Just Business.. | Toni G!P | 𝐶ℎ𝑜𝑛𝑖

17

" Cerejinha.."

(Logan ???????)

Vancouver|Canadá.
10:15AM

Acordei com o sol refletindo em meu rosto. Alguém havia esquecido a porcaria da cortina aberta!

Me sento na cama e esfrego meus olhos sonolentos. Em seguida estico meu corpo para ter a visão da Topaz dormindo em alguns cobertores no chão.

Sim. Eu fiz ela dormir no chão. E isso não é desumano ok? Peguei cobertores de algodão!

A morena se encontrava de bruços com seu braço direito apoiando sua cabeça. Um cobertor cobrindo apenas um perna sua, e seu travesseiro um pouco acima de sua cabeça. Ela está vestindo uma blusa branca lisa e calça moletom cinza.

Parece bem confortável pra mim...

Antes que eu pudesse voltar a dormir, ouço vozes abafadas que pareciam estar se aproximando da porta.
Me desespero ao lembrar do "café especial" de Nana!

  Paro um pouco e penso qual seria a reação de Nana ao ver Toni dormindo no chão. Talvez acharia estranho ou pensaria que foi apenas um desentendimento. Tanto faz! Melhor evitar.

Estico meu braço e pego um travesseiro, o jogando na morena logo depois.

— Toni! Toni! - Sussurro desesperada. - Porra! Acorda Topaz!

Pego outro tavesseiro dessa vez o jogando com toda a força, fazendo a morena acordar assustada.

— Que porra?! - Diz confusa. — O que foi Blossom? - Pergunta após virar o rosto em minha direção.

— Café da manhã na cama!! - Sussurro entre os dentes um pouco nervosa.

Toni demora um pouco para raciocinar, e ao ouvir algumas risadas atrás da porta a mesma entende.
Então rápido ela se levanta, e ainda um pouco zonza começa a tirar os cobertores do chão, os colocando embaixo da cama.

Me deito novamente, apenas observando a morena em pé cambaleando pelo susto. Uma risada tenta surgir mas seguro ao máximo...
Em seguida Toni se deita ao meu lado, um pouco distante.

Reviro os olhos e sussurro:
— Temos que fingir intimidade idiota! Chega mais perto!

Toni me olha com raiva pelo insulto, mas logo me obedece.

Ela passa o braço pelo meu pescoço e me apoia em seu peito. Sinto sua outra mão deslizar pela minha cintura até minhas coxas, me deixando arrepiada.

— Assim? - Pergunta com um sorriso cinico.

Cravo minhas unhas em seu braço a fazendo resmunga de aflição.

— Sem gracinhas Topaz! - Alerto fechando a cara.

Ela cerra os olhos e antes que possa retrucar, Nana rose abre a porta.

— Bom dia! - Diz enquanto meu pai abre a porta lentamente. — Café da manhã especial!! - Fala erguendo a bandeija.

Nana tinha um sorriso esbelto no rosto, sua alegria era perceptível.

— Não precisava Nana... - murmurei um pouco envergonhada.

— Ah querida não seja tão modesta. - Responde colocando a bandeija ao pé da cama. — Enquanto se hospedarem aqui farei de tudo para que estejam satisfeitas! - Finaliza sorrindo.