Cap 1

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Eram 9 da noite quando o Tighnari termina de se arrumar e xingar o Kaven por atrasa-lo logo no primeiro dia de trabalho.

Kaven e ele dividiam o mesmo apartamento, já que o Alhaitham estava em uma expedição no deserto por causa da nova descoberta que acharam numa pirâmide.

Kaven ficaria de babá pra cuidar da Collei, mesmo com 13 anos, ela ainda sofria com pesadelos noturnos, então pra não deixá-la sozinha, chamava o kaven.

Graças a isso, Kaven chega no horário que o Tighnari tem que estar no local e não dá tempo dele dar um sermão no Kaven, então só se despedem e ele sai correndo pro trabalho.

Tighnari trabalhava como guarda florestal, mas depois de uma discussão e uma cadeira voar no filho mimado de 18 anos do prefeito, ele foi demitido.

Claro que ele se culpa, mas não por ter jogado a cadeira, mas não ter paciência o suficiente pra aguentar, até porque aquele garoto mimado pôs fogo numa parte da floresta e deu muito trabalho pra apagar e a paciência do Tighnari já tinha sido esgotada a muito tempo.

Depois do comentário do garoto que foi "são animais, que nem você e a vida de vocês não vale na-" e antes da fala terminar, Tighnari agarrou com força a cadeira jogou na direção do garoto.

Tighnari quase foi preso, mas como ele tinha provas do garoto que colocou fogo na floresta e isso mancharia a reputação do prefeito, só foi demitido.

Graças ao seu amigo Alhaitham, conseguiu emprego no museu por causa das suas grandes orelhas de feneco, que ouvia qualquer coisa do museu.

E agora estava atrasado, mas ele estava com sorte porque o patrão dele chegou um pouco depois.

Ensinando tudo que tinha que fazer, Tighnari se despediu do patrão que foi embora e o deixou sozinho naquele imenso museu.

Cético do jeito que era, apenas ficava nas câmeras ou tirava um pequeno cochilo, mas estranhamente sempre ouvia barulho de máquina andando pelo museu.

Quando ouviu a máquina perto demais e olhou pra porta, tinha uma xícara de café, Tighnari levantou meio assustado da cadeira e pegou uma lanterna pra ver quem era, além de uma pistola de choque.

O que encontrou foi um corredor vazio e uma xícara de café quente, Tighnari pegou a xícara e cheirou e estranhamente estava do seu gosto, bem forte.

Seu olfato apurado, não detectou nada no café, não resistindo, acabou bebendo um gole e olhou em volta procurando o responsável pela xícara.

O que ouvia era barulho de uma máquina, então o Tighnari saiu da sala e foi atrás desse barulho, assim que chegou na parte aonde tinha apenas máquinas antigas, o celular tocou assustando o Tighnari.

Era o Alhaitham comunicando que estaria de volta no museu com a nova atração.

Tighnari:- Achei que não fizesse hora extra.

Alhaitham:- Não faço, fiquei preso com a equipe de exploração e consegui sair quando a madame Faruzan achou uma estátua de um guerreiro matra. Ela disse que ele estava indicando o caminho, então tinha que trazer conosco, o que achei uma péssima ideia porque eu queria ir embora logo.

Tighnari:- Compreendo. Alhaitham tem alguma máquina que a madame Faruzan fez que circula pelo museu?

Alhaitham:- Não. Madame Faruzan não deixa as máquinas no museu, por quê?

Tighnari:- Então como uma xícara de café foi parar na frente da porta aonde eu fico?

Alhaitham:- Não tenho ideia, mas não tome, não preciso dizer isso....... você bebeu não é?

Tighnari:- Claro que não.

Tighnari olhou pra xícara e estava vazia, estava muito bom o cheiro e ele não resistiu.

Alhaitham:- Se ainda falando comigo, não foi envenenado, mas fique alerta, você fica no museu, quando chegar conversamos melhor.

Tighnari desligou o celular e olhou denovo pras máquinas que estavam todas enferrujadas e empoeiradas.

Deixou a xícara encima de uma mesa e voltou pra sala de segurança, enquanto era atormentado pelo barulho da máquina e então ficou um silêncio absoluto.

Deu 2 da madrugada, Tighnari estava com muito sono, sempre dormia cedo e agora tinha que ficar acordado até a hora de abrir do museu, que era 9 da manhã.

Assim que fechou os olhos, ouviu o barulho do caminhão do museu. Tighnari levantou rápido com o barulho e foi até o local.

Assim que viu, Alhaitham estava todo sujo de areia e com cheiro forte de suor, o que não estava diferente dos outros que chegaram junto com ele.

Tighnari:- Posso ver o guerreiro e como vocês ficaram preso?

Alhaitham:- Está atrás do caminhão, estou morto de cansaço e foi culpa da curiosidade da Faruzan que nos prendeu e demos sorte de achar a saída.

Tighnari foi atrás do caminhão e viu a figura da estátua. Estava em pé, segurando uma lança, com chapéu de chacal e parecia ter uma joia roxa atrás dele que brilhava, Tighnari achou ele tão familiar, como se conhecesse aquela pessoa, ou melhor, aquela estátua, mas a única coisa que via era o cinza da estátua.

Alhaitham:- Também senti que ele é familiar, de uma forma estranha.

Tighnari se perguntou se o Alhaitham podia ler mentes, mas é meio impossível duas pessoas sentirem que conhecem a mesma estátua.

Alhaitham:- Ainda não descobriu de onde ouviu o barulho de máquina.

Tighnari:- Não achei nada, quando fui procurar, acabei na seção das máquinas antigas.

Alhaitham:- Kaven está na sua casa?

Tighnari:- Está, mas não quero bagunça na minha casa se pretende ficar com ele .

Alhaitham:- Não se preocupe, as únicas coisas que eu quero é tomar um banho, comer algo e ir dormir.

Tighnari:- Kaven levou uma muda de roupa pra você quando foi pra minha casa.

Alhaitham:- Vou indo, antes que sobre mais coisas pra fazer e eu saia as 4 da manhã.

Os dois se despedem e a assim que o Alhaitham sai do museu, madame Faruzan aparece perguntando aonde o Alhaitham foi.

Tighnari:- Saiu agora pouco, estava exausto e cansado.

Faruzan:- que ele saiu, você me acompanhe.

Tighnari:- Sou segurança e não ajudante seu....... madame Faruzan você tem alguma máquina ligada no museu, eu estava ouvindo bar-

Faruzan:- Impossível, todas as minhas máquinas estão no meu local de trabalho...... a não ser que seja uma antiga, enquanto você ajuda a levar a estátua, me informe tudo que ouviu até agora ou viu.

Tighnari entendeu o porquê o Alhaitham foi embora e enquanto ouvia a Faruzan, se perguntou como aquela estátua foi parar lá e como ela é familiar pra ele.
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