14.

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Laura.

Acordo e me assusto ao ver que não estou em casa. Na hora eu tento me levantar mas sinto uma tontura horrível e me sento novamente na casa.


Fecho os olho e algumas lembranças da madrugada vem na minha cabeça. Meu Deus, eu tô na casa do Richard, na CAMA dele, e pior ainda, com a camisa dele.


Isso quer dizer que eu tomei banho, não sei como eu consegui fazer isso.

Abro os olhos novamente e vejo tudo girar.


Escuto alguém abrir a porta e olho pra lá vendo o Richard me olhando com um copo de água e um remédio nas mãos.

- você tá quase desmaiando né? — ele fala rindo e caminhando até onde estou sentada.

- infelizmente. — respondo.

- bebe isso, vai melhorar. — ele me entrega um comprimido junto do copo de água.


Pego e engulo o comprimido bebendo a água em seguida. - como eu tomei banho e como eu consegui trocar de roupa? — pergunto olhando pra ele que está de pé na minha frente.


- eu te ajudei. — ele responde e da de ombros, se jogando na cama em seguida.


Eu arregalo de leve os olhos. - ajudou como?


- te ajudando a caminhar pro banheiro e esquentando a água pra você, ué.


- você me viu pelada? — pergunto e olho pra ele vendo o mesmo me encarar e tentar falar algo mas não conseguir.  - você me viu pelada! — dessa vez faço uma afirmação e me levanto da cama me sentindo um pouco melhor.


- eu vi, mas antes de mais nada eu quero que você saiba que eu não queria ter visto, eu pedi pra você tirar só o vestido e ainda me virei de costas,  mas quando eu virei eu dei de cara com você sem roupa nenhuma. — ele explica se sentando na cama e me encarando.


- por quê você não me deixou em casa, Richard?


- por quê você disse que não queria ir pra casa.


- tá, só não me diz que você dormiu junto comigo.  — falo e vejo ele concordar com a cabeça. - meu Deus, nunca mais eu vou beber. — coloco as mãos na cabeça respirando fundo.

- você que pediu pra eu dormir aqui com você Laura, eu ia pro quarto de hóspedes.

Eu arregalo os olhos. - mas a gente não fez nada né? — pergunto me desesperando.

- eca Laura, lógico que não, você acha que eu iria transar com você bêbada? Me respeita. — ele diz se sentindo ofendido.

Tiro as mãos da cabeça e olho pra ele. - ok, agora vamos esquecer tudo que aconteceu de madrugada, por favor. — peço pra ele.


- vai ser difícil esquecer de você dizendo que eu sou forte, cheiroso, gostoso. — ele da um sorriso de canto me olhando.

Que merda, que merda.

- eu só falei isso por que tava bêbada Richard. — falo apontando o dedo pra ele.


- relaxa princesa, não fica com vergonha não, eu sei que sou tudo aquilo e um pouco mais. — ele pisca e sorrir cínico.


- você vai me deixar em casa, agora! — falo e procuro meu celular pela cama, dando um tapa no Richard pra ele sair de cima do mesmo. - levanta Richard. — falo brava.


- sua forma de agradecimento pelo que eu fiz é essa? — ele pergunta com cara de surpreso.

Eu reviro os olhos. - obrigada Richard, agora sai de cima do meu celular.


- nem um beijinho? — ele faz bico.


- eca, nunca. — faço cara de nojo.


- nem na bochecha? — ele da um sorriso de canto.

Puta que pariu que homem chato.

Me aproximo dele e dou um beijo na sua bochecha que saiu no canto da boca por ele virar um pouco o rosto. - obrigada, Richard. — falo entre dentes e vejo ele sorri, levantando da cama em seguida.

- de nada, princesa. — ele fala e caminha pra fora do quarto.


•••

entre o ódio e a atração. - Richard Rios.Onde histórias criam vida. Descubra agora