CONFIDÊNCIAS

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Depois de uma tarde animada na praia, onde todos pularam no mar e se divertiram, era hora de voltar para casa. Hytalo levou o grupo para jantar em um restaurante local, onde conversamos animadamente sobre tudo e todos.

No caminho de volta para casa, no carro, Andyn começou a passar a mão na coxa de Kamilinha. S/n notou a cena e sentiu um aperto no peito, um misto de ciúmes e desconforto. Quando finalmente chegaram em casa, S/n decidiu ir direto para o quarto.

Kamilinha percebeu que algo estava errado e foi atrás dela. Encontrou S/n no quarto, visivelmente perturbada.

— S/n, o que aconteceu? — Perguntou Kamilinha, preocupada.

S/n suspirou, sentando-se na cama.

— É o Andyn... Eu não sei por que, mas quando ele estava tocando você daquela forma, eu fiquei com ciúmes. — Confessou S/n, evitando olhar nos olhos de Kamilinha.

Kamilinha riu suavemente, surpreendendo S/n.

— Ah, S/n... Você não precisa se preocupar com ele. Ele e eu somos só amigos, não há nada além disso. — Disse Kamilinha, aproximando-se de S/n e dando um beijo reconfortante em sua bochecha.

S/n olhou para Kamilinha, ainda sentindo-se um pouco insegura.

— Eu sei que somos apenas amigos, mas... às vezes é difícil não deixar esses sentimentos tomarem conta. — Admitiu S/n, sentindo um nó na garganta.

Kamilinha segurou delicadamente a cintura de S/n, puxando-a suavemente para mais perto.

— S/n, escuta... Você é especial para mim. Muito especial. — Disse Kamilinha, seus olhos fixos nos de S/n. — E eu não quero que você se sinta assim. Você entende?

S/n assentiu, sentindo-se reconfortada pelo toque caloroso de Kamilinha.

— Eu entendo, Kami. Desculpe por ter reagido dessa forma. — Disse S/n, finalmente permitindo-se relaxar nos braços de Kamilinha.

Kamilinha sorriu e, sem hesitar, inclinou-se para beijar S/n suavemente nos lábios. Foi um beijo doce e carinhoso, que fez o coração de S/n acalmar e seu mundo se encher de paz.

Ficaram ali por um momento, abraçadas, compartilhando a proximidade e o conforto um do outro.

— Vamos descer? Acho que ainda temos um pouco de sobremesa lá embaixo. — Disse Kamilinha, brincando para quebrar o clima.

S/n sorriu, sentindo-se grata por ter alguém como Kamilinha ao seu lado.

— Sim, vamos. Obrigada, Kami. — Disse S/n, seguindo Kamilinha de volta para a sala, onde o resto do grupo ainda estava reunido.

um amor talvez proibido || Kamylinha SantosOnde histórias criam vida. Descubra agora