Como uma romântica incurável, Bela sempre sonhou em experimentar aqueles romances de filmes que deixam as pernas bambas e fazem o coração acelerar no peito.
Aos vinte e dois anos de idade, ainda não havia sentido nada parecido com o amor que seus p...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Eu estava na cozinha, terminando de lavar a louça do almoço com a minha cabeça repleta de pensamentos.
Sou a irmã de um dos gangsters mais perigosos de Atlanta. Desde a adolescência eu sempre fui alertada sobre os perigos que esse mundo trazia, mas, depois da morte do meu pai, eu nem imaginei ficar em um orfanato, por isso, mesmo com tudo oque aconteceu no passado, pedi ao meu irmão para morar com ele. Agora eu estou aqui, nas mãos dos inimigos e sem saber oque será de mim no fim de tudo.
Eu não fazia ideia do que se passava na mente deles, nenhum neles, demônios ou gárgulas. Todos eram um mistério pra mim.
Estava tão inerte em meus pensamentos que nem notei o prato escapar das minhas mãos e cair do chão, se estilhaçando em vários pedaços.
- AH! - gritei de susto, dando um pulo pra trás.
Na mesma hora escutei passos, e em menos de um segundo alguém adentrou na cozinha. Era Daryl.
- O que aconteceu? - questionou, parado no corredor.
Respirei fundo, forçando meus sentidos a cooperarem apesar do susto que levei. Me virei pro gárgula.
- Desculpe, foi sem querer. - disse, me sentindo culpada por ter quebrado a louça. - Eu me distrai e o prato caiu.
O homem ficou quieto, em seguida, me olhou da cabeça aos pés, sem se dar ao trabalho de disfarçar. Não havia maldade, parecia querer ver se tinha algum ferimento em mim.
- Tudo bem. - murmurou após um longo tempo em silencio - Só limpe essa bagunça. - mandou, dando as costas e indo embora.
Mordi os lábios, sentindo o choro se acumular na minha garganta. Peguei a vassoura no canto da cozinha e passei a varrer a sujeira que fiz, ignorando a tristeza que me tomou.
A forma de agir do gárgula não foi surpresa para mim, uma vez que, os seus amigos agiram da mesma forma por dias comigo. Foi difícil no inicio, solitário, mas com o tempo eu me acostumei e eles passaram a ser mais gentis comigo. Mesmo assim, me chateava demais saber que eu teria que passar por isso tudo de novo.
