Rivalidade

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  Uma semana após permitir o retorno de Limão, Luan saia do trabalho a noite, cansado, ele insistentemente pensava no beijo breve que recebeu de Limão, o dia todo, todos os dias, com essa lembrança ocupando sua mente, o rapaz se vê confuso, perdido nas possibilidades que alimenta em sua cabeça, ele caminha distraído pela calçada até que uma voz o desperta de seu transe.

_E aí Luan, tudo bem? _Pergunta um homem encostado em seu carro.

_Ah! Oi..., Bruno, não é? _Responde Luan surpreso.

_Que bom que lembrou meu nome, e aí está tudo bem? Você me pareceu bem distraído.

_Está tudo bem, estou apenas um pouco cansado, e você como tem passado? _Pergunta Luan.

_O de sempre, trabalhando, tentando conciliar os negócios e a vida pessoal, aí volta e meia me pego pensando em você. _Responde Bruno com um sorriso provocante.

_Você é um ótimo conquistador, não é? _Diz Luan desconfiado da atitude de Bruno.

_Conquistador?

_Sim! O cara bem-sucedido, bonito, bem-vestido, sempre confiante e até um pouco arrogante, é o tipo de cara que é provocante em tudo o que faz, típico conquistador. _Diz Luan, cruzando os braços.

_Eu não sei se está me elogiando ou me ofendendo, mas pelo que está me dizendo você é a mocinha inocente e eu sou o galante malfeitor, gostei desse teatro. _Diz Bruno se aproximando e colocando as mãos na cintura de Luan.

Nesse momento o ronco do motor de uma moto que se aproxima chama atenção do dois e Luan se afasta um pouco, Limão chega e para sua moto em frente ao carro de Bruno, ele desce e vai em direção aos dois.

_O que faz aqui? _Pergunta Luan.

_E aí Bruno, suave meu parceiro? _Pergunta Limão indo em direção ao Bruno e apertando sua mão.

_E aí Limão, tudo em paz.

_O que está fazendo por aqui? Não sabia que se conheciam. _Pergunta Limão, olhando para Bruno de forma ameaçadora.

_Estamos nos conhecendo, estou descobrindo que cara incrível o Luan é. _Diz Bruno sorrindo para o outro.

_Saquei, mas tu precisa ter cuidado, ficar andando por aqui com esse carrão, pode ser perigoso pra você. _Diz Limão em tom ameaçador.

_Não me preocupo, todo mundo me conhece por aqui, e eu tô sempre com a bala na agulha. _Diz Bruno fazendo uma arma com a mão sinalizando que estava armado.

_Tô ligado, tu é o brabo. _Diz Limão.

_O que veio fazer aqui? _Pergunta Luan percebendo o clima pesado.

_Eu vim te buscar, seus irmãos estavam preocupados.

_Vamos indo então, outra hora nos falamos melhor Bruno. _Diz Luan se despedindo.

_Tamo junto, a gente se esbarra. _Diz Bruno sorrindo para Luan.

Limão vai para sua moto sem dizer uma palavra para o Bruno, que fica observando os dois partirem.

Luan fica irritado porque Limão segue pilotando em alta velocidade em direção ao cais, e apesar dos constantes protestos do garupa ele segue cortando entre os carros em alta velocidade até chegar ao cais, mas todos os bares do local estavam fechados e a rua estava vazia, a noite quente trazia a maresia, e o barulho da água batendo na mureta.

Luan desce da moto e segue para as escadas até a plataforma e se pendura na mureta, ele sorri sentindo a leve brisa do mar, as luzes do lugar estavam apagadas e os barcos vazios, a paz e a tranquilidade fez Luan relaxar, instantes depois Limão se aproxima com cara de poucos amigos, encosta na mureta e fica em silêncio.

_Qual o problema? _Pergunta Luan.

_Por que estava falando com aquele cara?

_O Bruno? Ele é um conhecido, algum problema? _Pergunta Luan.

_Conhecido o caralho, certeza que ele está querendo te pegar, aquele viadinho escroto metido a play boy. _Diz Limão irritado.

_Está com ciúmes? _Pergunta Luan com um sorriso provocante.

