Pov Maraisa.
- Lila - olho pra ela - tu vai voltar pra casa comigo né?
- Tu quer que eu volte?
- Claro, não vou te deixar sozinha aqui!
Ela sorri e começamos a arrumar nossas coisas. Ainda me culpo por não acreditar nela.
Eu não deveria me deixar levar pelas incertezas, mas fico feliz por ela entender meu lado.
Mesmo sentindo a sensação de não me lembrar de algo, lembrar do estupro mesmo que seja de flash's me fez ver como errei com ela.
- Lila - digo segurando o choro.
- Oi meu amor - ela me olha preocupada pela voz de choro - tá tudo bem?
- Eu te amo muito - digo com os olhos cheios de lágrimas.
- Eu também te amo amor - ela se aproxima - mas por que tá chorando?
- É por que fui injusta contigo - digo cabisbaixa - mesmo que eu não me lembrasse, eu deveria ter acreditado em ti.
- Amor, calma, olha pra mim - ela segura meu rosto me fazendo olhar nos seus olhos - está tudo bem, eu sai de casa já sabendo que lembraria e eu poderia estar contigo de novo, eu não te falei nada por que o médico pediu, eu ia te falar sobre a gravidez no dia que acordou mas ele achou melhor não dizer nada.
- Me perdoa - digo chorando e abraçando ela.
- Calma meu amor - ela me abraça forte - tá tudo bem.
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- Amor - digo chamando sua atenção - estamos quase chegando.
Ela concorda com a cabeça e olha novamente pra janela.
Pegamos a estrada pra voltar pra casa, estamos quase chegando mas sinto uma dor de cabeça muito forte que começa a atrapalhar minha visão.
Paro o carro no acostamento e Marília me olha sem entender nada.
- Ta tudo bem amor? - ela diz me olhando.
- Minha cabeça tá doendo muito, parei o carro por que tá atrapalhando minha visão e não quero colocar tu e nossos filhos em risco.
- Quer que eu continue? Tu deve estar cansada.
- Não precisa Lila, só espera um pouco para passar a dor - digo apoiada com a cabeça no volante e com os olhos fechados.
A dor só aumentava, parecia que minha cabeça ia explodir a qualquer momento.
- Mara - diz a loira - deixa eu dirigir e tu descansa.
"- Tá vendo Maraisa - ele diz me olhando - ela é minha mulher.
- Ela nunca vai ser sua seu doente - digo com muita dor - ela me ama.
- Ela é minha e eu vou te provar isso - ele puxa ela até uma mesa e força ela a deitar lá.
Ele amarra suas mãos e me olha.
- Já que ela é tão sua então quero que tu veja como ela faz amor comigo.
Ele tira seu shorts e sua calcinha junto, quando ele se aproxima dela, ela o chuta.
- Filha da puta - ele diz se aproximando de mim e me dando um chute na barriga.
Solto um gemido de dor e começo a chorar fazendo ele voltar até ela.
- Cada chute que me dar eu vou devolver nela, então para com isso vagabunda!
Ele se aproxima mais dela e ela fecha as pernas fazendo ele se afastar e querer vir em minha direção novamente.
- Não - ela diz com voz de choro - não machuca ela, eu faço o que quiser.
Ele volta até ela e tira a calça, afasta suas pernas e a penetra de uma vez fazendo ela chorar.
Ver ela sendo estuprada na minha frente e não conseguir fazer nada pra ajudar dói muito.
O choro dela parecia ser de dor, medo e angústia por estar passando por aquilo de novo. O jeito que ele batia nela me fez lembrar da nossa conversa de hoje mais cedo."
Levanto a cabeça e a loira me olha.
- Por que o Murilo tá preso?
- Ele roubou um carro, já te falei isso.
- Quem te estuprou?
- Por que isso agora?
- Só ele poderia dizer que tu é a mulher dele.
Ela abaixa a cabeça e não diz nada.
- Ele é o pai da Diana Lila?
Ela concorda com a cabeça mas não diz nada.
- Lila - digo a olhando.
Ela me olha e seus olhos estão cheios de lágrimas.
- Desculpa - digo me aproximando dela - eu não-
- Tá tudo bem - ela me interrompe e abaixa a cabeça de novo.
Abraço ela e ouço seu choro baixinho, não deve ser fácil pra ela lembrar disso mas eu não tive escolha a não perguntar.
Eu me sinto culpada por deixá-la assim, eu não queria que nada disso tivesse acontecendo.
- Calma amor - digo abraçando ela mais forte - eu não deveria ter tocado nesse assunto.
Ela me solta do abraço e me olha.
- Amor - ela sorri fraco e limpa as lágrimas.
- Oi amor - digo um pouco preocupa.
- Eu sei que não é o momento mas também não sou eu que decido isso - ela me olha nos olhos e da um sorriso - eu acho que a Diana tá querendo dizer "oi" pelo chute que ela me deu agora.
- É sério? - digo rindo.
- Olha.
Ela encosta no banco e levanta a camiseta, ela pega minha mão e coloca um pouco acima do seu umbigo e eu sinto um chute.
- Eu te amo muito - digo com os olhos cheios de lágrimas e olhando pra ela que também está com um sorriso - obrigada por me dar uma família maravilhosa.
- eu também te amo - ela diz com um sorriso e quase chorando de novo.
- Para de chorar amor - digo limpando as lágrimas do seu rosto - o bebê sente.
Ela começa a rir e limpa as lágrimas.
- Tu tá melhor? Quer que eu dirija?
- Eu tô bem amor - digo com um sorriso - depois que senti nossa pequena chutar eu tô ótima, pode ficar tranquila, eu termino de chegar.
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Amor em segredo (Malila)
ФанфикMarília dias Mendonça e Carla Maraisa Henrique Pereira, tinham um sentimento uma pela outra em segredo. Maraisa se apaixonou pela Marília desde quando se conhecerem e Marília só entendeu que amava Maraisa quando ela já estava de casamento marcado c...