Capítulo 15 - Faculdade

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Eu definitivamente não estava nada feliz de estar indo para a faculdade

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Eu definitivamente não estava nada feliz de estar indo para a faculdade. Sério... Já está na hora de desenvolverem novos métodos que não envolvam a tortura de estudos por longos anos.

Acordar cedo nunca foi meu forte. Na verdade, acordar cedo é praticamente uma maldição para mim. Não sou uma dessas pessoas que consegue pular da cama com um sorriso no rosto. Pelo contrário, meu rosto provavelmente estava com uma expressão de quem acabou de sair de um filme de terror. O despertador tocou às seis da manhã, e eu quase o joguei contra a parede. Quase. Apenas porque eu sei que iria me arrepender depois e teria que gastar dinheiro comprando um novo.

E desde sempre foi assim. Lembro que na época da escola, meus pais tinham que praticamente me arrastarem da cama, e eu ia o caminho inteiro até lá reclamando que eu queria dormir. Até eu realmente acordar, levava um tempo. Eu amava dormir, e odiava acordar cedo.

Depois de me arrastar até o banheiro e passar água gelada no rosto na tentativa de parecer um ser humano funcional, encarei meu reflexo no espelho.

— Você consegue.

Murmurei para mim mesma, sem muita convicção. Acho que fiquei tanto tempo me encarando no espelho e tomando coragem para reagir, que não vi a hora passar. Pisquei e já eram 6h30. Maravilha!

Vesti-me às pressas, com uma calça jeans e uma camiseta qualquer. Não era exatamente uma escolha estilosa, mas era confortável, e nesse momento, conforto era tudo o que eu precisava. Peguei o tênis e fui colocando-o enquanto andava pelo corredor. Felizmente, havia deixado a minha bolsa pronta na noite anterior em cima da mesa. Havia um resto de café e foi ele quem eu coloquei no meu copo de oncinhas. Eu precisava acordar!

Desci correndo, e a minha sorte foi a que o elevador estava "comportado" naquele dia, sem fazer muitas graças do tipo parar de funcionar comigo dentro. Isso já me ocorreu umas três vezes.

Entrei no carro e liguei o motor, sentindo o peso da ansiedade começar a se acumular no meu estômago. A faculdade era um novo mundo, cheio de desconhecidos e desafios. Eu sabia que precisava enfrentar isso, mas não podia evitar sentir um nó na garganta.

Peguei meu celular e vi várias mensagens de Andrea. Ela sempre sabia como me animar, mas mesmo suas palavras encorajadoras não eram suficientes para dissipar completamente meu nervosismo. Abri a câmera frontal, forcei um sorriso e tirei uma foto dentro do carro. Digitei rapidamente uma mensagem:

Indo para a aula. Deseje-me sorte!

Anexei a foto e enviei para Andrea. Sua resposta foi imediata:

Você vai arrasar! Não se esqueça de respirar fundo e tomar seu café.

Sorri ao ler a mensagem. Andrea literalmente me salvou! Se não fosse ela, não sei o que eu teria feito, e não sei também como que explicaria pra minha mãe que perdi a vaga na faculdade. Ela ia me matar!

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