𝖤𝗇𝗍𝗋𝖾 𝖣𝗈𝗂𝗌 𝖬𝗎𝗇𝖽𝗈𝗌 - 𝖣𝖺𝗁𝗆𝗈

10.

Boa leitura! 📖
𝓓ahyun 𝓟oint 𝓞 f𝓥iew ( 🐻‍❄️ . . . )

Não sei se Jesus resolveu tirar um dia focado em deixar meu dia feliz, mas, hoje eu estou tão alegre.

Tudo bem que voltar para minha casa tem os prós e os contras.

Porém, agora eu vou estar dormindo na minha própria cama e não em um pedaço de algodão com um lençol de redinhas pra me distrair.

Irei ver meu amigos, minha mãe e meu irmão. Eu estou tão ansiosa.

Não via a hora de sair da casa da minha tia. Mas nunca foi por causa da minha prima, pelo contrário, Siwoo é uma mulher com um coração totalmente amargurado, na cabeça dela só existe dinheiro e mais dinheiro.

Nem atenção para a própria filha dela tem tempo.

Mas, estou tão feliz. Vou voltar a ir para a igreja e ver todos os irmãos que eu não via faz um tempo.

Vou também fazer questão de ir para a escola todos os dias, para ver minhas amigas e ela.

Vocês sabem quem é, não preciso dar nomes. Ela recentemente postou uma foto, o cabelo dela parece estar maior e nela ela está sorrindo. Ah, o sorriso dela é a coisa mais linda.

— Dahyun, daqui a pouco seus pais chegam, posso ficar com você?

— Pode sim — Dou um largo sorriso convidando ela para entrar.

A verdade é que eu descobri que meus pais estavam brigados, espero que quando eu voltar para casa tudo se resolva.

Mas, tudo começou tão de repente.

O estranho era que a uns meses atrás eu estava indo para a igreja, do nada eu apareço em uma festa totalmente fora do meu mundo, faço uma festa e beijo uma garota, brigo com o meu pai e venho para casa da minha tia.

Isso seria digno a uma história maravilhosa.

— Você vai voltar pra me visitar né?

Olho para a menina que tem uma expressão triste no rosto.

— Não. Acho que está na hora de você ir me visitar. — Fecho a minha mala colocando ela no canto da porta.

— Minha mãe não deixaria, meu pai nem para em casa, então, não teria como. Dahyun — Ela abaixa a cabeça.

— Vai ter como sim, meu amor. Daqui a 4 meses temos as férias de final de ano. Você pode ir lá pra casa, passar um tempinho. — Falo simplista para ela.

— Tá bom, eu vou ver com a minha mãe.

Alguém bate na porta.

— Seus pais chegaram, desça e venha se despedir da sua tia — A voz de uma das mulheres que trabalham lá fala através da porta.

— Vamos descer — Digo extasiada pegando minhas malas com um pouco de dificuldade.

Cada degrau da escada é uma pulsada diferente no meu coração.