagem à sua melhor amiga. Mas eu parei com isso agora. Retomei o controle. Essas três vezes foram mais que suficientes e eu já tirei Scarlett da cabeça. Cem por cento. Palavra de escoteiro!
Ela está usando saia cinza curta e camiseta roxa e seu cabelo está preso em um rabo-de-cavalo frouxo. Não sei o que ela está usando por baixo e, na
verdade, nem estou pensando no sutiã e na calcinha dela. Viu? Eu estou
curado.— E para você? — a garçonete me pergunta.
— Pode me trazer a mesma coisa, mas quero os ovos bem cozidos — digo
à mulher. Ela anota o pedido e se retira, voltando para a cozinha aberta. O
cara na mesa ao lado da nossa vira uma página do New York Post.Na cozinha, um funcionário espalha manteiga na frigideira e ela chia. A
iluminação do ambiente é intensa, revelando cada marca na tábua revestida de fórmica verde e cada risco no piso de ladrilhos bege. Quando a porta se abre com um sino, um quarteto de amigos entra. Eles são alguns anos mais jovens do que eu. Devem ter feito farra a noite inteira e estão numa grande ressaca — isso fica óbvio nos olhos deles.O Wendy's Diner é bem diferente do Gin Joint e seu fascínio noturno. O interior do restaurante parece tomado por uma vibração de arrependimento. Não sei se isso vem das outras pessoas ou de Scarlett. Ela está brincando com seu guardanapo.
— Dor de cabeça? — eu pergunto, percebendo que ela está em silêncio
hoje. Scarlett faz um movimento negativo.— Tudo bem comigo — ela responde.
— A água ajudou?
— Sim, sempre ajuda.
— Ótimo. Mas para garantir, é melhor ter o pacote completo para prevenir
a ressaca — eu digo, pois foi por essa razão que a trouxe para cá. — Depois de passar uma noite bebendo, não tem cura melhor do que uma boa refeição matinal. Isso foi provado cientificamente.Ela sorri sem muita vontade e a garçonete volta rapidamente com a jarra de café, enchendo duas xícaras. Scarlett segura a sua com as duas mãos.
— Agora, porque eu acho que não bebi tanto assim? — O tom de voz dela
não é dos mais animados.Não vou deixar que isso me afete. Quanto mais eu falar, mais nos
distrairemos e melhores serão as chances de voltarmos a ser como éramos antes.— Saiu um estudo na semana passada, se não me engano, na revis...
— Estou falando sobre ontem à noite, Evans — ela começa, e o carro
que leva a nossa conversa freia bruscamente com esse comentário.
Mas eu sou rápido. Sei como me esquivar e seguir adiante. Levanto uma mão para indicar que ela pare e balanço a cabeça.— Não se preocupe com isso.
— Mas...
— Sem "mas". Está tudo bem.
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Between Precious Jewelry & Drinks - EVANSSON #CONCLUÍDA
Fanfic"A maioria dos homens não entende as mulheres". Christopher Evans sabe disso. E ele também sabe do que as mulheres gostam. E não pense você que se trata só de mais um playboy conquistador. Ok, ele é um playboy conquistador, mas não sacaneia as mulhe...