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O NOSSO PARA SEMPRE

― Tóquio? ― Perguntei quando Jungkook me falou o lugar para onde pretendia me levar.

― Sim, é lá onde vamos casar. Tenho um amigo que faz casamentos igualitários, ele se propôs a nos casar. ― Jungkook comentou com o rosto iluminado.

― Você não existe. ― Falei, pulando em seu colo.

― Posso vomitar agora? ― Taehyung brincou, estando sentado no sofá da sala com o controle da TV em mãos, sem realmente assistir a nada.

Quando falei no grupo que Jungkook havia me pedido em casamento, foi um surto só. Agora estamos todos reunidos na minha casa para comemorar. Até meu pai está aqui.

O médico dele me ligou quando eu ainda estava na Coreia. O implante no paciente havia sido um sucesso, ele me mandou um vídeo dele na fisioterapia, andando, apoiado nas barras de ferro. Contei a novidade para meu pai, avisando que não era cem por cento garantido que teria vitória, já que no caso do meu pai, já tinha se passado bastante tempo.

Mas ele aceitou mesmo assim. "O que mais tenho para perder nesta vida? Uma oportunidade dessas é que não é," disse após minha fala. Então, quando Jungkook preparava tudo para voltarmos, eu preparava tudo para o meu pai.

Viemos em um voo particular porque, segundo Jungkook, seria mais cômodo para meu pai.

― Invejoso do caralho. ― Jungkook murmurou.

― Eu escutei, viu, nariz de todos nós. ― Taehyung rebateu, jogando uma almofada em Jungkook.

― Não estava contando um segredo, pode escutar à vontade. ― Ele retrucou, mostrando a língua para Taehyung, que retribuiu. Bem maduro da parte deles.

Revirando os olhos, me deitei no sofá, apoiando minha cabeça no colo de Tae.

― E no fim, é sempre a mim que ele escolhe. ― Taehyung falou, quando eu já achava que a birra tinha acabado.

― Mas foi meu nome que ele geme…

― Jungkook!? ― Gritei, levantando de onde estava.

Poxa vida, meu pai estava na sala também. Ele não ia fazer o que eu estava pensando, ia?

― Qual é, amor, seu pai sabe de nós. ― Ele disse, cruzando os braços.

― Mas não precisa explanar. ― Reclamei, encolhendo-me no sofá. ― Ah! Que constrangedor.

Ele veio em minha direção e sentou-se ao meu lado.

― Transar comigo é constrangedor?

Ele perguntou no meu ouvido.

― Meu pai não precisa saber. ― Falei por entre os dentes.

― Tem certeza que não quer que eu vá junto?

― Você precisa trabalhar, meu filho. Jungkook vai comigo, não se preocupe.

Duas semanas depois que voltamos, o doutor Lee Chang Jik ligou. Ele era o médico que iria cuidar do tratamento do meu pai. Ele marcou um horário e meu pai foi fazer os exames necessários. Eu o havia acompanhado e fiquei muito feliz quando o doutor falou que meu pai estava totalmente pronto para a cirurgia.

𝑭𝒊𝒐 𝒗𝒆𝒓𝒎𝒆𝒍𝒉𝒐 𝒅𝒐 𝒅𝒆𝒔𝒕𝒊𝒏𝒐 - 𝒋𝒊𝒌𝒐𝒐𝒌  [⚡]Onde histórias criam vida. Descubra agora