Capítulo 30

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Dallas / sn

Depois do susto, e depois do Jimin me tranquilizar, eu optei por continuar na festa. Assim que saímos do banheiro, as garotas se aproximaram para me abraçar.

— Você está bem? Desculpa, a gente não deveria ter te deixado sozinha com aquele idiota — Dalila falou e eu dei um leve sorriso.

— Está tudo bem, prometo — falei, e Jimin beijou minha bochecha antes de sair.

— Não saia da minha vista — ele avisou preocupado, e eu concordei.

As garotas estavam sendo um amor, e não só eu, como elas também. A hora passou rápido, apesar de a festa estar bem caída e desanimada.

O DJ mudou completamente a playlist e começou a agitar mais a festa. O salão ficou mais escuro, e a maioria passou a tirar a máscara. Jimin foi uma dessas pessoas, e eu também fiz o mesmo. As garotas me acompanharam e assim pude ver melhor o quão lindas elas eram. Começamos a dançar; aos poucos, a bebida estava tomando conta da mente e apenas deixamos a música nos levar.

Até que eu olhei para onde Jimin estava e vi a idiota amiga da prima dele com um vestido curto. Ela se jogava para cima de Jimin e parecia convidá-lo para dançar, mas ele a rejeitava. Aos poucos, ele parecia perder a paciência com ela, e antes que se estressasse, eu me aproximei.

— Algum problema? — perguntei para ela, olhando fixamente. A garota me olhou de cima a baixo.

— Eu estou falando com o Jimin — ela respondeu seca.

— Por que não fala comigo? — perguntei arqueando uma sobrancelha, e ela bufou.

— Quem você pensa que é? — ela perguntou, ficando irritada.

— Eu não penso, eu sou a namorada do homem com quem você está se jogando desesperadamente — falei irritada, e Jimin segurou minha cintura.

— Amor, calma... Deixa isso pra lá — ele disse, me puxando um pouco para trás.

— Quem você chamou de desesperada? — ela perguntou quase gritando.

— Tem outra aqui? Porque eu só estou vendo você. É melhor abaixar seu tom de voz e falar direito porque você não está na rua. Se não sabe manter a elegância e a educação, pode se retirar — falei, e ela tentou vir para cima de mim, mas as amigas dela a seguraram.

— Sai daqui, pelo amor de Deus... Você quer mesmo estragar a festa? Não aguenta não ser o centro das atenções por cinco minutos? — Jimin falou irritado, e ela saiu batendo o pé.

Com a saída dela, eu suspirei aliviada e me virei para Jimin, que ainda estava com uma expressão preocupada.

— Desculpa, não queria causar uma cena — falei, segurando sua mão.

— Não se preocupe, você fez o que tinha que fazer. Ela estava passando dos limites — ele respondeu, apertando minha mão e sorrindo levemente.

Não vamos sobreviver até segunda — aviso a ele, e ele ri um pouco nervoso.

— Aparentemente não — ele concorda, me dando um drink. — Amanhã saímos daqui e vamos para outro lugar, prometo — ele diz e beija minha bochecha.

Saio e volto a dançar com as garotas. Ficamos assim por algumas horas, até eu notar que estou bêbada.

— Garotas, eu preciso ir para a cama — aviso, e elas dão risada.

— O que foi? — pergunto sem entender.

— Da forma que o Jimin está te olhando, descansar você não vai mesmo, meu amor — Gabi debocha, e eu olho para trás.

O amigo proibido Donde viven las historias. Descúbrelo ahora