Capítulo 31

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Jimin

No dia seguinte, fomos para um hotel que ficava um pouco longe da minha família. Eu havia planejado um passeio por Londres, visitando alguns pontos turísticos. Queria mostrar para Docinho os lugares que eu adorava ir quando criança, sei que ela vai se divertir. No final da tarde, voltaríamos para o hotel, e eu queria levá-la para um encontro, já que nunca a convidei para um antes.

Seria um encontro romântico, em um restaurante com comida caseira. Quero que ela se divirta, não que tente ser perfeita como nos últimos dias, quero que ela relaxe e tire toda a tensão e pressão que está carregando.

— Docinho, você vai acabar caindo daí — falo, observando-a subir em um muro.

Ela estava brincando de escalar coisas, parecia divertido, mas eu preferia ficar embaixo e cuidar para que ela não caísse.

— Não vou não! — ela responde, se equilibrando.

Estávamos em um parque, que era simplesmente enorme. Ela tropeça e, assim que vai cair, eu a pego no colo.

— Eu avisei — falo preocupado, e ela ri.

— Mas eu não caí! Você me segurou! — ela diz, e eu a solto no gramado, fazendo-a bater a bunda no chão.

Ela grita e levanta para me bater. Saio correndo e ela vem atrás de mim. Sei que ela não vai me alcançar, apesar do corpo perfeito dela, eu sei o quão sedentária ela é. Logo, ela está sem fôlego, e eu dou risada.

— Não é justo! — ela tenta falar, sentando no chão exausta.

— Vem, eu carrego você! — ela sobe em minhas costas e eu a carrego até um banco.

Assim que chegamos, ela avista um carrinho de sorvete. Ela não pede, mas continua olhando como uma criança. Caminho até o carrinho e peço dois sorvetes.

— Obrigada — ela agradece, pegando animada e começando a comer.

Estava tudo indo perfeitamente bem, ela estava me conhecendo melhor, mas eu queria saber mais sobre ela, aquela parte que ela tanto esconde de todos.

— Docinho, me conta mais sobre você. Sobre o que gosta de fazer, seus sonhos... — pergunto, enquanto saboreamos os sorvetes.

Ela olha para mim, pensativa, e começa a falar, revelando partes de sua vida que eu ainda não conhecia. Cada palavra sua me faz amá-la ainda mais, e percebo que nosso relacionamento está ficando cada vez mais forte e profundo.

— E a fotografia? Eu sei que você gosta de tirar fotos. Como isso começou? — perguntei, interessado em mais um aspecto da vida dela.

— Ah, sim! Eu comecei a fotografar ainda na adolescência. Sempre gostei de capturar momentos e paisagens. Acho que a fotografia é uma forma de eternizar memórias e emoções — ela explicou com entusiasmo.

— Você tem algum tipo de fotografia que prefere? — perguntei, querendo saber mais sobre essa paixão dela.

— Gosto muito de fotografar a natureza e pessoas. Adoro captar expressões e momentos espontâneos. Acho que há uma beleza única nisso — ela disse, os olhos brilhando de entusiasmo.

O resto da tarde passou rapidamente enquanto continuávamos a conversar, rindo e compartilhando histórias. Sentia que, com cada palavra e cada momento compartilhado, estávamos construindo algo realmente especial.

Depois de nosso passeio, voltamos ao hotel, e eu sabia que a noite ainda guardava uma surpresa. Nosso encontro romântico estava apenas começando, e eu queria fazer cada momento valer a pena para a mulher que estava ao meu lado.

Docinho estava tão relaxada e feliz, e eu queria tornar essa noite ainda mais especial.

— Docinho — chamei suavemente, virando-a para mim. Ela me olhou com curiosidade.

— O que foi? — ela perguntou, notando a minha expressão séria.

Respirei fundo, tomando coragem para o próximo passo. Tirei uma pequena caixa de veludo do bolso e a abri, revelando uma aliança delicada e brilhante.

— Eu sei que a gente tem passado por muita coisa juntos, e cada dia que passa, eu sinto que não posso viver sem você. Você é a pessoa mais incrível que já conheci, e quero passar o resto da minha vida ao seu lado. Quer namorar comigo? — perguntei, meu coração batendo rápido enquanto esperava sua resposta.

Ela ficou surpresa, seus olhos se enchendo de lágrimas de alegria.

— Jimin... — ela murmurou, tocando a aliança com delicadeza.

— Então, o que me diz? — perguntei, com um sorriso esperançoso.

Ela assentiu, um sorriso enorme iluminando seu rosto.

— Sim, Jimin. Eu quero namorar com você — ela respondeu, e eu coloquei a aliança em seu dedo.

A abracei com força, sentindo uma onda de felicidade inundar meu coração. Docinho beijou meus lábios com ternura, e o mundo ao nosso redor parecia desaparecer.

— Eu te amo tanto — sussurrei entre os beijos, segurando-a ainda mais perto.

— Eu também te amo, Jimin. Muito — ela respondeu, as lágrimas de felicidade ainda brilhando em seus olhos.

O amigo proibido Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin