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Olá, vidas! O capítulo de hoje pode ter alguns gatilhos como: pensamentos depressivos, ansiedade, burnout, menção a homicídio doloso e citação a importunação sexual, vício alcoólico e tabagismo.
Tenham uma boa leitura!❤️

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Naquela manhã de sexta-feira tudo parece meio monótono e trivial, por mais preocupado e ansioso que eu esteja, o que no mínimo é de se estranhar, já que estou prestes a enfrentar uma batalha iminente em um tribunal, esta que ditará o rumo da minha...

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Naquela manhã de sexta-feira tudo parece meio monótono e trivial, por mais preocupado e ansioso que eu esteja, o que no mínimo é de se estranhar, já que estou prestes a enfrentar uma batalha iminente em um tribunal, esta que ditará o rumo da minha vida daqui em diante.

O mesmo café, que, todos os dias desce pela minha garganta me trazendo o mínimo de conforto e calor necessários para encarar o meu ofício, se torna amargo e intragável simultaneamente, me gerando um misto de calafrio e náusea. Não consigo saborear ao menos dois goles antes de despejar o líquido preto ralo à fora.

Que café ruim da porra. Emito um grunhido, lavando a boca na pia da cozinha. Decido, por fim, apenas mascar um chiclete de menta; a glicerina me ajuda a ter algum tipo de disposição e o ato de mastigar minimiza a minha ansiedade. Estou sem apetite para cafés da manhã elaborados.

Minha cabeça está extremamente turbulenta e sinto como se o medo e a apreensão percorressem cada célula minha, aquilo é o suficiente para que eu sinta o peso da culpa e da tensão me atormentando e repousando de forma palpável em meus ombros.

As cores frias que se formam através das frestas de luz solar em meu quarto só trazem um tom ainda mais acinzentado para o meu dia, que parecia mais incolor que de costume.

Meu reflexo cansado e de aparência levemente inchada carrega algum tipo de angústia, ainda que eu tentasse parecer sereno, e aquilo me deixa ainda mais aflito.

Sohee me deu motivos o suficiente para que eu me tranquilizasse, mas não é o que acontece enquanto eu me arrumo para aquela audiência.

Enquanto dou nó na minha gravata, Bam parece perceber a incerteza nos meus movimentos e se aproxima apoiando sua cabeça em minha coxa, me afundo na cadeira desistindo de executar aquela simples ação e bufo, exausto.

Acaricio o cachorro atento a mim e selo cuidadosamente sua cabeça, sendo retribuído com uma lambida no rosto, rio levemente secando minha bochecha agora molhada por sua saliva e me levanto, resolvendo brincar um pouco com meu cão antes de deixá-lo sozinho em casa. Ele está enérgico como de costume, já eu, estou um fiasco, mesmo assim, me arrisco a brincar de cabo de guerra com ele, mesmo sabendo que perderia para sua incrível força e persistência. E assim é feito. Bam vence e seus latidos consomem a casa, assim como o som de sua corrida agitada pelo cômodo.

— Muito bem, garotão. — Pego o petisco que ele tanto gostava e arremesso para que ele pegue ainda no ar. Bam consegue alcançá-lo e rapidamente o come, abanando seu rabo incessantemente enquanto me rodeia. — O papai tem que se arrumar agora, mais tarde a gente brinca.

Jeon's Anatomy ⚕️JJK + PJMOnde histórias criam vida. Descubra agora