NOVOS CONVIDADOS E NOVAS EMOÇÕES

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A semana passou rapidamente, com Kamilinha e eu encontrando maneiras discretas de passar tempo juntas na escola. Nosso romance florescia em meio aos corredores e salas de aula, cada troca de olhar e toque secreto reforçando nosso vínculo.

Chegamos em casa na sexta-feira e Hytalo nos chamou para uma conversa.

— Tenho uma surpresa para vocês — ele começou, sorrindo. — Este fim de semana, aluguei uma casa na praia para nós. Podem convidar dois meninos e duas meninas para se juntarem a nós.

A notícia foi recebida com entusiasmo pelo grupo. Enquanto todos começavam a planejar quem convidar, eu me peguei pensando nos poucos amigos que tinha. Finalmente, decidi convidar Henrique, Eduardo, Ana Clara e Maria Fernanda. Eles eram amigos de confiança e eu sabia que tornariam o fim de semana ainda mais especial.

No sábado de manhã, saímos de João Pessoa rumo à casa de praia. O clima estava perfeito, e todos estavam animados com a perspectiva de um fim de semana de diversão e relaxamento.

Quando chegamos, a casa era tudo o que poderíamos ter desejado. Situada à beira-mar, com uma vista deslumbrante do oceano, era o cenário ideal para criar novas memórias. Henrique e Eduardo já estavam lá, assim como Ana Clara e Maria Fernanda.

Henrique veio até mim assim que cheguei, sorrindo.

— Estou feliz que você me convidou, S/N — ele disse, seu olhar sincero. — Estava querendo passar mais tempo com você.

Eu sorri de volta, tentando esconder a leve ansiedade que senti. Henrique era um bom amigo, mas com tudo o que estava acontecendo entre mim e Kamilinha, eu não tinha certeza de como lidar com seus sentimentos.

O dia passou em um turbilhão de atividades. Brincamos na praia, nadamos no mar e jogamos vôlei. Kamilinha e eu conseguimos roubar alguns momentos a sós, nossos olhares e toques cheios de promessas silenciosas.

À noite, Hytalo organizou um churrasco. Sentados ao redor da fogueira, compartilhamos histórias e risadas, aproveitando a companhia uns dos outros. Henrique sentou-se ao meu lado, sua presença constante e reconfortante.

Depois de um tempo, ele puxou conversa.

— S/N, posso falar com você a sós? — ele perguntou.

Assenti, e nos afastamos do grupo, indo até a beira do mar. A lua cheia iluminava a água, criando um cenário mágico.

— Tenho que te dizer uma coisa — Henrique começou, parecendo nervoso. — Eu gosto de você, S/N. Sei que somos amigos há muito tempo, mas queria que você soubesse como me sinto.

Fiquei em silêncio por um momento, sentindo um turbilhão de emoções. Antes que pudesse responder, Kamilinha apareceu, parecendo preocupada.

— S/N, precisamos conversar — ela disse, olhando de Henrique para mim.

Henrique olhou para Kamilinha e depois para mim, percebendo a tensão.

— Acho que já entendi — ele disse, com um sorriso triste. — Vou deixar vocês conversarem.

Ele se afastou, e Kamilinha se aproximou, segurando minha mão.

— O que ele queria? — ela perguntou, sua voz baixa.

— Ele disse que gosta de mim — respondi, sem rodeios. — Mas eu disse que não sinto o mesmo. É você quem eu quero.

Kamilinha suspirou de alívio e me puxou para um abraço.

— Eu também quero você, S/N. Vamos resolver isso juntas.

Ficamos ali, abraçadas sob a luz da lua, sentindo a paz de estar com a pessoa certa. Sabíamos que ainda havia desafios pela frente, mas pelo menos estávamos enfrentando-os juntas. O fim de semana ainda estava começando, e estávamos prontas para aproveitar cada momento.

um amor talvez proibido || Kamylinha SantosOnde histórias criam vida. Descubra agora