Como uma romântica incurável, Bela sempre sonhou em experimentar aqueles romances de filmes que deixam as pernas bambas e fazem o coração acelerar no peito.
Aos vinte e dois anos de idade, ainda não havia sentido nada parecido com o amor que seus p...
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Apoiado na balaustrada da sacada do meu quarto, inclinei a cabeça enquanto buscava encher os meus pulmões com a fumaça do excelente beck que trouxe da Geórgia. Mesmo com os braços apoiados, soltei a fumaça, deixando uma nuvem escapar dos meus lábios e contaminar o ar noturno.
Meu olhar vagava pela vasta propriedade. Depois foi guiado para o céu quando um estrondo de trovão iluminou as nuvens. Logo cairia um temporal.
Sentindo um incomodo incomum, encarei o baseado e suspirei, cansado. Meu peito apertou e foi aí que escutei uma batida na porta. Direcionei minha atenção na direção e logo em seguida ela fora aberta por CJ.
- O que você quer? - questionei, voltando a olhar para as árvores enquanto dava uma tragada violenta no beck.
- Vim pra colocar a sua cabeça no lugar.
Quase sorri com oque disse. Essa era uma das qualidades que eu apreciava nele. Christopher era um cara direto. Gosta de resolver as coisas sem rodeios desde que me lembro.
Olhei para ele por um momento, e depois virei, soltando a fumaça em pequenas lufadas.
- Vá em frente. - o encorajei.
Ele não falou de imediato, mas escutei a porta se fechando.
- Você pegou pesado com ela. - falou em um tom sério.
Não precisava ser um gênio para saber a quem ele se referia. E eu também não podia negar oque ele disse.
Soube a besteira que tinha feito no momento em que Bela saiu correndo, fugindo de mim. Mas não pude evitar.
Essa era pior parte.
Eu não pude evitar.
Logo eu que sempre fui centrado. Procurava sempre agir com a razão, sem deixar as emoções tomarem conta. Mas naquele momento. Naquele momento eu explodi.
Não estava com raiva dela. Isso não. Mas eu odeio ser contestado. E quando Bela insistiu no que eu já tinha decretado que não deixaria isso me revoltou.
