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ᴀɴɴᴀ ᴀʟɪᴄᴇ ꜰᴇʀʀᴇɪʀᴀ 📖 ꜱãᴏ ᴘᴀᴜʟᴏ, ᴄᴀᴘɪᴛᴀʟ

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ᴀɴɴᴀ ᴀʟɪᴄᴇ ꜰᴇʀʀᴇɪʀᴀ
📖 ã ᴘᴀᴜʟᴏ, ᴄᴀᴘɪᴛᴀʟ

— Ah fala sério. — Reclamo com Bia enquanto ela dá risada do outro lado da ligação — Não, você não tem ideia do quão puta eu fiquei quando li.

— Imagina eu então. — Da risada — Eles querem que eu vá pra São Paulo essa semana, pra ver sobre o livro.

— Não vai deixar a Vanessa fazer a correção né? — Me viro para o celular apoiado na pia do banheiro e vejo sua careta — Ainda tenho pesadelos com a correção de Sedex.

— Nunca na vida. — Nega com a cabeça — Quem vai corrigir vai ser a Duda. — Diz fechando a tela do computador — Maria me mandou mensagem essa semana.

— Ah não, ela já foi fofocar é? — Exclamo indignada — Já falei que não tô namorando, que saco.

Seus olhos arregalados me indicam que talvez ela não soubesse sobre essa teoria da conspiração da minha vida.

— Que história é essa de namorando? — Exclama animada — CÊ TA NAMORANDO ALICE? — Grita e ao lado consigo ouvir a voz de Lívia "A NALICE TA NAMORANDO?" e a maluca da Beatriz confirmando — Quem é o sortudo?

— Não tem sortudo nenhum. E EU NÃO TO NAMORANDO LÍVIA — Grito pra mais nova que aparece no enquadro da câmera.

— Ih, tá toda vermelha. — Ri cutucando Bia — Ela tá toda vermelha, fala aí Alicezinha quem é o cara.

— Não tem cara nenhum, é só as ideias malucas do Felipe e da Maria. — Desconverso — O que ela te falou?

— Sobre Sedex, que você vai fazer uma reunião pra publicar fora. — Diz se ajeitando na cadeira — Queria marcar pra nós irmos juntas.

— Ainda não sei se aceitei isso não. — Digo e sua cara de indignação me assusta — Ah qual é Bia, você já publicou milhares de livros, sabe qual é a sensação.

— Eu sei, e é por isso que eu quero ir com você. — Se aproxima do celular — Já tivemos essa conversa antes, mas você não precisa ter medo do seu talento. Como anda Recompensa?

— Não anda. — Revelo — Tá parada desde a semana passada. Tô com muita coisa na cabeça pra conseguir escrever.

— Vou estar aí na quinta feira. — Diz com um tom preocupado — Se você precisar de um colo, eu vou estar aí pra você.

— Sem puxões de orelha? — Pergunto e consigo ver um sorriso saindo em seu rosto.

— Você não me ajuda também. — Reclama rindo — Preciso ir, Nalice. Te amo amiga, sempre.

𝑬𝑺𝑪𝑹𝑬𝑽𝑨-𝑴𝑬 • 𝑹𝑨𝑷𝑯𝑨𝑬𝑳 𝑽𝑬𝑰𝑮𝑨Onde histórias criam vida. Descubra agora