Velhos amigos

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Sigla dos personagens:

Rd - Ravi Demetriou

Ld - Lena Demetriou 

Hp - Harry Potter

Lr - Lua Riddle 

Om - Osmar

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Os adolescentes ficaram todos de boas abertas com a visão daquele lugar na sua frente, era inacreditável como ele poderia ser ainda mais bonito do que a paisagem que tiveram do Havaí enquanto estiveram no ônibus de turismo. Dá onde estavam dava para ver o mar grande e fasto fazendo fronteira com a areia, com uma água tão azul e cristalina que chegava a brilhar por conta da luz do sol reluzindo e a arei parecia na visão algo tão fofo quanto um travesseiro e impressionando as crianças ela estava na cor rosa claro como um pêssego, por qualquer lugar que olhassem tinha uma fasta vegetação robusta e colorida, dava para ver uma árvore azul. Até mesmo Pandora, que até o momento estava com sua cara fechada de sempre, estava olhando tudo aquilo com os olhos brilhando e deu até para ver um pequeno sorriso nascendo.

Rd – Ainda acham que sua avó está louca? - pergunta Ravi de forma provocante junto de uma risada olhando a cara dos netos, era impagável.

Lr – Como? - pergunta não acreditando que aquele poderia ser verdadeiro, e olha que era literalmente uma mulher aranha.

Ld – Deixe-me explicar. - fala depois de se recompor de tanto rir dos netos – Assim como os bruxos dividem o mundo deles entre os humanos sem magia, existem alguns lugares que os monstros fazem a mesma coisa e aqui é o maior dos exemplos. Sabiam que os primeiros nativos a pisar nessa ilha eram híbridos de humanos com monstros que estavam fugindo da caçada aos monstros, e quando chegaram aqui resolveram montar um paraíso para outros da espécie viverem aqui ou apenas visitarem. Mas depois de um tempo humanos começaram a chegar e para manter a paz usaram a magia residual de alguns monstros para separar o lugar em dois, desde então o Havaí Monstro é conhecido apenas pelos monstros e poucos humanos selecionados, como o governante da ilha e a recepcionista de antes. - explica Lena com seriedade.

Hp – Como vocês conheceram esse lugar? - pergunta curioso, já desde que estava com eles nunca ouviu falar daquele lugar e pela expressão de suas irmãs e prima elas também não sabiam do lugar.

Rd – Soubemos desse lugar como um presente de casamento. - explica Ravi – Depois do casamento um amigo nosso contou sobre esse lugar e não perdemos tempo em vir para cá, desde então essa ilha tem sido um lugar importante para nós, como uma forma de celebrar o nosso amor. - fala segurando as mãos da esposa com carinho, junto de uma face amorosa – E agora será ainda mais importante, já que estamos compartilhando esse lugar com as pessoas mais importantes para nós. - fala se referindo as crianças, que ficaram todas felizes e com o peito quente com as palavras do avô.

Ld – Eu adoro esse momento familiar emocionante, mas não podemos perder tempo se não perderemos os quartos. - fala interrompendo o momento – Essa época a ilha fica mais cheia do que nunca, em ambos os lados.

Eles seguem a pé para o hotel em que ficariam hospedados, eles caminharam por mais ou menos quinze minutos, mas ao menos enquanto caminhavam puderam aproveitar ainda mais a paisagem excêntrica e espetacular da ilha monstro. Pelas palavras de Lena, aquela parte da ilha só tinha um único hotel, que era muito diferente dos hotéis tradicionais que eles conheciam.

O hotel foi construído no formato de um anel, e olhando de longe parecia ter no mínimo uns dez andares. Ele era todo feito de uma madeira clara junto de alguns detalhes de tinta lilás com pingos brancos, além de, ser todo circulado por diversos tipos de plantas coloridas e de formatos diferentes; e também tinha janelas retangulares de cima a baixo ao lado de uma grande porta dupla no meio do anel.

O saguão era todo branco com detalhes de madeira claro; por ele havia alguns bancos para os hospedes se sentarem enquanto esperavam para fazer o check-in. Os balcões de atendimento estavam em volta do vidro com a flor gigante no centro. Pelo saguão também tinha uma decoração floral como o exterior do hotel, dando um ar acolhedor para o local. O centro do anel do saguão era um tipo de jardim fechado e no meio desse jardim tinha uma flor gigante nativa da ilha, e subindo os andares o anel do meio tinha um piso de vidro e uma área de lazer para os hospedes.

