031; - Punição.

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O NOME AURORA TEM MUITOS significados, veio diretamente do latim oriundo, "é uma cidade visível no céu antes do nascer do sol e que indica o começo do dia". No sentido figurado significa infância, juventude, princípio da vida. Na mitologia romana, Aurora é a deusa do amanhecer.

Também existe uma estrela específica, conhecida como "anã marrom", e claro, a Aurora Boreal. Que acontece devido à interação química entre os ventos solares e os gases atmosféricos presentes na termosfera. Mas, para James, Aurora era uma garota que iluminava os cantos de Hogwarts em cada canto que passeasse.

— Mamãe, por favor, não consigo respirar... - Aurora implorou, sentindo os músculos se relaxarem após sua respiração frenética e descontrolada.

Abigail a lançou outra vez, a maldição cruciatos. A maldição imperdoável que, caso alguém soubesse, passaria décadas em Azkaban. Mas ninguém seria capaz de dedura-la. Requer muita coragem, e coragem é para grifinorios.

— Deveria ter pensado melhor antes de se atrasar para chegar em casa. - Repetiu a mãe, irritada com a situação. — Agora irei repetir; Onde estava, Aurora?

Ela ficou calada, não sabia o que dizer, deveria ser algo absurdo, mas não em extremo, caso fosse a maldição seria a pior das dores. Mas ela estava nervosa, conteu o segredo a todo momento sabendo o quanto a verdade danificaria a si mesma e Potter.

— Está bem! - Ela gaguejou, nervosa por sentir dores tão fortes como aquela. — Eu lhe conto.

Aurora estava deitada no chão, a pele suando, mãos trêmulas e voz gaga. Não queria falar a verdade, mas não queria ter que sofrer aquilo novamente, precisava inventar algo, depressa. A mão de sua mãe que segurava a varinha que anteriormente apontava para ela, abaixou.

— Eu estava... Com... os longbottom - Foi a única situação que surgiu em sua mente, Abigail curvou a cabeça levemente para o lado, surpresa e irritada. — Eles tentaram me convencer a levar para o lado... hipocrita e eu lancei uma azaração neles.

Os ossos doíam. Para os desconhecidos; A maldição Cruciatus era uma das maldições imperdoáveis, daquelas que uma vez utilizadas, ganharia uma passagem só de ida para Azkaban. A intenção daquele feitiço era fazer você contorcer os próprios ossos e sua mente chegar a doer com tamanha tortura.

Abigail deu um passo à frente, levando a ponta dos dedos até o queixo de Aurora, erguendo seu rosto. O desapontamento ainda presente em seu rosto, independente de tudo, de quantas pessoas a Fawley torturasse, matasse ou ofendesse, a mãe continuar a ter aquele olhar de desgosto.

— Suba para o seu quarto, só descerá novamente na visita do Lorde das trevas! - Pronunciou a mais velha, Aurora com os olhos cheios de lágrimas, se levantou e correu para as escadas.

Não soube de onde tirou forças para se levantar. Mas soube que precisava ser forte em um momento como aquele. E então, ela assentiu e se virou, correndo até o próprio quarto, o olhar repleto de tristeza e raiva. Quando chegou no próprio quarto, trancou a porta e foi até a escrivaninha, pegando um pergaminho. Não podia escrever para ninguém no dia a dia, e também não tinha esse costume, mas neste momento sua vida corria risco pelo acordo que fez com o Alvo Dumbledore.

Então ela escutou alguém na janela, como bicadas contra o vidro de seu quarto. Se virou e encontrou uma coruja. Ela era marrom, e adorável. Aurora se levantou, lisonjeada ao ver que em seu bico, carregava uma carta. Ela não podia receber cartas, seus pais sempre descobriram, liam e a barravam de continuar. Fawley delicadamente abriu a janela e pegou a carta, a capturando entre os dedos enquanto abria a mesma.

Era de James.

"Para a adorável Aurora,

Fawley, como está? Me resolvi com meus pais felizmente, agora está tudo melhor por aqui. Minha mãe gostou de você, ainda tem aquela história na cabeça sobre sermos namorados, e lamento por ter colocado você nisso, apenas não queriam que eles fizessem comentários que poderiam te incomodar, mas eles fizeram de qualquer jeito, então eu sinto muito. Espero que você esteja melhor.

Com carinho, Potter."

Não era uma enorme carta, era um pedido de desculpas. Ele devia um a ela, de qualquer forma. Aurora seguiu séria, dobrou a carta e a escondeu, em um canto secreto do guarda-roupa. Abigail poderia ver e acabar com sua filha, e a garota prezava pela própria vida, querendo ou não. Voltou a escrivaninha e decidiu escrever para Dumbledore, um bilhete rápido para ele saber das novidades sobre a reunião que aconteceria em sua casa pela noite.

Quando terminou, foi até a coruja que ainda estava na janela, era a coruja de James.

— Oi, olha, não é uma carta para James, mas eu preciso que você entregue, ok? - Disse para o animal, com cuidado e a voz baixa. — Depois eu retorno a carta dele. - Falou enquanto posicionava o pergaminho já embrulhado em seu bico, e acariciou levemente suas penas. — É para Alvo Dumbledore, mas não conta pra ninguém, tá?

Comentou como se fosse uma criança, e ela jurou ter visto a coruja assentir, já que virou as costas e saiu voando. Fawley seguiu ali, vendo a coruja sumir de sua vista, e após um tempo, viu fumaças pretas se dissipando no ar, pousando na porta de sua casa.

Seu estômago se embrulhou no mesmo segundo. Seu almoço subiu pela garganta ao imaginar cada morte que trazia junto com aquelas fumaças, pisando em sua casa. A proposta de guerra vindo daquele lado, os túmulos junto com aquelas escolhas, a escuridão com a guerra.

Errar é uma escolha, mas naquele momento e para ela, era uma obrigação. Sabia que era errado, mas precisava fazer. Essa seria as suas férias; com comensais, Lord das trevas e planos para a futura guerra.

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01. Me perdoem pela demora! Ando sem criatividade alguma pra continuar a história da nossa Aurora.

02. A partir de agora irei colocar metas nos capítulos, pois não irei aceitar menos de 20 comentários por capítulo para continuar sendo que vocês não comentam nada.

03. Obrigada e perdão. 🤍

𝐒𝐋𝐎𝐖 𝐃𝐎𝐖𝐍, (James Potter)Onde histórias criam vida. Descubra agora