Após um erro fatal em uma cirurgia, Jungkook, um cirurgião renomado, vê sua vida se desfazer em culpa e incerteza, enquanto é perseguido pela justiça e por um Burnout que parece querer afundá-lo em trevas. Enquanto ele busca encontrar uma saída para...
Oieee! Tô de volta! Sentiram minha falta? Espero que simkkkkk Hoje o capítulo tá bem revelador, hein, então já vão se preparando.😶🌫️ Segue os alertas: consumo de álcool, drogas lícitas, linguagem imprópria e explícita, erotismo, menção a suicídio, adultério, violências sexual, moral e física, agressão, homicídio, nudez e temas sensíveis. Tenham uma boa leitura.💗💋
🫀
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Depois de colocar Taehyung para dormir, cambaleando como um bêbado no meio da madrugada, caminho até a sala de jantar com a sensação de que estou prestes a desmoronar junto com a louça.
Recolho os pratos, talheres e taças, cada peça parecendo mais pesada do que deveria. Coloco tudo na lava-louças, como se fosse um ritual sagrado, separando cada item com a precisão de quem já viveu umas sete vidas. Ajusto a potência e espero aquele barulho de máquina fazer o que eu queria que fizesse com a minha cabeça: uma boa limpeza geral.
O som sutil da água girando até tenta trazer um pouco de paz, mas em vez disso, só acentua o caos que borbulha na minha mente, firme e forte, como uma novela ruim que você sabe que não devia assistir, mas não consegue parar.
Ah, o silêncio... meu velho amigo e, ao mesmo tempo, meu pior inimigo.
Me apoio no balcão, observando os restos de uma refeição que preparei com tanto esmero. Nesse jantar eu tinha uma missão clara: finalmente dizer a Taehyung que eu não posso mais ficar tão dependente dele.
Mas não, o vinho teve que aparecer e bagunçar tudo. O plano foi por água abaixo em poucos goles, com ele rindo alto e com aquele olhar inocente, meio perdido, mas... droga, como ele é bonito. Aquele tipo de olhar que faz você esquecer completamente o que ia dizer.
As palavras que eu tinha ensaiado evaporaram mais rápido do que a minha paciência com essa situação.
Porra. E pensar no trabalhão que eu tive.
Se eu soubesse que a noite acabaria comigo dando banho nele, como se fosse uma enfermeira exausta no final de um plantão, e depois arrastando-o para a cama feito um saco de batatas bêbado, com certeza teria guardado o vinho para uma ocasião melhor.
Talvez um suco de uva... quem sabe numa quinta-feira qualquer, sem crises existenciais para resolver?
Esfrego a mesa com pano e álcool 70 – porque se a vida não se organiza, pelo menos a mesa vai ficar brilhando –, tentando apagar a noite da minha memória. Não que esteja funcionando. As cenas da noite continuam me perseguindo.
A frustração de não ter conseguido dizer o que precisava, e, pior ainda, aquela sensação estranha. De repente, Taehyung, completamente fora de qualquer peça de roupa, ficou... interessante. Uma excitação inesperada surgiu na sua presença, de um jeito que nunca havia acontecido antes.
