Capítulo 39

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Jimin

Eu não sei o que estava acontecendo, mas isso já estava me deixando com muito ciúmes e com muita raiva. O que meu docinho tem com aquele homem? E saber que diabos de relação ela tem com ele. Mas, ao mesmo tempo, eu sinto que não posso sufocá-la. Isso é sufocante.

O que mais estava me irritando era o fato de ela estar se fazendo de sonsa, como se não estivesse vendo o que está acontecendo. Eu estou quase indo embora, só que não quero deixá-la sozinha com ele, muito menos com ele dormindo aqui. Eu sei que não vou descansar se deixá-la sozinha com esse cara.

Não é que eu não confie nela, eu só... Não sei explicar. Sei que a docinho jamais faria isso comigo, ela não é assim, mas existe um medo dentro de mim, como se a qualquer momento ela fosse ver que eu não valho a pena e desistisse de mim.

O que está acontecendo comigo? Desde quando sou tão inseguro?

Saio do quarto e vou atrás dela, não quero que as coisas fiquem assim, e não quero me sentir dessa forma. Homem da minha idade dando piti de ciúmes.

— Hey! — Paro ela no corredor e ela me olha curiosa.

— Conversa comigo... — Peço e ela me olha... com pena?

— O que, amorzinho? — Ela resmunga.

— O que você tem com ele? Essa palhaçada está me incomodando? — Falo sem nem pensar muito.

Ela vira para mim com os braços cruzados.

— O que tá incomodando, meu amorzinho?

Devo ser sincero? Se eu falar tudo que estou pensando dela com aquele cara, pode gerar uma briga. Eu não quero perder a minha docinho.

— Você agindo como se não visse a forma que ele está te tratando ou te olhando. — Decido falar e ela sorri de canto, como se gostasse da resposta.
— Droga, odeio ver ele fazendo isso, te tocando ou falando com você, te dando presentinho. Estou louco para socar a cara dele, mas o que mais está me deixando puto é você deixar tudo isso acontecer, principalmente na minha frente. — Jogo tudo na mesa, sem medo do que ela vai pensar ou falar.

— Então por que você faz a mesma coisa comigo? — Ela pergunta e eu me assusto.

—O que? Do que ela está falando?

— As mulheres podem se esfregar em você, e você ignora, deixa acontecer. Elas insinuam que transaram com você, às vezes insinuam que querem, não só isso, se jogam totalmente para cima de você, mostrando exatamente o que elas querem. Você deixa acontecer, ignora, até mesmo na minha frente. Se você não gosta do que está acontecendo, é exatamente assim que me sinto em relação a você, Jimin, quando finge de sonso. Me explica por que faz isso comigo? — Ela pergunta novamente, e eu finalmente entendo tudo.

— Desculpa... Eu faço tudo errado. Já não sei mais quantas vezes pedi desculpas para ela.

— Me desculpa também, foi errado provocar uma confusão desnecessária e no momento errado. Mas eu não conseguia falar com você, eu precisava que você sentisse exatamente o que eu sinto todas as vezes. — Ela diz, e eu passo minhas mãos pelo cabelo.

Eu estava irritado com ela, mas não tenho moral nenhuma para reclamar sobre qualquer coisa. Ela tinha razão.

— Não queria que se sentisse assim. — Falo e dou um passo para trás. — É melhor eu ir para casa... — Digo, e quando vou passar por ela, ela segura minha mão.

— Não vá. Eu queria te dar uma lição. Se nós dois queremos fazer esse relacionamento funcionar, Jimin, precisamos ter diálogo. Isso que aconteceu só foi para você sentir um pouquinho de como me sinto quando você finge não ver quando uma mulher está se jogando para você. Eu só quero que você entenda, mas não quero que vá embora. Só queria que você visse o meu lado. — Respiro fundo e penso um pouco.

O amigo proibido Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang