Capítulo 3 ☑️

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Jimin

Me viro na cama pensando nela. Que droga, por que ela tinha que ser logo a irmã do meu melhor amigo? Não posso tocá-la nem me atrever a encostar um dedo nela, muito menos pensar em algo mais. Ela apertado meu pau, meu corpo estremece tudo. Ela uma zona proibida. Mesmo assim, não paro de pensar no beijo dela, acendendo cada parte do meu corpo, e em colocar a roupa naquele corpo nu.

A lembrança do toque dos seus lábios ainda me persegue. Sinto uma mistura de frustração e desejo que não posso satisfazer. Tento afastar esses pensamentos, mas eles voltam com mais força. É uma tortura constante. Deito na cama, mas a imagem dela não sai da minha cabeça.

Por que estou me sentindo assim? Ela é apenas a irmã mais nova do meu melhor amigo, alguém que eu deveria proteger, não desejar. Eu sei que não posso fazer nada, mas meu corpo parece ter sua própria mente.

O relógio marca duas da manhã e sei que não vou conseguir dormir. Levanto-me e vou até a cozinha, buscando alguma distração. Pego um copo d'água e tento me acalmar, mas a imagem dela continua presente. O jeito que ela se encaixou em meus braços, sua vulnerabilidade, sua beleza... tudo está gravado na minha mente.

Volto para o quarto de hóspedes e me jogo na cama, determinado a dormir. Fecho os olhos e respiro fundo, tentando afastar esses pensamentos. Ela está dormindo no quarto ao lado, vulnerável e inocente, e eu preciso respeitar isso.

Mas, mesmo sabendo disso, o desejo é avassalador. É uma batalha constante entre o que sei que é certo e o que meu corpo quer. Tento me convencer de que isso é apenas uma fase, que vai passar, mas a cada momento que penso nela, sinto que estou perdendo essa luta.

Eventualmente, o cansaço vence e eu finalmente adormeço, mas os sonhos são invadidos por ela, tornando a noite ainda mais inquieta.

Acordo por volta das 9:00 da manhã com Jack me balançando. Levanto da cama e vou escovar os dentes. Logo depois, saio do quarto e vou até a cozinha para comer alguma coisa. No corredor, encontro com Sn.

—Acordou, Bela Adormecida?" falo, e ela faz uma careta.

—Você deu trabalho ontem, hein, feinha," provoco, e ela me olha confusa, sem se lembrar de nada. Não sei se o fato de ela ter esquecido tudo sobre ontem é bom ou ruim, mas com o passar das horas, começo a achar que é bom, porque com toda certeza as coisas iriam começar a ficar estranhas entre a gente.

—O quê? Você cuidou de mim ontem?" ela pergunta, confusa.

—Com certeza, você chegou mais bêbada mais que uns dez pinguços juntos," pisco para ela, provocando-a. Ela pode ter esquecido, mas eu não. Não vou perder a chance de provocá-la ainda mais, lembrando que ela parecia um gatinho assustado e manhoso ontem. Só que eu preciso tomar cuidado. Eu sei que essa gatinha tem garras e língua afiada, e se eu passar dos limites, ela voa no meu pescoço.

—O quê?" ela pergunta, ainda confusa, e eu volto a andar em direção à cozinha.

—Jimin, ontem eu escutei uns barulhos. O que diabos estava acontecendo de madrugada?" Jack pergunta, confuso, e Sn me olha com a mesma curiosidade que ele. Só que eu não podia contar a verdade para nenhum dos dois. Dallas  não iria saber lidar com o fato de ter desabafado sobre o Tae, chorando igual bebê no meu colo, se perguntando se é feia e me beijando na boca e me chamando para, fazer papai e mamãe. Acho que ela se enforcaria de vergonha por tudo, pela audácia de tudo que falou , já que é evidente que ela me odeia. Ela não iria saber lidar com o restante das coisas que aconteceram ontem, como ela no meu colo semi-nua enquanto eu a dava banho, e depois ficando completamente nua na minha frente. Se ela não iria conseguir lidar com isso, imagina o Jack. Ele iria me expulsar da sua casa na mesma hora, ou iria me matar.

