Capítulo XI - "SEM TEMPO DE COMEMORAR"

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Um homem corria desesperadamente por um dos grandes corredores do Valhalla, em suas costas estava a sua amiga, Yim Wing-Chun, que estava desmaiada após seu grande combate. O Homem era seu amigo Leung Chau.

Leung corre até um tipo de enfermaria, na qual ele entra e coloca sua amiga em uma cama de hospital. Um homem, que estava escutando música com fones de ouvidos, após ver os dois Humanos aí, retira os fones e se levanta da cadeira.

O Homem tem cabelos rosas, juntos de piercings no lábio inferior, no nariz e no queixo, junto de olhos verdes esmeraldas, sua veste é um jaleco comum de médico, junto com calças jeans, esse era o deus da medicina, Asclépio.
— hm? O que aconteceu com essa humana? — perguntou o deus.

Leung coça a cabeça. — ah, ela acabou quase morrendo na segunda rodada do Ragnarok.

O deus se viu paralisado, em estado de choque. — que...? Se ela QUASE morreu... Então ela... — Asclépio para a fala pela metade quando o humano acena com a cabeça. — nossa... A senhorita Athena e o senhor Hórus devem estar putos... Nossa, como eu queria ver isso...

— então, pode ajudar ela? — perguntou o chinês.

O deus faz um sinal positivo com a cabeça e vai em direção a cama na qual Yim Wing-Chun estava.

Em outro lugar, Athena estava sentada no chão, dentro de uma sala, na qual todas as luzes estavam apagadas. Hórus abre uma porta, na qual deixa a luz entrar.

— está irritada? — perguntou o líder do Panteão Egípcio.

— eu gosto de vencer... Mas por que deveria ficar irritada por... Errar? Realmente, foi surpreendente o senhor Wukong morrer... No entanto, atiçou minha curiosidade. Agora, mais do que antes, quero ver o lindo rosto da Brunhild derrotado no chão. Nem que pra isso, precise mandar os mais fortes, então deixe-me ver... — dizia Athena, que se levantava.

— senhorita Athena!... Você já fez muito com a vitória de Tiamat, por favor, deixe que eu me encarrego de fazer os deuses vencerem a terceira rodada! — dizia Hórus, com um olhar confiante.

— oh, Hórus. É por isso que você é o meu favorito, eu deixo você cuidar da terceira rodada então, boa sorte. — dizia Athena, que dava um sorriso gentil.

Hórus se viu com as bochechas vermelhas, antes de acenar com a cabeça. — o panteão egípcio não irá decepcionar os demais deuses!

Em um corredor, num local isolado do Valhala, no qual tinha várias salas, uma do lado da outra, cada uma tentando uma porta diferente, Brunhild caminhava, acompanhada de Guanyin, que suspirou aliviada.

— que susto que eu tomei, achei que a Yim ia falecer... — dizia Guanyin.

Brunhild coça o cabelo. — é, eu também achei... Mas o importante é que venceu, bom, vamos agora para o próximo representante.

— e posso saber quem vai ser, irmã? — questionou Guanyin.

Brunhild se vira pra ela e acaricia seus cabelos. — você irá ver... — a Brunhild continua a andar, até chegar em uma das salas, na qual tem desenhos pintados, parecendo uma pedra na qual os homens da idade média desenhavam, nela habitava duas muralhas que cobriam os dois lados da porta. Brunhild suspirou, mas antes de abrir a porta ela escuta um som de sangue.

Guanyin se assusta. — o-o que foi isso?

— não sei... Vou verificar. — dizia Brunhild, que se aproximava da sala do meio, na qual tinha dois quadros do lado da porta, um era de Muhammad Ali, enquanto o outro era de Mike Tyson, ambos lutadores de boxe. Brunhild entra na sala para verificar a situação. — eh?

RAGNAROK: END OF HOPEOnde histórias criam vida. Descubra agora