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Vamos de Maratona?
Leiam os recados pra entender como vai funcionar.

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ᴀɴɴᴀ ᴀʟɪᴄᴇ ꜰᴇʀʀᴇɪʀᴀ 📖 ꜱãᴏ ᴘᴀᴜʟᴏ, ᴄᴀᴘɪᴛᴀʟ

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ᴀɴɴᴀ ᴀʟɪᴄᴇ ꜰᴇʀʀᴇɪʀᴀ
📖 ã ᴘᴀᴜʟᴏ, ᴄᴀᴘɪᴛᴀʟ

Posso jurar que meu corpo arrepia quando passo pela entrada da sala de conferencias da editora. Bia que estava sentada na mesa junto a Maria, se levanta assim que me vê e corre até onde estou.

— Você tá tão linda, Anna. — segura meus braços me fazendo dar uma volta no lugar — Olha só como ela tá linda, Maria.

— Tem certeza que não tá exagerado? Não sei se um vestido desse combina com uma coletiva. — Digo olhando para a roupa que visto. É um vestido longo e florido, com vários desenhos de pequenos girassóis. Meu cabelo tá meio preso em um penteado e meu rosto corado pela maquiagem que Bia fez questão que eu passasse.

— Não tem nada exagerado. Você tá linda e a cara de uma escritora de romances. — ela ri — Vem, vamos pro palco.

Beatriz chegou no começo da semana e desde então não nos desgrudamos. Fomos na reunião juntas e ela insistiu para que eu aceitasse essa coletiva, disse que ia me ajudar a confiar mais em mim mesma e não ter medo da grandeza de Sedex.

Não sei se realmente funcionou, mas aceitei pelo medo de decepcioná-la.

Passei o caminho inteiro com as mãos tremendo e suando, Felipe veio cantando e tentando me distrair de todo o medo. Mas percebi que foi em vão quando estacionamos na editora.

— Pronta, Alice? — Maria pergunta quando paro de frente ao meu microfone.

— Pra correr daqui? Estou prontissima. — brinco me sentando na cadeira — Como você consegue ficar tão calma? — me viro pra Bia que dá risada se aproximando de mim — É sério. Você sempre parece tão confiante quando está nas coletivas.

— É por que eu tenho vocês comigo. — se senta ao meu lado — Você não precisa ter medo, Alice. Vai ser um sucesso, imagina só.

— E se não gostarem do que eu falar?

— Aí a gente expulsa eles daqui e pronto. — Maria exclama me fazendo rir.

— Queria que a Duda estivesse aqui. — lamento olhando para o pessoal do staff da editora — Seria mais fácil com todas vocês aqui comigo.

— Sabe que ela queria estar aqui. — Bia me conforta — Mas ela disse que vai assistir a coletiva, não vai perder um pedacinho sequer.

— ANNA. — Jonas, o editor me chama — Posso liberar?

Olho para minhas amigas que seguram minhas mãos e assinto com a cabeça.

Espero que dê tudo certo.

𝑬𝑺𝑪𝑹𝑬𝑽𝑨-𝑴𝑬 • 𝑹𝑨𝑷𝑯𝑨𝑬𝑳 𝑽𝑬𝑰𝑮𝑨Onde histórias criam vida. Descubra agora