entre o ódio e a atração. - Richard Rios.

18.

Laura.

Essa festa tá sendo uma maravilha, encontrei umas meninas aqui que são super gente boa.

Agora estou no meio da pista dançando com elas um funk que toca de fundo. Até que sinto um olhar queimando sobre mim, então passo meu olhar pelo local e vejo o Richard me encarando com um copo na mão.

Ele percebe que eu também encaro ele e me olha nos olhos, tem algo estranho no olhar dele, não sei exatamente o que é.

Continuo dançando mas com o olhar ainda grudado no dele. Vejo o mesmo pegar o seu celular e digitar algo.

No mesmo momento sinto meu celular vibrar na minha mão, olho a tela e vejo que ele me enviou uma mensagem.

Paro de dançar e desbloqueio o celular indo até a mensagem.

Whatsapp on.

chifrudo.

- Laura, baixa esse vestido.

- você tá achando que é quem pra falar isso?

- a pessoa que ficou responsável por você, já que seu irmão já foi embora.

- eu já sou de maior meu querido, não preciso de babá.

- eu só tô pedindo educadamente pra você baixar a porra desse vestido.
- tem vários homens te olhando.

- inclusive você, né?

- você vai baixar ou prefere que eu vá ai?
- eu no seu lugar escolheria a primeira opção.

- e eu no meu lugar quero que você se foda.

- então é assim né?
- beleza.

Whatsapp off.

Desligo a tela do meu celular e volto a dançar.

Até que sinto uma mão na minha cintura por trás e já sei exatamente quem é, esse é o mesmo perfume que eu senti enquanto estava abraçada nele.

- vamos pra casa, agora. — o Rios fala no meu ouvido e eu arrepio, como na primeira vez que ele fez isso hoje.

Eu me viro e coloco minhas mãos no seu abdômen, encarando o mesmo nos olhos. - e se eu não quiser?

- no momento você não tem querer, seu irmão falou pra você ir comigo. — ele fala e sinto o mesmo levar suas mãos até a barra do meu vestido o puxando pra baixo.

Sorrio com isso. - o quê você tem contra vestidos curtos em?

- não tenho nada contra eles exatamente, mas tenho tudo contra eles quando os mesmos estão no seu corpo. — ele diz e leva as mãos até minha cintura deixando um aperto lá.

Dou um sorriso e me aproximo do seu ouvido. - mas se fosse só você olhando não teria problema, né?

- eu não estava olhando.

Dou risada. - acha que sou cega?

- vamos logo. — ele pega minha mão e começa a me levar pra fora do local.

Quando chegamos lá fora dou um tapa no seu braço pra ele soltar minha mão.

Ele me olha bravo e abre a porta do carro dele.

- entra. — fala autoritário.

- ainda tá cedo gatinho, vamos aproveitar a festa, deixa o ciúmes de lado. — falo só pra provocar.

Vejo ele fechar a porta com raiva e me assusto com o barulho que faz. Ele se aproxima de mim me olhando com ódio no olhar, jesus, eu nunca tinha visto isso antes.

Eu caminho pra trás e bato minhas costas no carro.

- para de fazer isso. — ele fala e cola o corpo dele no meu .

- isso o quê? — pergunto quase em um sussurro.

- não se faz de sonsa, Ana Laura. Você me provoca o tempo todo e sabe que isso me deixa louco.  — ele tá com o rosto muito próximo do meu e com as mãos no carro com os braços na minha volta me prendendo.

- eu nunca fiz isso.

Ele sorri e encara minha boca. - só vou te avisar uma coisa. — ele diz e depois encara meus olhos. - se você não quer ficar comigo, para de fazer isso ou você vai se arrepender.

Eu dou risada cínica. - e o quê você vai fazer Rios?

Ele sorri e leva uma mão até me pescoço me enforcando de leve e levando sua boca até perto do meu ouvido. - se quiser descobrir eu te mostro agora. — ele sussurra.

Eu me arrepio inteira. Que droga, o quê esse homem tem?

Eu fico tentada com isso e como eu já estou levemente alcoolizada eu meto o foda-se. - me mostra. — falo sussurrando também.

Vejo ele tirar a boca de perto do meu ouvido e me encarar sorrindo.

Ele aproxima ainda mais o rosto do meu e eu sinto sua respiração no meu rosto.

Na hora que eu abro levemente a boca escutamos um celular tocar. É o celular dele.

Ele se afasta e me olha como se estivesse atordoado, depois pega o celular e em seguida atende.

Ele se afasta e eu fico esperando encostada no carro, totalmente aérea.

Depois de uns minutos ele volta e me olha. - acho melhor eu te levar logo pra casa.

Pera, quê?

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deixem a estrelinha, plis🫂