Jimin
Deixo Docinho com as meninas e vou atrás do meu primo. Só de lembrar do que ele estava tentando fazer, a raiva volta a me consumir. Encontro-o lá fora, afastado da festa. Sem pensar duas vezes, dou um soco na cara dele, fazendo-o cambalear para trás.
— Você está maluco, Jimin? — ele grita, segurando o rosto.
— Você passou dos limites, cara. Como se atreve a tocar nela? — retruco, avançando mais um passo.
— Eu já disse que foi um mal-entendido! Eu não queria causar problemas! — ele tenta se defender, mas minha raiva ainda não diminuiu.
— Isso não importa. Não vou permitir que ninguém a trate assim — digo, cerrando os punhos. — Se eu te ver perto dela novamente, vai se arrepender.
Meu primo me encara, o medo e a raiva misturados em seu olhar. Finalmente, ele abaixa a cabeça e dá alguns passos para trás, sinalizando que entendeu o recado.
— Tudo bem, Jimin. Eu fico longe dela. Não queria causar essa confusão — ele murmura, ainda segurando o rosto onde o soco acertou.
— É bom mesmo. E espero que tenha aprendido a lição — digo, virando-me e voltando para dentro.
Quando olho novamente, vejo Docinho me encarando. Ela está visivelmente brava e, sem dizer uma palavra, se vira e vai em direção ao banheiro, batendo a porta com força. Sigo atrás dela, sentindo uma mistura de raiva e frustração por ela estar chateada comigo por tê-la defendido.
— Por que você está brava? — pergunto, minha voz carregada de incredulidade.
— Jimin, você saiu de repente e agora está com a mão machucada! — ela responde, os olhos cheios de preocupação e raiva ao mesmo tempo.
— Eu só fui resolver o problema. Ele não vai mais incomodar você — digo, tentando manter a calma.
— Mas resolver o problema com violência? Isso não ajuda em nada! — ela retruca, cruzando os braços.
— Ele mereceu, Docinho. Ele tentou te agarrar! Eu não podia deixar isso passar — explico, sentindo minha raiva retornar.
— Eu sei que ele estava errado, mas você poderia ter lidado de outra maneira — ela diz, a raiva diminuindo um pouco, mas ainda presente em sua voz.
Suspiro, passando a mão pelos cabelos. Entendo a preocupação dela, mas ainda estou tomado pela raiva do que aconteceu.
— Eu não quero te ver machucado, Jimin. Nem física, nem emocionalmente — ela continua, se aproximando e segurando minha mão.
— Desculpa, eu não queria causar tudo isso — ela diz, segurando o choro.
— Isso não é culpa sua, amor... — falo e beijo sua testa. — Vem aqui — chamo, trancando a porta. Ela tira a máscara, faço o mesmo e noto que ela ainda está bem assustada, talvez pelo o que ia acontecer com ela.
— Hey... Vem aqui — a puxo para um beijo calmo, fazendo ela ir relaxando mais. — Você tá bem? — pergunto, preocupado.
— Sim — ela responde e volta a pôr a máscara.
— Podemos ir para o quarto se quiser, não precisamos voltar para a festa — falo, pegando-a pela cintura e colocando-a sentada na pia. Ela amarra a máscara de volta no meu rosto.
— Eu estou bem, quero continuar aqui — ela diz, e eu percebo que está melhor.
— Então me dá um beijo... — peço, e ela me dá um rápido. — Só isso? Ah não, se for só isso nós vamos para o quarto dormir — reclamo, indignado, e ela ri com a brincadeira, me beijando outra vez, agora mais demorado.
— É, eu posso aceitar isso, mas... Vem aqui, eu prefiro assim! — a puxo para a ponta da pia e levo minhas mãos para seu rosto e cabelo, enfiando meus dedos pelos seus fios escuros e puxando levemente. Passo a ponta do meu nariz no dela e a beijo com desejo, invadindo sua boca com a língua, intensificando ainda mais as coisas. Beijar ela me causa um arrepio pelo corpo e começo a ficar excitado apenas com o beijo.
— Hmmm... Amor, se não parar agora eu... — ela continua o beijo sem querer saber o que eu ia dizer. Meu pau começa a ficar duro e eu puxo Docinho para mais perto, fico entre suas pernas e faço ela sentir o quão excitado estou.
— Docinho... — murmuro em sua boca e ela pausa para respirar. — É sério, vamos acabar fodendo aqui.
—Você não consegue me beijar sem que queira me foder senhor jimin? - Ela pergunta e eu mordo meu lábio.
A garota sabe como me provocar, ela sabe bem como me provocar.
-- Você decide, voltamos para a festa, ou eu subo esse vestido agora e te fodo aqui - Falo baixo e ela se arrepia.— Então faz — ela diz, levantando o vestido e passando as pernas por minha cintura, me puxando contra ela.
Sinto a pressão de seu corpo contra o meu, e meu desejo por ela se intensifica. Com um movimento rápido, puxo seu vestido para cima, expondo sua calcinha vermelha e seus quadris. Ela morde o lábio, seus olhos ardendo de desejo.
— Você é incrível — sussurro, abaixando a cabeça para beijar seu pescoço, descendo pelas suas clavículas. Suas mãos deslizam pelo meu peito, desabotoando minha camisa.
— Jimin... — ela murmura, sua voz carregada de necessidade.
Empurro a calcinha para o lado e, com um movimento rápido, a penetro. Ela solta um gemido baixo, suas unhas cravando em meus ombros. Nossos corpos se movem juntos, a intensidade do nosso desejo preenchendo o pequeno banheiro.
Cada movimento é cheio de urgência e paixão, como se precisássemos um do outro para respirar. As sensações são tão intensas que é difícil distinguir onde um de nós termina e o outro começa.
Finalmente, com um último gemido, alcançamos o clímax juntos, nossos corpos tremendo de prazer. Ficamos assim, nossos corpos entrelaçados, tentando recuperar o fôlego.
nos recompondo, ajustando nossas roupas.
— Pronta para voltar para a festa? — pergunto, sorrindo.
— Pronta — ela responde, sorrindo de volta.
Saímos do banheiro de mãos dadas, prontos para aproveitar o resto da noite juntos.