(Luan)

-Amor? Mas você não tá puta comi... - nem consigo terminar a frase.

Ana puxa minha nuca com força e une nossas bocas rapidamente. Cedo ao toque dela, e me permito entrar no ritmo da sua língua.

-Eu tô puta com ocê Luan! Puta de verdade! - ela diz num tom de voz alto - Mas quanto mais raiva tu me faz passar, mais meu tesão aumenta!

Sinto um tapa estalado acertar minha bochecha, mas dessa vez o choro não veio, pelo contrário, meu membro pulsa de excitação.

-Ana... - gemo baixinho com meu coração acelerado.

-Cala a boca! Eu te odeio! - ganho outro tapa e sorrio de satisfação - Filho da puta! Otário! Disgramado!

A cada xingamento eu ganhava uma bofetada diferente, e por incrível que pareça, isso tá sendo maravilhoso!

Quando as palavras de humilhação acabam, ela volta a me beijar com intensidade, ao mesmo tempo em que rebola no meu colo.

-Não judia... - reclamo manhoso.

-OLHA AQUI! - a boiadeira puxou meu rosto aproximando nossos olhares - HOJE VOCÊ VAI APRENDER A NUNCA MAIS ME IRRITAR, ENTENDIDO?

Concordo com a cabeça, sem parar de fitar aqueles olhos castanhos, e ela abre um sorriso malicioso. Tenho certeza que nessa tarde eu vou ser usado de todas as formas possíveis.

Ela prontamente rasga minha camiseta e fica me encarando pra ver minha reação. Claro que não falo nada, então vejo minha noiva sair de cima de mim.

-O que cê vai fazer? - pergunto com medo da resposta.

-Calma apressadinho... - ela fala num tom de deboche.

Começo a suar frio de nervoso, mas mesmo assim o tesão não diminui. Até que vejo ela voltar com um cinto nas mãos.

-Ana Flávia... - sussurro.

-Relaxa boiadeiro, não vou fazer nada que você não vá gostar! - a morena ri e eu sinto a garganta secar.

Com brutalidade (e cuidado) ela passa o cinto em volta do meu pescoço, e prende a fivela, fazendo uma espécie de coleira.

-Que lindo cê ficou assim! - ela me fita intensamente - Do jeitinho que a sua dona gosta!

-Dona...?

-Sim Luan! SUA DONA! TU É MINHA PROPRIEDADE! - minha baixinha grita - E como sua dona, eu posso fazer o que quiser com você...

-Só não me machuca... - imploro.

Fico sem resposta e logo depois, as unhas dela passam pelo meu rosto, pescoço, peito e costas, deixando arranhões.

Sou empurrado na cama e ela tira minha calça e minha cueca, me deixando totalmente exposto e vulnerável.

Vejo ela levantar e me mantenho imóvel, enquanto a Ana tira a roupa dela e pega algo na gaveta.

-Faz tempo que a gente não usa esse aqui... - ela me mostra o tubo de lubrificante sensorial.

Observo as mãos dela espalhando o produto pelo meu membro, e aplicando um pouco sob o tecido da lingerie vermelha.

Quando resolvo abrir a boca pra perguntar, ela me faz calar novamente, já que a boiadeira voltou a rebolar em mim.

O toque das nossas intimidades, junto com o "calor" do gel, me fez gemer alto e fechar os olhos.

-Caralho... - puxo o lençol com força.

-Olha pra mim! Olha pra sua dona enquanto ela te faz gozar! - ela ordena e obedeço na mesma hora.

Percebo minhas pernas começarem a tremer, e meu pau pulsa rapidamente, então já sei que vou chegar ao prazer.

-Porra... Não... Não para... - gaguejo.

-Vai gozar é? - ela fala em um tom de voz sarcástico - Vai sujar a minha lingerie nova?

Nem consigo responder, mordo a boca enquanto meu líquido molha minhas pernas e as pernas dela.

Nunca imaginei que um dia conseguiria ter um orgasmo apenas com minha noiva rebolando de lingerie, mas puta que pariu! Isso é melhor do que eu pensei.

-Nossa... - tento respirar fundo e não consigo.

-Quem te disse que era pra sujar minha lingerie?! - ela puxa o cinto me fazendo sentar na cama.

-Des... Desculpa...

-Desculpas?! Agora cê realmente vai ter o que merece!

Confesso que senti um arrepio atravessar meu corpo todo, porque sei que essa mulher é capaz de tudo quando tá com raiva.

Num impulso, ela me joga no colchão de novo, e dá um tapa bem dado na minha coxa, logo depois, um no meu braço.

Vejo a morena afastar o tecido da calcinha e roçar levemente o clitóris na minha glande.

Deixo escapar um gemido e percebo que ela aumenta o ritmo, depois para tudo, só pra me provocar.

-Essa roçadinha ainda vai me matar... - afirmo com a voz rouca.

-O que vai te matar mesmo, é minha galopada!

Sem preliminares, ela posiciona meu membro na entrada e senta com tudo, arrancando um grito da minha boca.

A cada quicada, eu gemia mais alto, fazendo minha baixinha apertar mais o cinto em volta do meu pescoço.

A sensação de ser dominado, só aumentou mais meu desejo, e pelo jeito, ela sentiu o mesmo. Já que tava fazendo meu colo de sela e meu pau de pula pula.

-Pra que fazer gostoso desse jeito? Pra quê?

-Pra te enlouquecer moreno! Pra te mostrar, que a única mulher que consegue te levar ao extremo sou eu! - ela sorri convencida.

Continuamos nessa brincadeira, até novamente eu sentir o prazer vir, e dessa vez, me permiti derramar tudo dentro dela.

Não demorou muito pra Ana chegar ao orgasmo também, e depois das respirações acalmadas, ela tirou o cinto de mim.

Sem dizer nenhuma palavra, ela deitou sob mim e sorriu. A conexão dos nossos corpos suados também me arrancou um sorriso sincero.

-Filha? Chegamos! - ouvi minha sogra gritar da sala e a boiadeira tapou minha boca com a mão.

-Oi mãe! Só espera um minutinho! Tô me arrumando! - ela responde forçando a voz.

-Não dá pra esperar Fla! Preciso te mostrar o vestido que comprei pra Alice!

Ouço o barulho dos passos cada vez mais perto e me desespero. Mas minha noiva foi mais rápida e puxou o lençol, cobrindo nós dois.

-Ai meu Deus! Não acredito nisso! - Michelle tampa os olhos, já que o tecido é translúcido e dá pra ver exatamente nossos corpos nus.

-Eu disse pra esperar mãe! - a morena reclamou e fez bico.

-Eu sei... Só não queria ter atrapalhado o momento do casal!

-Nã... Não atrapalhou não! - digo num fio de voz e sinto as bochechas queimarem.

.
.
.

Um hot de respeito viu?

E pra quem quer mais capítulos "fortes" vai na minha One Shot de LuAna! Tento sempre postar os piores (ou melhores) hots do nosso casal...🗣

Amizade ou O Quê?Onde histórias criam vida. Descubra agora