Capítulo 5 ☑️

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Jimin

Por que estou me esforçando tanto? Ela não merece o mínimo de atenção ou preocupação minha. Nem sei por que estou me importando com aquela ingrata, tentando ser legal com ela. Que se foda sozinha. Ela não me interessa. Só ela, a irmã idiota do meu melhor amigo. Fiquei com pena dela chorando por um idiota como o Tae por causa de uma noite sem sentido onde a vi finalmente sem armaduras? Ela só podia estar extremamente bêbada para se permitir ser cuidada pelo menos uma vez na vida! O que eu achei que iria acontecer? Que ela finalmente ia parar de ser uma idiota e começar a agir como um ser humano normal?

— Cara, o que foi aquilo? — Jack pergunta confuso.

Até eu estou tentando entender o que aconteceu aqui. Não posso ficar dando bandeira. Percebo que o Jack está bêbado e já bem alterado quando o levo para seu quarto. Passando pelo quarto da [SN], que raiva. A gente briga tanto...

Crio coragem e vou até o seu quarto. Acabei de pagar língua, falando que não me importava com ela. Sei que ela está passando por um momento difícil. Entendo que o Tae foi o primeiro namorado dela; eles namoraram por um ano. É normal ela estar sempre agressiva como um leão, especialmente depois de descobrir que ele a traía com a melhor amiga. Mesmo assim, decidi ir até lá para ver se consigo ajudá-la de alguma forma.

— Penso um pouco e tomo coragem, bato na porta e abro quando ela responde para entrar. Fecho a porta atrás de mim.

— Veio jogar migalhas em mim, já que eu vivo disso? — Ela está com os olhos vermelhos de tanto chorar, e é horrível vê-la assim afundada.

— Desculpa, não queria falar aquilo. Sei que terminar o namoro não é fácil para você.

— Você sabe. — Ela me interrompe.

— Você me falou ontem que estava...

— A gente transou? — Ela pergunta confusa.

— Não, você tentou, mas não aconteceu.

— beijei você?

— Várias vezes, na verdade. Ainda pediu para fazer papai e mamãe. Começo a rir.

— Só bêbada para mim fazer isso, você nem faz meu tipo.

— Mas parecia que fazia seu tipo quando você apertou minhas bolas. Falo sentado na cama de frente para ela.

— Não sabia que cafajestes mulherengos tinham algum limite.

Eu sei que não faço seu tipo, claro que você não olharia pra mim com segundas intenções. Eu sou a irmã do seu amigo, você deve me ver da mesma forma como sua irmã, e também chego nem aos pés das mulheres que você pega. — Ela fala com tristeza.

— Vou te dizer uma coisa: eu não quero nunca mais te ver falando que não é bonita ou duvidando como você é linda, sexy e gostosa pra caralho. — Ela me olha totalmente perdida e irritada. — Sabe por que eu saio com todas aquelas mulheres? Porque eu nunca consegui encontrar uma mulher que tivesse as mesmas curvas que as suas, que fosse tão gostosa quanto você. Você tem razão, você não tem nada a ver com elas. — Eu me aproximo dela, ela fica parada, totalmente congelada, observando seus olhos presos nos meus. — Você é perfeita. Eu me controlei pra caralho pra não te comer ontem.

Me aproximo sentindo sua respiração pesada no meu rosto, ela simplesmente congelada ainda mais, prestando atenção nas minhas palavras. — Eu não te vejo como minha irmã, nunca te vi assim. Eu só implicava com você e falava coisas idiotas porque adoro ver você toda brava e com essa língua afiada pra cima de mim. — Ela franze a testa e fica toda vermelha.

— Docinho, se for pra mim transar com você, eu prefiro que esteja bem acordada para te mostrar que meu pau não é pequeno, como você fala.

Me aproximo acariciando seu rosto.

— Docinho, eu só não te fodi ainda porque você merece um homem melhor. E seu irmão me mataria se soubesse que eu te olho dessa forma — sussurro em seu ouvido. Desço o polegar devagar, passando pelo maxilar, pescoço e clavícula. — Toda vez que você usa esses malditos pijamas, eu fico maluco... — Desço, acariciando seu seio e deslizo devagar até o bico, parando e fazendo movimentos circulares bem devagar.

Aproximo meu rosto e deposito um beijo leve em sua bochecha. Minha outra mão vai para suas costas e desce lentamente, sinto seu corpo arrepiar involuntariamente. Coloco minha mão em sua cintura, passando por dentro da sua coxa, fazendo-a gemer.

— Você me excita pra caralho, não tem ideia do que faz com meu corpo — continuo com a boca em seu ouvido e minha mão continua subindo.

Ela estava sem calcinha, e o fino tecido do short já estava encharcado. Eu tinha conseguido excitá-la com tão pouco. E assim que minha mão chega...

O amigo proibido Onde histórias criam vida. Descubra agora