𝓒𝓪𝓹í𝓽𝓾𝓵𝓸 17

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Escutem a música no momento certo gente. Esse capítulo não foi muito revisado, espero que gostem.
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Eu até amo estudar, mas ficar na escola o dia inteiro é irritante, prefiro ler meus livros o dia inteiro isso sim não é nada irritante, parece que o tempo que eu fico aqui não valeu de nada, me sinto inútil por não ter aproveitado cada momento da aula, pois depois terei que estudar reforçado em casa, mas fazer o que se minha mente só pensa em outras coisa? Suspiro e o último sinal toca, o último, finalmente vou poder ir para casa, olho para a Luna que aparenta estar mais exausta do que eu.

- Vai ir agora?

- Não. Vou ajudar o Thiago com negócio do baile.

- Como assim?

- Sou vice do grêmio.

- Bem sua cara - Luna é muito boa em cargo de liderança, ver ela se "distraindo" e aproveitando coisas que ela gosta é bom, já que isso faz bem para ela. Ter uma amiga inteligente e esforçada é de se admirar. Luna sorri de um jeito doce e me abraça, fico em choque pelo "pulo" dela, eu aperto o seu abraço, não sei o que deu nela, mas se ela precisa de um abraço eu não vou negar.

- Obrigada por tudo.

- Não sei pelo o quê exatamente, mas ok.

Geralmente pessoas que falam isso vão fazer uma coisa maluca depois, mas é a Luna, ela não faria tal coisa, ainda mais que ela vai está com o Thiago... Ela vai está em segurança, Luna se afasta e sinaliza com a mão dando tchau, ela sai da sala e me deixa sozinha, noto que ainda não guardei minhas coisas, dou um longo suspiro e coloco as coisas na mochila.

- Sozinha ladra?

Pulo no meu lugar e quase sinto meu coração sair da boca, em lugar silencioso, escuro porquê já deu a hora de todo mundo sair, do nada vem uma voz masculina, que no caso é o Gabriel.

- Pô garoto! Para de dar susto assim, sabe agir como pessoas normais não?

- Nossa tá irritada? - Ele pergunta debochando com um sorriso preguiçoso.

- Claro né, imbecil.

- Eu tinha esquecido que você não gosta de terror.

- Gostar de terror é uma coisa, gostar de tomar susto é outra. - Digo apontando para sua direção, quase posso acreditar que ele está querendo ri.

- Qual dos dois você gosta?

- Nenhum né! - Falo como se fosse algo óbvio, Gabriel está parado na porta da sala e a única coisa que vem em minha cabeça é porquê estamos tendo essa conversa? - Que conversa é essa?

- Sei lá, você que começou.

Ele diz com indiferença, é estranho ele está na porta novamente só que agora em outra sala, mas ele ainda continua parecendo um psicopata, um psicopata bonito pelo menos.

- Acho que de presente de aniversário vou te dá um quadro meu.

- Aniversário?

- Você tá questionando o aniversário e não o quadro? Acho que você gostou da ideia.

- Vai a merda.

- Só se você estiver lá.

Qual é o problema desse garoto? Se a mãe dele soubesse o jeito que ele trata as mulheres o repreenderia, estou considerando em alerta a mãe dele sobre o comportamento dele. Pego a minha mochila e passo pela outra porta, a qual ele não está encostado, ouço passos atrás de mim, provavelmente é ele.

𝐓𝐞𝐧𝐭𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐬𝐞𝐫 𝐚 𝐩𝐫𝐨𝐭𝐚𝐠𝐨𝐧𝐢𝐬𝐭𝐚Onde histórias criam vida. Descubra agora