Capítulo 08 - Coisas Fúteis

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TW: Esse capítulo irá conter cenas de sexo, portanto, se não se sente confortável em ler, é só me chamar no chat daqui que eu resumo o capítulo sem as partes explícitas! ;)

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Eu estava disposta a fazer qualquer coisa se isso significasse que eu voltaria para Barcelona, qualquer coisa mesmo.

E isso envolvia eu estar ficando com o filho de um magnata importante de Mônaco.

Não ligava para quem ele era, ou quanto ele ganhava, eu apenas estava tentando achar uma forma de voltar para casa.

"Mas Pilar, em o que isso vai te ajudar?"

Bom... O garoto é playboy, filhinho de papai e isso significa festa todos os dias e gastos exagerados de dinheiro. Não estava tentando tirar dinheiro dele, tinha minha índole, mas estava usufruindo de seus camarotes.

Meu pai odiava bebida e isso era um fato. Mesmo sendo maior de idade, ele ficava no meu pé quando eu bebia. Nunca fui de dar PT ou voltar para casa tropeçando, ou coisas parecidas, mas meu pai exagerado que era, achava que sim.

Minha ideia era irritar o meu pai até o limite para que ele me deixasse voltar para Barcelona. Mesmo sendo maior de idade, não queria causar confusão com o meu pai e sair de Mônaco do nada, sabia que isso ia sobrar pra minha mãe.

"Você nunca controlou a menina, Camila, agora ela faz o que bem quer!"

Se tem uma coisa que meus pais nunca concordaram foi na minha educação. Enquanto minha mãe prezava pela confiança, meu pai queria fazer cosplay de Rapunzel comigo. Nunca menti para os meus pais e nunca dei motivos, mas meu pai achava mais interessante me manter trancada dentro de casa.

Quando eles se separaram, meu pai fez de tudo para que eu fosse morar com ele, mas como eu já tinha idade para dizer com quem eu queria ficar, escolhi minha mãe. Foi uma grande confusão tribunal, com o advogado do meu pai quase tendo que amarra-lo na cadeira.

Desde então, minha relação com o meu pai ficou um pouco mexida, o que era óbvio. Não sei em que mundo meu pai achou que eu acordaria com os termos dele...

Mais recente, quando minha mãe disse que iria trabalhar com a UNICEF, creio que ele tenha visto a brecha perfeita para tentar consertar as coisas. E não, não o julgo por isso, mas se ele acha que vai conseguir resolver as coisas comigo me trancando dentro de casa, ele está muito enganado.

— Patético.

Murmurei contra o copo de bebida enquanto eu estava apoiada no balcão do bar da boate em que estávamos. Otávio estava com seus amigos no camarote rodeado de garotas fúteis. Eu não tinha paciência para aquilo, não mesmo.

— O que é patético?

Levei um susto, levando minha mão para o meu peito, sentindo meu coração disparar. Olhei para o garoto que estava ao meu lado. Cabelo loiro castanho e um semblante de cafajeste, com um olhar que não saía do decote em meu vestido preto justo que eu usava.

publicitaria || fermín lópezOnde histórias criam vida. Descubra agora