Capítulo XXI - "UM GRITO DE SOCORRO"

27 5 2
                                    

Na sala de espera da humanidade, Robin Hood se levanta rapidamente do sofá, gritando:
— ISSO AÍ, PORRA!

a chinesa abre um leve sorriso nos lábios, com Elizabeth abrindo um sorriso de orelha a orelha.

No corredor do Valhala, Baldur se senta no chão, com a mão na testa enquanto lágrimas caiam de seu rosto.

— eu não fico nada feliz em lhe ver assim, Baldur. — dizia uma voz feminina que se aproximava do homem.

A garota tinha cabelos ruivos e olhos verdes, com um capacete branco, com detalhes dourados, uma capa branca com armadura branca com detalhes dourados e uma cicatriz da sua testa até seus lábios.

— Nana... Olá...

— fiquei sabendo do seu irmão...

— é... Mas, ele foi tolo, subestimou a humanidade e a gente já viu esse filme... Wukong está morto e Toth está em um estado grave na enfermaria. Eu só... — lágrimas acabam escorrendo do rosto do lindo deus. — por que isso tá acontecendo?! Perdi meus irmãos e meu pai para o Ragnarok, duas vezes!

A deusa se aproxima e senta ao lado de Baldur.
— eu me lembro que vocês eram muitos próximos, antes mesmo de toda essa guerra acontecer... Você, Thor e Vidar eram inseparáveis... Eu me lembro até hoje da vez que vocês obrigaram o Loki a ficar de cabeça para baixo em uma cachoeira. Eu ri muito esse dia.

— era divertido... Agora... — na mente de Baldur, só vinha a cena de Thor sendo engolido pela Jörmungandr e Vidar virando poeira, voando pelo ar em seguida. — ... Agora, só tem dor e sofrimento.

Nana, querendo consolar seu amigo, acaba abraçando o deus, Baldur desaba de chorar em seus braços.

Em outro lugar, muito distante daí, mais especificamente, em um planeta distante daí, planeta esse que era deserto, com rachaduras por todo o canto, com uma luz vermelha carmesim saindo daí, metade do planeta estava pegando fogo descontroladamente, com monstros por toda a parte, esses monstros eram demônios com enormes chifres e enormes pressas.

Em uma cela, um ser residia no local, com seus braços levantados por correntes que o seguravam com força, enquanto seus joelhos encostavam no chão, com cicatrizes de cortes e hematomas de chicotadas por todo seu corpo.

O ser tinha cabelos ruivos longos e bagunçados que iam até o chão, com uma cicatriz em baixo dos lábios, seu corpo era bem definido e musculoso, seus olhos eram amarelos com a pupila vermelha, assim como o sol, ele utilizava uma calça larga branca, ele não havia mudado dês daquele fatídico dia, esse era o deus do sol, Rá, após ser preso por um crime que ele não cometeu.

Uma figura encapuzada, com cabelos em chamas verdes, se aproxima da cela do deus, seu rosto era coberta por sombras, enquanto Rá olhava com desdém.

— Hella... O que quer?!

— primeiramente, quero respeito, não fale comigo assim. Segundamente, eu quero te atualizar sobre tudo que aconteceu dês do começo do dia.

O deus egípcio doou toda a sua atenção para a deusa, curioso sobre o que ela tinha para dizer.

Enquanto a Hella falava, o mundo ao redor de ambos parecia ter ficado em câmera lenta, o deus do sol acaba por ficar em choque com tantas informações sobre o Ragnarok.

— então o maldito do Toth perdeu, Vidar e Wukong morreu... Que complicado, quem será o próximo?

— ainda não foi decidido. Mas suponho que seja um dos mais fortes, os deuses devem estar com sangue nos olhos, então minhas apostas vão para: Anhangá, Athena, Morrigan, Onuris ou Metatron.

RAGNAROK: END OF HOPEOnde histórias criam vida. Descubra agora