eight

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Oii, amores! Saudades. Como vocês estão? Espero que bem, espero também que estejam preparados para o capítulo de hoje, pode ser um pouco perturbador para algumas pessoas, então fiquem ligados nos avisos.
‼️Nesse capítulo vocês podem encontrar: menção a violência,  homicídio, alucinações, pesadelos vívidos, tentativa de suicídio e infantilismo.
Boa leitura! Não esqueçam de votar e comentar!❤️

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Kim me arrasta para dentro do seu apartamento e me deposita em uma das cadeiras da sala de jantar

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Kim me arrasta para dentro do seu apartamento e me deposita em uma das cadeiras da sala de jantar. Seu toque é firme, porém gentil, a única âncora em meio ao caos que tomou conta da minha mente.

Ele parece atordoado, a preocupação estampada em seu rosto ecoa a angústia que me consome, mas ele não hesita em prestar auxílio. Desaparece dentro do apartamento, movendo-se com uma urgência tocante, em busca do kit de primeiros socorros, seus óculos e outros utensílios médicos.

O som de seus passos apressados é a única música que ecoa no ambiente silencioso, enquanto meu coração bate descompassado no ritmo de uma sinfonia dissonante.

Sentado ali, observo Taehyung correr de um lado para o outro, a seriedade da situação refletida em seus movimentos ágeis. Ele retorna com um copo d'água, seus olhos transbordando preocupação enquanto agrupa os itens necessários sobre a mesa. Recebo o copo com as mãos trêmulas, bebendo o líquido com avidez, como se pudesse purificar a confusão e a dor que me consomem.

— O que aconteceu, hyung? Quem fez isso com você? — Taehyung pergunta, a voz trêmula denunciando o horror em suas entranhas. Seus olhos percorrem meus ferimentos, a incredulidade mesclada com uma raiva contida. Ele se debate entre a compreensão e a fúria que o invade.

— Foi a Sohee... — Confesso em um fio de voz rouca, impregnado de amargura.

Encaro o mais jovem, testemunhando a metamorfose de sua expressão, atônito entre o choque e a ira. Seu semblante oscila entre a perplexidade e a revolta, incapaz de reconciliar a imagem serena da mulher conhecida com a violência que recai sobre mim.

O silêncio se abate sobre nós como um manto pesado, enquanto lutamos para decifrar o enigma daquele cenário absurdo.

— Por quê? Por que ela fez isso com você? Ela enlouqueceu? — Sua voz é um sussurro, quase uma prece, refletindo a incredulidade diante da transformação de alguém tão sereno em fonte de dor.

— Desculpe, Tae. E-eu não consigo falar sobre isso agora... — Hesito, a voz vacilando, um nó se formando na minha garganta.

— Tudo bem, não se preocupe. Se não quiser falar, não precisa. — Ele responde, doce e atencioso como sempre.

Enquanto Kim organiza os materiais para tratar dos meus ferimentos, foco em minhas mãos e braços, as marcas da agressão ainda frescas em minha pele. Uma tristeza profunda se instala em meu peito naquele momento.

Jeon's Anatomy ⚕️JJK + PJMOnde histórias criam vida. Descubra agora