Lily Bennett e Finnick Odair são conectados por uma corda invisível desde os 14 anos, antes de sequer imaginarem tudo que a capital usaria contra os dois no futuro.
Finnick foi forçado a ir aos jogos quando era apenas uma criança, virando o ganhador...
"I have this dream where I get older but never wiser"
"It's me, hi, I'm the problem it's me"
"At tea time everybody agree"
Lily's pov
Depois de recusar me embebedar pra esquecer da minha atuação situação, eu procurei o meu quarto no trem.
Eu deito na cama e fico olhando o movimento do trem pela janela, é tão rápido que nem dá pra perceber.
Eu fico horas mudando de posição, trocando o som de chuva que tinha em um dispositivo perto da cama, e o sono não vem.
Eu decido ir para o último vagão do trem ver a vista até pegar no sono, eu aperto um botão que faz a porta abrir.
No instante que eu piso no vagão, eu vejo alguém sentando apoiando o rosto nas mãos juntas, eu não consigo ver direito quem é por causa do escuro.
Quando eu dou um passo pra frente a luz automática do trem liga e ilumina o vagão inteiro. Era ele, Finnick. Ele levanta a cabeça quando percebe a luz e me vê na porta, eu ando até ele e ele volta a olhar para a mesa.
- Oi. - eu digo ficando na frente da mesa onde ele estava sentado.
- Oi.
- Posso sentar? - ele acena que sim e eu sento na sua frente.
Ele me olha por um tempo.
- Você não mudou nada, Lily Bennett, só está mais linda.
- Você também não mudou nada, Finnick Odair. Ainda usa as velas de baunilha?
- Sim, sempre...
- Eu fiquei muito mal com o que aconteceu quatro anos atrás, eu fiquei pensando se um dia você vai entender o meu lado.
- Para - eu o corto - tá tudo bem, mas agora eu preciso da sua ajuda, mais do que você precisa da minha compreensão. Sabe, você já ganhou esse negócio uma vez, tem que ter alguma coisa pra ensinar pra mim e para o Ken.
- Tá, mas é melhor você dormir, Lily, eu estou indo, boa noite - Ele acaricia minha bochecha e levanta.
- Boa noite.
Autora's pov
No dia seguinte
Quando Lily na sala do trem, uma grande mesa de café da manhã estava montada, todos estavam lá sentados e só faltava ela
- Bom dia querida!
- Bom dia Corina.
Ela sentou do lado do Ken e analisa a grande mesa de café da manhã, na qual ela nunca tinha nem sonhado em comer a maioria do que tinha lá.
Ela enche um copo com suco de laranja e pega um pedaço de torta.
- Hoje é o grande dia, vão conhecer os alojamentos da capital, vocês vão amar lá, aí amanhã vocês vão conhecer a Astoria e ela vai arrumar vocês para o desfile. Depois vocês vão ser avaliados, esse ponto é muito importante, é o passo principal pra conseguir patrocinadores.
Lily finje estar impressionada, enquanto saboreava a torta. Corina sai da mesa e senta no sofá para retocar sua maquiagem. Deixando só Lily, Ken e Finnick na mesa.
- O que você tem pra nós ensinar? - Ken pergunta pra o Finnick.
- O que quer saber? - Finnick pergunta em um leve tom de deboche.
- Como achar abrigo, como encontrar comida e água, como montar uma fogueira, sei lá.
- Isso é um bom jeito de ser morto.
- A fumaça da fogueira vai chamar atenção - Lily diz enquanto pega mais um pedaço da torta.
Finnick acena que sim, Ken fica levemente irritado e olha pra ele com mais autoridade, cravando uma faca de pão na mesa, entre os dedos dele.
- Escuta aqui, você é o nosso tutor, tem que nos ensinar tudo o que sabe, o que a gente precisa pra vencer.
Finnick olha com deboche de novo e arranca a faca da mesa.
- Se você quer saber mesmo como sobreviver naquele arena? Arrumem patrocinadores, criem uma imagem boa e façam com que gostem de vocês.
Ken fica bravo e sai da mesa, deixando Lily e Finnick sozinhos.
- Você tem mais conselhos? - Lily pergunta genuinamente.
- Você pretende fazer aliados? - Finnick pergunta e ela acena que sim - Você tem que escolher alguem que seja confiável e que tenha habilidades, mas nunca confie no distrito 1 e 2, eles sempre são aliados e se você se aliar a eles, estará em primeiro na lista quando sobrarem. E eles sempre pegam as armas na cornucópia, não vá lá, é uma armadilha pra te atrair até eles
- Ok, não vou.
Finnick segura a mão de Lily e acaricia a sua palma com o dedão.
Eles ficam assim por um tempo, até que a janela do trem começa a mostrar os prédios grandes da capital.
- Parece que chegamos - ele sorri e se levanta.
Todos descem do trem e caminham pela multidão de capitolistas gritando e gravando a entrada de Lily e Ken.
Lily segue o conselho de Finnick e acena para todos, enquanto Ken pisca para as meninas que estavam no local.
Depois de acenarem para os capitolistas, os dois são levados para o centro de tratamento dos tributos.
Depois de todo o tratamento da capital, Lily é apresentada a uma mulher loira e alta. Ela estende a mão.
- Eu sou Astoria Plinth, sua estilista, muito prazer.
- Você vai me deixar bonita?
- Bonita você já é, meu anjo, eu quero te deixar impressionante para essa gente mesquinha.
Lily olha para Astoria desconfiada, mas apertando sua mão.
- Calma, anjo, eu não mordo.
- Parece hipocrisia da sua parte chamar sua gente de mesquinha - diz Lily soltando a mão de Astoria, que ri e chega mais perto.
- Eles não são a "minha gente". Minha família vem do distrito 2, com todo o ouro de lá eles conseguiram pagar a capital para serem aceitos aqui.
- E o que está fazendo aqui?
- Vem comigo - ela puxa Lily para uma sala, onde estava o vestido que Astoria tinha feito.
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Lily fica paralisada admirando o vestido, Astoria ri e acaricia o cabelo dela.
- Vai ficar lindo em você, Lily Work.
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