Amante - Ferlane

Capítulo 31 - Segredos.

Oioi, como estão?

Passando para avisar que falta bem pouquinho para a fic acabar.

E me desculpar por não estar postando capitulos frequentemente.

É só isso mesmo, bjos.

Boa leitura!
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- E se você convidá-lo para jantar sob a desculpa de querer "selar a paz" entre vocês e acabar de uma vez por todas com essa briga sem sentido que ele iniciou? - Vanessa indica para Fernanda.

- Ele não seria tão idiota assim para aceitar. - Ela diz. - Estamos falando do cara que conseguiu bular os meus sistemas. Você acha que ele teria esse descuido?

- Definitivamente não. - Binn responde. - Mas, se a Alane for, talvez ele aceite.

- Nem pensar! - Ela nega. - Não vou envolver a Lane nisso!

- Fernanda! Ela já é bem grandinha para lidar com isso.

- Será que vocês podem parar de falar sobre mim como se eu não estivesse aqui?

Eu peço. Os três me encaram.

- O que eu estou tentando dizer é que, se você der a certeza de que irá junto, talvez ele aceite. Ele é maluco por você. Você já percebeu isso, não é?

- Ele não é maluco por mim. Ele é maluco por poder. Você sabe disso porque vocês dois eram assim na adolescência.

Cruzo meus braços.

- Vocês vão brigar agora? Isso é sério? - Vanessa dispara. - Não sei se vocês três perceberam, mas é exatamente o que ele quer: colocar cada um contra o outro.

- Eu conheço uma delegada que me deve um favor. Se eu provar para ela o que está acontecendo, talvez consigamos alguma coisa. - Fernanda fala. - Nós vamos até o restaurante com um dos seguranças dos meus pais, esperaremos ele confessar e aí será um crime confesso.

- Não é uma péssima ideia, mas como você o fará confessar? - Eu pergunto.

- Minha querida cunhada, nós da família Bande temos habilidades em negociação. - Ironiza. - Fernanda será capaz de fazer isso.

- Eu posso cuidar da Anne se vocês decidirem ir juntas. - Vanessa sugere.

- Faremos isso hoje. Dêem um jeito de conversar com ele e armamos todo esse circo. - Binn diz. - Agora, você e a Alane podem nos dar licença? Eu tenho uma coisa importante para falar com a minha irmã.

- O que aconteceu? - Ela pergunta.

- Coisa de família.

- Podem voltar a trabalhar, meninas. Depois nós conversaremos com calma sobre isso. - Fernanda responde.

Ela vem em minha direção e me beija.

- Depois a gente conversa. - Sussurra para mim.

Ganho outro beijo, agora em minha testa.

Sorrio, com um pouco de receio.

Vanessa e eu saímos da sala.

Eu definitivamente não esperava que tudo acabasse desse jeito.

Quando era pequena, sempre ouvia minha mãe dizer que a vida é uma caixinha de surpresas.

E ela estava certa.

Ao longo de vinte e oito anos, fui surpreendida diversas vezes e aprendi que nada é totalmente previsível, e, que nessas vezes, teria que tirar algo bom das coisas ruins. Mas agora, eu não tenho como tirar algo bom dessa situação. Eu não esperava isso. Por mais previsível que Nizam seja, não imaginava que ele seria capaz de nos dar uma rasteira tão grande. Lidar com surpresas inesperadas no meio do caminho é um pouco assustador, mas também concordo que a vida é cheia de altos e baixos. E hoje, pelo visto, serão apenas baixos.