𝖤𝗇𝗍𝗋𝖾 𝖣𝗈𝗂𝗌 𝖬𝗎𝗇𝖽𝗈𝗌 - 𝖣𝖺𝗁𝗆𝗈

7.

Boa leitura 📖 !
Dahyun point of view 📍

Sabe aqueles momentos que a gente está fazendo algo perigoso e temos a total consciência que tudo isso irá dar errado ou teremos uma grave punição? Então, eu senti isso quando estava beijando a Momo.

O sentimento de beijar ela é como se tudo em volta sumisse e só estivesse nós duas em um mundo totalmente diferente.

Tive esse sentimento até Jihyo nos pegar dentro do banheiro aos beijos.

Agora estamos nós 3 dentro do banheiro, e eu estou tentando explicar tudo o que aconteceu.

— Não foi nada disso, tá bom? Estávamos fazendo outras coisas ! — Limpo a minha boca tentando convencer a menina à minha frente.

— Sério? Você vai tentar mentir pra mim? Logo você está pegando essa canalha aí, Dahy? — Ela arruma meus cabelos.

— Ei, eu já disse que não sou canalha — Momo vira bruscamente da pia — Eu já falei um milhão de vezes, porra!

— Se você não é canalha, eu sou a Juliana Paes, meu amor! — Ela termina de ajeitar meus cabelos — Fica tranquila, viu? Seu segredo está bem guardado comigo.

Sinto automaticamente um alívio gigante escutando essas palavras, é tão bom saber que ela não vai sair espalhando para todo mundo.

— Sério? Muito obrigada, Hyo! — Abraço ela e logo vou em direção à porta do banheiro, um aniversário não pode ser um aniversário sem a aniversariante não é?

— Porém, tem uma condição. — Ela se escora na pia.

— Não tem porra de condição nenhuma, você não vai abrir essa boca de sacola — Momo diz furiosamente.

Será que eu beijo mal? Ou será que ela está furiosa pela Hyo ter nos pegado nesse momento?

— Eu ainda nem disse. 7mil wons aqui na minha mãozinha até segunda - feira. Ou senão, eu penso um pouquinho e conto para a Giselle — Ela diz com um sorriso convencido no rosto.

Merda, deveria não ter acreditado muito nessa conversinha dela.

Nessa situação eu apenas me lembro quando tínhamos 8 anos de idade e eu sem querer quebrei a boneca favorita da irmã dela e ela me fez dar todos os dias 3mil wons pra ela até o mês acabar, e ela dava a desculpa que era para comprar uma boneca nova para a irmã dela.

Porém, ela gastava todos os dias o dinheiro em balinhas de goma.

— Tá bom, eu faço tudo pra você não abrir a boca, agora vamos voltar, devem estar me procurando. — Saio do banheiro andando o mais rápido que eu posso tentando procurar a Sana.

Nas horas que eu preciso dessa garota, ela nunca aparece.

— Dahyun? Filha, venha aqui! — Meu pai se aproxima pegando nos meus braços me levando para perto de algumas pessoas desconhecidas.

Queria tanto dizer que não posso, porém, levaria uma bronca gigante quando chegasse em casa.

— Trouxe ela aqui para os senhores verem ela — Me puxa para ficar de frente para uma família composta por 5 pessoas.