Autora falando:
não joguem pedras, joguem flores. [emoji de flor q n consigo colocar do pc]
Dito isto:
gente, não quero desistir desta história, por isso venho a cada ano bissexto. Pelo menos ainda estou vindo kkkcry. Mas acho que dessa vez vai REAL. Tenho todos os arcos da fic fechadinhos em um plano, só me falta discorrer em capítulos, pelos menos mais uns 10, e aí acabamos (eu e a minha outra personalidade que escreve comigo)
não desistam, a fic vai ter mais uma virada de arco que vai ser bem dramática tal qual Catra vampira sofrida [emoji chorando agora]
Enfim, boa leitura, volto em breve <3
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Os muitos anos que Catra viveu na região da Transilvânia foram recheados de muita leitura sobre o lado ocidental. Apesar de nunca ter tido a experiência de alguns feriados existentes nele, os conhecia bem de nome ou de história. Por isso, quando Adora mencionou a proximidade do Dia de Ação de Graças, já estava ciente de que era um dos feriados mais importantes do país em que atualmente morava.
Era uma comemoração polêmica por invisibilizar o massacre causado nessa data aos povos nativos e para Catra, particularmente, seria mais um dia comum e hipócrita do mundo moderno. Por outro lado, entendia também que era uma celebração já enraizada há anos como um dia no qual deve-se agradecer pelo que tem, e isso causava uma certa sensibilização geral.
Adora, por exemplo, ficou um pouco aflita sabendo que seus amigos Glimmer e Bow não poderiam ir no jantar que combinaram há tanto tempo entre si porque tinham que ir para um outro evento inadiável e avisaram de última hora.
Até chamaram a Adora, seria um grande banquete organizado pela família de Glimmer para celebrar a data. Ela que não quis ir porque também não endossava muito a falsa sensação de que todo mundo ali era grato e feliz, e que "o mundo é belo e não existem pessoas morrendo em guerras ou nas ruas". Palavras da própria.
Mas, Catra também viu que não era muito do agrado da humana ficar sozinha. A reação dela ao saber que os amigos não ficariam foi quase de pânico, e graças a sua audição aguçada, pôde ouvi-la sussurrando o quanto odiava quando ninguém pensava duas vezes antes de furar os planos e abandoná-la.
— Eu queria passar o feriado do jeito que foi combinado, — Adora andava pela sala da galeria frustrada após desligar a ligação de Glimmer — eles são as pessoas que eu mais adoro nesse mundo, mas é sempre assim. E eu sei que vou acabar indo nessa festa porque eu não quero ficar sozinha, e vou me frustrar quando chegar lá e continuar me sentindo do mesmo jeito, só que com gente desconhecida à minha volta.
Catra estava sentada na mesa com as pernas cruzadas e arriscando umas pinceladas em uma tela em branco que haviam achado no armário de materiais alguns minutos atrás, quando o expediente findou.
Realmente não sabia o que estava pintando, era uma mistura das cores que via no ambiente, e um azul ciano brilhante no qual tentava encontrar a mesma vivacidade que via nos olhos de uma certa pessoa uma vez ou outra.
O desabafo da humana a fez tirar a atenção do que fazia, claro. Além de ouvir, também sentia pelas batidas descompassadas do coração da companhia viva que estava realmente ansiosa, frustrada e triste.
E não iria deixá-la desse jeito:
— Olha, sei que você já tem que olhar para a minha cara quase todos os dias, já deve estar cansada até, mas, eu poderia ir contigo se for ajudar de alguma forma a se sentir menos sozinha, sei lá.
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Atraída Pela Noite
FanfictionCatra é uma vampira que depende de um clã para sobreviver. Pela primeira vez desde a transformação foi designada para atrair Adora, uma humana solitária do outro lado do mundo, até Transilvânia, e assim garantir a captura em troca de sua permanência...