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- Bom, o que temos que conversar?- Ele dobrou as mangas de sua camisa social até o meio dos braços, tio Thomas ainda está em forma.
- Sabia que eu estava viva- Ele pediu dois copos de whisky ao garçom.
- Sim, sabia.
- E por que não foi atrás?
-Sua memória estava falha, Joseph pediu para não ir atrás de você, para não te colocar em perigo, tanto que não contei para Shuji porque sabia que ele ia atrás de você de um jeito ou de outro.- Os copos chegaram e eu peguei o meu dando um gole.
- E sobre meu pai e a Ophelia? O senhor sabia?
- Sabia, eu ajudava ele com isso.- O olhei indignada.
- Tô vendo que não sei de nada mesmo, será que meu pai era mesmo dono de máfia- Brinquei e ri, Thomas apenas deu um gole em seu copo me olhando sério.
- Ah não.
- Ah sim, ele não era dono de máfia, ele era marido da Dona.- fiquei boquiaberta- A sua mãe era a comandante, ela pode nunca ter mostrado esse seu lado dentro de casa, ela sempre disse que não misturava família e trabalho, Já seu pai sempre passou essa vibe, por isso você deve ter se confundido.
- A minha mãe...
- Inclusive eles se conheceram de uma maneira bem divertida- Ele sorriu lembrando- Eu pedi ajuda ao seu pai em um assalto, em um baile de máscaras, só que pelo jeito sua mãe tinha tido a mesma ideia do assalto.
Flashback on*
Narradora
Enquanto Thomas conversava com o dono da festa tentando ganhar tempo, escutava seu amigo falando do outro lado do comunicador, sobre o quão difícil era abrir o cofre na sala de esculturas, atrás do quadro da Mona Lisa.
- A festa está simplesmente incrível!- Thomas disse em um tom agradável ao velho.
- Porra!- Martin resmungou do outro lado- Vaca.- ele soltou um gemido de dor
- Rela em mim de novo seu puto! Tá achando que só porque é macho tenho medo é?!
Thomas parou ouvindo a nova voz vindo do comunicador, ele olhou para o velho e pediu licença para ir até o toalhete, na verdade ele foi para a sala dos quadros, onde esperou ver o Leroy amarrando a intrusa e pegando o dinheiro do cofre, mas quando chegou lá sua visão foi bem diferente.
Uma mulher alta, de cabelos extremamente pretos, olhos azuis, pele branca com algumas sardas, um olhar marcante, de vestido e salto preto, uma pequena máscara cobrindo apenas os olhos, prensando uma arma contra o saco de seu amigo que quase implorava para continuar com seu órgão genital, a cada por favor ela o pressionava mais, ela levantou a máscara dele que só deixava um olho para fora e o encarou na alma.
- Frouxo.- Ela se afastou e foi até o cofre, Leroy olhou para o amigo suando frio e indignado, Thomas segurava a risada com todas as forças.
O alarme começou a tocar, eles tínham sido descobertos, se olharam e o Leroy sorriu, ele amava uma adrenalina, a mulher abriu uma bolsa e começaram a encher a bolsa, ou eles se ajudavam, ou iriam morrer, fecharam a bolsa e saíram correndo em direção a janela que sobrou sem ser fechada com ferro, quando a proteção de ferro começou a cair sobre a grande janela Thomas já estava do outro lado jogado no chão, olhou para cima e viu Martin empurrando a moça e vindo por cima, ela soltou a bolsa e eles caíram em cima dela, um ótima ideia de amortecer a queda, correram pela floresta rindo.
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déesse française |• Shuji Hanma•|
Fiksi PenggemarTodos ali se perguntavam quem era aquela que derrotou a rainha de Tokyo, ninguém jamais Conseguiu encostar nela, se não fosse pela mesma que brigava de uma maneira extraordinária, era por seus companheiros e irmão Izana, todos tinham medo dele. Entã...