Desesperada por uma oportunidade profissional sólida, Candice decidiu se reinventar... como babá? Às vezes, nos vemos em papéis que não imaginávamos, mas é nesses momentos que a vida nos reserva as maiores surpresas.
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Essa semana estava me deixando de cabeça em pé, hoje seria aniversário da minha esposa se ainda estivesse viva. E isso me abala muito ainda.
Tenho filhos e simplesmente não sei como cuidar, estou conversando com o Ian e estou pensando em deixá-los com a avó. Não quero magoá-los mais.
Ontem fui dormir extremamente tarde, a Pérsia veio me procurar dizendo que precisava de companhia. Por ter perdido o marido está extremamente sensível a tudo, ele era meu amigo e entendo a dor que ela está sentindo.
Estava indo dormir quando ouvi o barulho vindo do quarto da Hope, fui ver o que era e lá estava ela descendo da cama com uma manta na mão, essa manta nunca tinha visto. Mais a surpresa foi vê-la descer da cama, para onde ela estava pretendo ir?
A peguei e ela apontou com o dedo para o corredor que ficava o quarto da Candice. Até a levaria lá, se não fosse 3 horas da madrugada...
Ao acorda, a manhã seguia como costumeira. Saí de casa antes dos meninos irem para escola, para não ter que me despedir e novamente o Jordan perguntar se irei ao seu treino.
Cheguei na empresa um pouco atordoado, assim que entrei dei de cara com a Pérsia.
— Joseph, mais cedo que de costume? que milagre — falou sorrindo e vindo ao meu encontro.
Fui pego de surpresa ao sentir seu abraço, era estranho abraçar alguém. Faz tempo que não abraçava ninguém desde a sua morte.
Logo separei um pouco ríspido e caminhei em direção ao elevador, queria sair o mais rápido possível daquele Hall.
Me encaminhei para minha sala e a secretária ainda não tinha chegado. Mas estava dentro do seu horário, ela não era obrigada a madrugar por que eu queria que assim fosse, ou poderia.
— Joseph, vamos conversar sobre o rendimento do lucro e sobre o percentual dos colaboradores — falou Paul ao entrar e já se sentar na potrona.
— Bom dia para você também Wesley — falei ingonorando sua demanda.
— Bom dia Morgan. Parece mal-humorado. Já sei, a babá te deu um fora! — falou debochando e revirei os olhos.
— Para com isso, a babá é só uma empregada como a Keyla, não temos nada e nem acho ela tão bonita assim. — falei e ele balançou a cabeça negativamente em protesto — E outra, não estou em um bom dia, não me amole.
— Meu querido amigo, hoje temos a renovação de contrato com os acionistas majoritário, você devia está feliz — puta merda. Eu tinha me esquecido — A reunião é às 8h30.
Olhei no meu relógio e era 8h10. Dava tempo de revisar os relatório que a Pheobe me entregou ontem.
Peguei minha maleta para pegar o notebook e os documentos impressos. E puta merda de nouvo, eu deixei tudo em casa, trouxe a maleta vazia.