Eles ficaram maravilhados com aquele hotel, já que ele era a coisa mais diferente dos quais já viram antes, era ainda mais incrível ver que Pandora que era conhecida por sua falta de interesse em tudo estava mais animado do que o normal.

— Casal Demetriou! - escutam um grito vindo do meio do saguão, e quando menos esperavam Lena e Ravi são tirados do chão por um dos tentáculos de um homem polvo – Faz tanto tempo que não vejo vocês por aqui, que saudade!

Rd – Osmar, meu velho amigo! - retribui o "abraço".

Om - É maravilhoso vê-los aqui depois de tanto tempo. - abaixa o casal no chão - Você está ótima, Lena, como uma beleza como essa está ao lado de um fantasma capenga como esse? - provoca o casal, fazendo os dois soltarem uma boa risada - Então, me falem o que tem acontecido na vida de vocês.

Ld – Bem depois da lua de mel fomos à procura de um lugar seguro de humanos para começar a nossa casa, sabe como é difícil achar um lugar e não ser invadido depois pelos humanos, mas finalmente achamos um lugar e construirmos nossa atual casa. - explica Lena – Tivemos dois lindos filhos, que já estão casados e que também tem lindos filhos.

Om – Nossa, quanta coisa, não posso dizer a mesma coisa. - comenta Osmar feliz pelos amigos - Não saí nem um minuto desse hotel, mas devo dizer que sem esse lugar não teria nada. Mas então, vieram aqui para uma segunda lua de mel? - pergunta junto de um olhar malicioso.

Rd – Talvez num futuro próximo. - dá um olhar sugestivo para a esposa que retribui, tirando uma careta dos netos – Viemos hoje para fazer uma viagem com nossos netos.

Ld – Deixe-me apresenta-los. Essa aqui é Pandora Galanis, filha da minha filha mais velha, esses três são Lua, Nick e Harry, filhos do meu mais novo. - fala apontando para cada uma das crianças - Crianças, esse é um velho amigo meu e de seu avô, Osmar. Ele é dono desse hotel e foi quem mostrou essa ilha paradisíaco para nós.

Om - É um prazer conhece-los. - com seus tentáculos tira as crianças do chão assim como fez com os mais velhos, o trio Riddle ficou animado com aquele abraço estranho e fora do chão, mas ao contrário disso, Pandora ficou desconfortável e se mexeu tanto que conseguiu escapar dos tentáculos do homem e se esconder atrás dos avos - É tão bom tê-los aqui mais uma vez, e ainda mais com os netos, vou fazer questão de presenteá-los com os menos quartos do hotel. - anuncia levando as crianças em seus braços mesmo para o balcão e sendo seguido pelos outros.

Como dito Osmar deu para eles os melhores quartos do hotel, que ficaram no último andar do local, e os dois quartos tinham uma visão direta para o lindo mar. O diferencial dos quartos era que a decoração interna deles era escolhida pelos próprios hospedes com a ajuda de uma gota de sangue.

O quarto do casal mais velho tinha uma arquitetura grega; as paredes eram de um mármore branco com várias colunas pelo quarto. A cama do casal ficava dentro da parede e era envolta por tecido fofo ao toque e vários travesseiros, na parede oposta havia uma parece cheia de estantes de livros e no meio um guarda roupa para os hospedes. No banheiro havia uma grande piscina quente e o resto era igual a um banheiro tradicional, por último havia uma parede toda com uma janela dando vista direta para a praia do hotel.

O quarto dos mais jovens tinha um tipo de arquitetura chamado "casa-caverna"; uma casa subterrânea construída dentro de uma caverna. Tinha três quartos que ficavam dentro de uma pequena caverna pintada de branco, o piso era todo transparente e por baixo tinha um pequeno lago. No telhado tinha cristais brilhantes iluminando o lugar ao invés de velas, o banheiro era tradicional e por último como o quarto dos avos tinha uma parede com janelas dando vista para uma das florestas da ilha.

Junto do quarto eles também receberam o itinerário que teria no hotel, e depois de se instalarem devidamente se juntaram para olha-lo e ver o que queriam fazer. Na mente de cada um esperavam que escolheriam coisas parecidas e passariam um tempo todos juntos, mas assim que olharam o itinerário viram que queriam coisas diferentes. Como iriam decidir o que fazer? 

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