_Ciúmes de que? Vocês são viados, vocês que se engulam, vou ter ciúmes dessa porra? Estou falando apenas porque... Porque somos amigos. _Diz Limão encabulado.

_Você vai morrer se admitir que gosta de mim? _Provoca Luan.

_EU gostar de você? Tá maluco? Já te disse mil vezes que não sou viado, gosto de homens não.

_Não precisa gostar de "homens", gostar de mim já é suficiente.

_Tu tá mandando, vamo embora. _Diz Limão começando a caminhar em direção as escadas, mas ele é impedido pela mão de Luan que segura seu braço.

_Espera, vamos fazer uma coisa pra resolver isso de uma vez por todas, quero te propor uma aposta. _Diz Luan.

_Hum, e qual é dessa aposta ai?

_Você se considera Hétero, não é? Não sente atração nem teria uma ereção por outro homem.

_É o que te falo todo dia.

_Minha aposta para você é a seguinte, eu vou te testar por cinco minutos, se não ficar de pau duro nesse tempo eu nunca mais mexo com você, mas se ficar vai ter que admitir que gosta de mim, topa? _Diz Luan provocando.

_E como vai me testar?

_Eu vou te tocar, fazer carinho e coisas desse tipo, e aí?

_Tá bom, só lembrando que vai me deixar em paz pra sempre. _Diz Limão confiante.

_Ok, tira a camisa. _Pede Luan.

  Limão retira sua camisa e fica encostado na mureta de frente para Luan, imóvel, Luan se aproxima lentamente e tenta o beijar, mas Limão vira o rosto no último instante, nada surpreso com a reação do mais velho, Luan beija em sua bochecha, e desce para o pescoço dando beijos leves, enquanto beija da mordidinhas no pescoço e ombro de Limão ele acaricia seu dorso, deslizando suas mãos pelo peito, braços, costas e barriga.

  Luan segue seu ataque de beijos descendo pelo meio do peito, ele dá alguns beijos e mordidas nos mamilos do rapaz e ali já percebe Limão um pouco ofegante, não satisfeito Luan segue sua investida, beijando e lambendo lentamente a barriga do mais velho, descendo cada vez mais e quando olha para baixo o membro de Limão já estava fazendo um grande volume dentro da sua bermuda.

_Acho que venci. _Diz Luan agachado em frente ao mais velho e com um olhar safado. _Estou esperando você cumprir sua parte.

_não fode. _Diz Limão tentando se esquivar.

_Não, não, você só vai sair daqui quando disser.

_Tá bom porra, eu gosto de você, era isso que queria ouvir? Agora vamos embo... aaah! _Diz Limão antes de soltar um gemido alto ao ter seu membro abocanhado por Luan que deu uma leve mordida por cima da bermuda.

  Luan segue dando leves mordidas por cima da bermuda enquanto acaricia as coxas dele, Limão se arrepia inteiro ao sentir aquela caricia, de repente Luan enfia a mão dentro da bermuda puxando para fora o membro pulsante do rapaz, e em seguida passa a língua pela glande para lentamente ir abocanhando e iniciando um movimento de vai e vem cada vez mais intenso enquanto suga com força.

Limão tem leves espasmos de prazer e geme baixo enquanto é devorado por Luan, ele toca a cabeça do menor e faz caricias em seu cabelo enquanto sente aquela boca quente, incrivelmente macia e húmida, Luan é habilidoso e leva Limão a loucura, após alguns minutos o moreno chega ao ápice do seu prazer, ele olha para cima avistando a lua cheia, em seguida fecha os olhos, tensiona todo o seu corpo e segura forte no ombro de Luan, com um gemido alto e rouco ele despeja todo o seu "leite" dentro da boca quente que lhe trouxe tanto alivio e prazer, Luan engole todo o liquido e em seguida se levanta com um olhar vitorioso e provocante.

_Agora podemos ir. _Diz Luan limpando o canto da boca com o dedo enquanto caminha em direção as escadas, deixando Limão seminu, encostado ofegante sobre a mureta.

... 

Limão doce; amor e sangue.     (Romance gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora