2️⃣1️⃣

56 6 0
                                    

Este capítulo contém cena hot. Se você não curte, sugiro pular para o próximo.


REALIDADE BATEU NA PORTA

Eu estava há meia hora rondando de um lado para o outro em casa. Tinha acabado de chegar de mais uma sessão de fotos e estava cansado. Decidi que ficar rondando não resolveria nada, então tomei um banho relaxante, liguei o ar-condicionado e me sentei no sofá, pensando em relaxar um pouco depois de uma semana exaustiva de trabalho.

Não demorou nem meia hora para a campainha tocar. Como sempre acontece. Levantei resmungando, imaginando quem estava do outro lado, porém me enganei. Tive uma surpresa bem grande ao não olhar no olho mágico — uma mania ridícula que tenho. E lá estava ele, bem na minha frente, como uma alucinação. Jeon Jungkook, o dono dos meus traumas.

― O que você está fazendo aqui? — perguntei em uma troca de olhares constrangedora e assustada.

― Eu vim falar com você — ele respondeu simplista.

― Não temos nada para falar um com o outro — falei grosso.

― É claro que temos, Jimin — ele falou sério. — Temos muito o que conversar.

Ele adentrou a porta e logo a trancou, puxando e jogando a chave no chão. Ele se aproximou cauteloso. Minha vontade era jogá-lo pela sacada, mas tudo o que fiz foi ficar travado no lugar.

― Vamos conversar, por favor, Jimin. Não quer saber o meu lado da história? Não acha que tenho o direito de contar? Ouve o meu lado e depois decide se vai continuar me odiando — ele falou baixo, se aproximando mais, fazendo meu coração bater numa velocidade assustadora.

― Não chega perto, Jun.

Encontrei minha voz, mas preferia ter ficado calado. Desejei me dar um tiro na hora em que o chamei pelo apelido. Sua feição mudou de séria para triste, e talvez saudosa?

― Oh, Jimin — ele falou baixo e soprado. — Não sabe como senti falta de te ouvir falar meu nome assim.

Era saudade também. Me afastei, tentando tomar distância, mas encontrei o sofá no caminho, me impedindo de continuar. Por estar no meio da sala, o sofá não se encontrava encostado na parede, tinha no mínimo dois metros de distância entre ele e a parede. Jeon se aproximou mais, me prendendo entre ele e a costa do sofá, ao colocar as mãos no encosto do mesmo.

― Jimin — ele aproximou o nariz do meu pescoço. — Você ainda tem o mesmo cheiro de antes.

"Você também, Kook", me permiti pensar ao sentir seu cheiro amadeirado. Ele prensou meu corpo com o seu. Eu já tinha meus olhos fechados e pude sentir sua respiração contra minha pele quando seu nariz roçou no meu. Nossas bocas também se roçaram uma na outra. Nesse momento, eu só queria poder sentí-la contra a minha, como na primeira vez. Eu já não sentia minhas pernas. Como se estivesse lendo meus pensamentos, ele fez conforme eles pediam. Ele selou meus lábios de forma simples, mas como se isso não fosse suficiente — e realmente não era. Ele aprofundou o beijo, pedindo passagem com a língua. Mandei tudo pro foda-se quando a saudade me abraçou e retribuí o beijo.

Me sentei no encosto do sofá e o abracei com minhas pernas, trazendo-o para mais perto de mim. Levei minhas mãos aos seus cabelos e os puxei sem muita força. Ele levou as mãos às minhas coxas, me levantando. Rodeou o sofá e se sentou no mesmo, comigo em seu colo. Separamos nossas bocas por falta de ar, mas não me permiti abrir os olhos. Por instinto, comecei a rebolar no seu colo, precisamente em seu membro. Ouvi-lo gemer fez meu corpo todo arrepiar. Voltei a beijá-lo sem parar meus movimentos.

𝑭𝒊𝒐 𝒗𝒆𝒓𝒎𝒆𝒍𝒉𝒐 𝒅𝒐 𝒅𝒆𝒔𝒕𝒊𝒏𝒐 - 𝒋𝒊𝒌𝒐𝒐𝒌  [⚡]Onde histórias criam vida. Descubra agora