—Nada, só a Dallas que chegou bêbada e fazendo barulho. Eu só a ajudei a subir as escadas enquanto ela gritava que me odiava, minto na cara dura, pegando a torrada do prato da Sn.

—Deixa minha comida em paz! ela briga comigo. Observo seu prato e noto que ela só come uma torrada e bebe um copo de suco. Normalmente, ela come muito. Será que está muito triste pelo término com o Tae? Engulo em seco, lembrando dela chorando e se achando feia. Percebo que isso é culpa minha, sempre irritando-a e chamando-a de feia. Como posso pedir desculpas sem que ela desconfie que toquei no assunto?

Assim que Jack termina de comer, ele sai para trabalhar, nos deixando sozinhos. Jack nunca se preocupou comigo e a Dallas . Nunca demonstrei interesse nela. Por pegar uma variedade de mulheres, na cabeça do Jack, a Sn não faz meu tipo. Ele não se preocupa. Eu levanto e começo a preparar um café mais reforçado para ela. Eu sei que Sn come muito, mas o término com o Tae está deixando-a sem apetite. O cheiro exala pela cozinha e escuto a barriga dela roncar, mas ela não pede nem pega mais nada para comer.

Assim que termino de cozinhar, vejo que ela continua mordendo aquela pequena torrada seca. Pego seu prato, coloco o que preparei e entrego para ela. Logo depois, pego seu copo e troco por um de café com leite e a entrego.

—Você precisa comer. Só encheu a cara ontem e não comeu nada," falo, servindo café para mim também.

—Eu... eu falei alguma coisa para você ontem? ela pergunta, constrangida, e eu finjo desinteresse no assunto.

—Tipo o quê? Você só dormiu e roncou como um trator. Nunca imaginei que uma menina tão pequena roncasse tanto," digo, rindo, tentando aliviar a tensão.

Por mais que eu queira esquecer, não sai da minha mente a visão do seu corpo nu.

Ela me olha com uma mistura de alívio e desconfiança, mas decide não insistir no assunto. Enquanto come, noto que sua expressão vai suavizando aos poucos. Talvez o café da manhã mais reforçado ajudou a levantar seu ânimo.

Depois que terminamos de comer, eu lavo a louça enquanto ela fica sentada à mesa, mexendo no celular. O silêncio entre nós é confortável, e sinto que, pelo menos por enquanto, as coisas estão voltando ao normal. Mesmo assim, a lembrança da noite passada ainda está presente.

Ela, nessa roupa, não está ajudando. Ainda está com a camiseta branca que vesti nela. Fico tomando meu café enquanto espero a hora de ir para o trabalho. Ela se levanta, pegando um biscoito que está perto de mim, e a camiseta levanta junto, mostrando que está só de calcinha.

Merda, meu Pau pulsou dentro da calça, tenho que ficar longe dela antes que faça alguma besteira.

Ela se aproxima mais uma vez, com um sorriso travesso no rosto, e eu sinto meu coração acelerar. Tento me concentrar no café, mas é impossível ignorar a presença dela tão perto.

— Você vai ficar bem, pé de cana? — pergunto, parecendo não me importar com ela.

Ela dá um sorriso provocante.

— Vou ficar. Só preciso de um banho quente e talvez mais um pouco de café... ou de você.

Reviro os olhos, tentando ignorar a provocação. Será que ela acha que transamos e agora quer me provocar?

— Certo, eu vou indo. Só tenta vestir mais que uma camiseta antes de sair por aí, ok?

Ela ri e dá um passo mais perto, pegando outro biscoito. Dessa vez, seus seios encostam no meu braço.

Suspiro, tentando me concentrar no café.

Ela morde o biscoito lentamente, olhando diretamente para mim.

— Relaxa, pai. Eu sei me cuidar.
Saio, sentindo o olhar dela em mim. Preciso ser mais forte, ou isso vai acabar mal para mim.

O amigo proibido Dove le storie prendono vita. Scoprilo ora