Desesperada por uma oportunidade profissional sólida, Candice decidiu se reinventar... como babá? Às vezes, nos vemos em papéis que não imaginávamos, mas é nesses momentos que a vida nos reserva as maiores surpresas.
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O tempo estava chuvoso, e a neblina era densa. Olhei ao redor e não a enxerguei. Sentia um frio na espinha e tentava não me amedrontar. A chuva fina caía incessantemente, fazendo com que o chão ficasse escorregadio. O som das gotas batendo nas folhas criava uma melodia constante, enquanto a neblina envolvia tudo como um manto misterioso. A cada passo, minha ansiedade aumentava, mas eu sabia que precisava continuar. Havia algo naquela escuridão que me chamava, um mistério esperando para ser desvendado.
— Joseph, me ajuda, por favor... — continuava procurando pela voz e não conseguia distinguir de onde vinha. — Joseph, por favor, não faça isso... — A voz soava desesperada, reverberando através da névoa densa que nos envolvia. Cada passo em falso parecia levar-me mais longe da origem daquele pedido angustiado. O coração batia acelerado no peito, e a ansiedade me dominava. "Será que estou indo na direção certa?" pensei, enquanto a chuva insistente continuava a cair, misturando-se com minhas lágrimas. As árvores, altas e sombrias, pareciam sussurrar segredos antigos, aumentando ainda mais o meu pavor. gritei, mas o eco da minha voz foi a única resposta que recebi."
Uma imagem clara da Emily apareceu. Ela estava com seu vestido rosa longo, aquele que ela amava tanto. Havia sangue na região do estômago, e seu rosto expressava puro terror. Algo estava terrivelmente errado. Seus olhos encontraram os meus, cheios de medo, e isso me matava por dentro. O contraste entre o delicado vestido rosa e o sangue vermelho fazia a cena parecer ainda mais surreal e aterrorizante. Minha mente corria, tentando encontrar uma explicação, uma solução, mas a única coisa que conseguia sentir era um desespero crescente. Eu precisava ajudá-la, precisava salvá-la, mas me sentia paralisado pelo horror da situação. Emily estendeu a mão trêmula para mim, e eu sabia que não podia hesitar mais. Tinha que agir antes que fosse tarde demais.
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Acordei e olhei para o teto. Mais um pesadelo. O tempo estava quente, muito quente, algo já previsível em Los Angeles. Tirei minha coberta e resolvi tomar um banho. Eu me sentia sujo, como se algo estivesse impregnado na minha alma e nunca pudesse ser limpo. Eu poderia ter ajudado, mas não fiz.
Essa semana foi estressante. Não sei por que achei que seria melhor dar uma pausa nas gravações da nova série para me dedicar à empresa. Porém, acho que precisava de um tempo sozinho. Havia muita especulação sobre minha vida e sobre a morte de Emily. Cada manchete, cada entrevista, parecia trazer de volta todas as memórias dolorosas. O peso da culpa e do arrependimento me consumia. Eu precisava encontrar uma maneira de seguir em frente, mas a sombra do passado pairava sobre mim, tornando difícil encontrar a paz que tanto ansiava. Talvez o tempo sozinho pudesse me ajudar a processar tudo, a encontrar uma nova perspectiva em meio ao caos.
Depois de tomar banho, me arrumei. O treino do Jordan é à tarde, então vou dar uma passadinha pela manhã na empresa.
Saí do quarto e me dirigi à escada, quando ouvi vozes vindas do quarto do Jordan.
