capítulo 04

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So Moon~

Meu pai pareceu surpreso mas também estava animado, então ele orgulhoso disse.

—Eu sabia, conheço bem o gosto do meu filho.— ele deu uma gargalhada.— pode se retirar agora.

—Tudo bem, até o jantar pai.— fiz uma reverência e saí da sala.

Fui para o meu quarto, e sentei na minha escrivaninha e comecei a desenhar. Hoje decidi fazer um desenho feminino, mas por que?

Comecei a fazer o esboço, mas não consegui terminar pois três pessoas entraram rapidamente no quarto.

—Não acredito que você vai se casar.— disse minha melhor amiga Joo-yeon.

Como eles ficaram sabendo? Olhei para minha irmã.

—Você tinha que abrir a boca, Yejin!

—Me desculpa irmãozinho, mas eu não aguentei.

Woong-min pega outra cadeira, e bota as mãos debaixo do queijo e diz.

—Então é verdade?—ele fala rindo.

Antes que eu pudesse responder, minha irmã falou na minha frente.

—E claro que sim, e a princesa Do Ha-na, a mais linda da Coreia.

—Não vou me casar porque gostei dela, e sim por que não quero perder meu tempo!

Continuamos conversando, até que eles vão embora e ficamos apenas só eu e minha irmã.

—Agora que eles foram embora, pode me falar, você não achou a unnie bonita pelo menos um pouco?

Parei de desenhar e comecei a prestar atenção na Yejin.

—Sim ela é muito bonita mas também é um pouco grossa.

Ela faz uma carinha de safada e pergunta.

—Huum, eu avisei, ninguém resiste a beleza da linda Do Ha-na.

— Mas não foi isso que me chamou a atenção nela.

—Então oque foi?—perguntou confusa.

—Ela... Não se assustou comigo, quando pegou a minha mão, ela é... diferente das outras garotas...

—Você gosta dela?

Essa pergunta me deixou pensativo mas rapidamente me deixou irritado.

—Não! Agora sai do meu quarto.

Me levanto e começo a empurrar ela.

—Tá bom! Eu sei andar sozinha.— ela fala saindo do meu quarto.

No outro dia.

Decido sair para treinar arco e flecha. Sempre deixo alguns alvos espalhar pela floresta, para eu treinar. Claro com as minhas luvas de couro.

Saio do Palácio bem cedo, pego o meu cavalo negro chamado Tornado, para nos cavalgarmos.

—Oi amigão—falo passado a mão na cabeça dele—vamos correr hoje.

Ele solta um relinchar de felicidade, tiro ele do celeiro e monto nele. Logo chegamos na entrada da floresta. No total tinha oito alvos dentro dela.

Comecei a cavalgar com o Tornado. Avistei o primeiro alvo, e logo lancei a primeira flecha acertando bem no meio do alvo.

O segundo estava em uma pedra, o acertei no sentro do alvo novamente. Isso se repetiu até o sétimo alvo.

O último alvo estava pendurado em um galho de uma árvore antiga. Apontei o meu arco em sua direção.

Quando ia soltar a flecha, vi outra a acertando e fazendo um pequeno corte na minha bochecha.

O Tornado começou a relinchar de medo e a se balançar de um lado para o outro, oque fez ele me joga no chão.

—Quem foi que fez isso!?— falei me levantando da queda.

Olho a minha frente e vejo Do Ha-na montada em um cavalo branco, com um arco nas suas mãos.



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