Dentro do carro...

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-Pronto. Tudo pronto, papais dormindo devidamente instalados.

Chaery se jogou no sofá, já de pijama.

-Ok. Eu vou descer com a Ryujin até o carro dela.

-Tudo bem.

-Tchau Chaer. Muito obrigada pela recepção.

-Imagina, você é bem vinda aqui sempre que quiser.

Olhei Chaer que abraçara Ryujin e senti meu coração quentinho. Como eu amo essas duas.

-Até mais então. Eu tenho o pressentimento de que vamos nos ver bastante apartir de hoje

-Eu espero que sim

As duas riram e Ryujin se aproximou de mim, segurando seu casaco.

-Vamos?

Ela concordou com a cabeça. Abri a porta e fomos em direção ao elevador.

-Foi maravilhoso. Obrigada por tudo isso, Yeji.

-Eu que agradeço por ter topado. Fiquei com medo de você ter achado muito precipitado.

-O que? Claro que não! Somos um casal de garotas. Já batemos o recorde mundial de lésbicas em estarmos juntas há meses e não adotamos um gato ainda e nem fomos morar juntas.

Rimos em sincronia e a encarei

-Somos um casal de garotas?

Me aproximei, colocando minhas mãos a cima do seu peito.

-Eu não sei. Somos?

Ela segurou minha cintura e eu envolvi meus braços em volta de seu pescoço.

-Bom... eu sou uma garota e eu acho que você também

Ela riu

-Eu também acho que sou garota viu

O elevador chegou e entramos nele de mãos dadas. Apertei o botão do térreo e ela me puxou novamente para perto, segurando firme em minha cintura.

-Já te falei que está linda?

-Umas 3 ou 4 vezes

-Bom... Agora 5. Nunca será o suficiente

Eu sorri com a sua resposta e aproximei nossas bocas, ela começou um beijo lento e calmo. Envolvi meus braços ao redor de seu pescoço novamente enquanto ela subia de vagar uma de suas mãos para o meu quadril.

O elevador chegou no nosso andar e eu quase que não desgrudei dela. Droga, péssimo momento pra morarmos tão perto do chão. Ela me soltou, mas entrelaçou nossos dedos me puxando para fora do elevador. Coloquei minha digital nas dias portas para sairmos e andamos até seu carro, onde ela encostou suas costas e me puxou para perto.

-Bem que você poderia ficar né

Passei a ponta do meu dedo ao redor de seu pescoço, ela umideceu os lábios e sorriu.

-Yeji, não podemos. Não seria legal e nem confortável para os seus pais. Acabei de conhecê-los.

-Idai? Você comeu a minha comida e depois me comeu de sobremesa.

-Yeji!

Ela gargalhou, tombando a cabeça para trás e eu ri junto.

-Você não presta mesmo

-Eu só quero um tempinho com você...

-E você pode ter...

Ela me deu um beijo na bochecha.

Got'yaOnde histórias criam vida. Descubra agora