Luiza e Valentina convivem desde criança, em uma fazenda no Interior do Rio de Janeiro.
Os pais de Luiza foram trabalhar na fazenda dos pais de Valentina.
Ambas são amigas inseparáveis desde a infância, junto dos irmãos de ambas.
O destino as separ...
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Valentina
Valentina se sentou à mesa, observando Luiza terminar de arrumar tudo. Ela se sentia grata por aquele momento simples, mas cheio de carinho. Ainda era cedo, (09:00 hrs).
O dia seria bem comprido e com muitas possibilidades para se conhecerem e se entrosarem mais e mais.
- Valentina, vamos tomar o café? - perguntou Luiza, ajeitando a última flor no vaso.
- Sim vamos, estou te esperando - respondeu Valentina, sorrindo.
- Que bom! Preparei algo especial para nós. Venha, sente-se aqui.
Valentina se aproximou e sentou-se à mesa, observando os detalhes preparados por Luiza. Ela se sentia grata por aquele momento simples, mas tão bom, cheio de carinho.
- Tudo parece delicioso - comentou Valentina, pegando um pouco de cada alimento que Luiza tinha preparado, começou com uma fatia de pão caseiro.
- Fiz para você, para nós. Hoje é um dia especial, então pensei que deveríamos começar com um café da manhã caprichado.
- Especial? - Valentina arqueou uma sobrancelha, intrigada. - Por quê?
- Porque todos os dias eu me sinto feliz por levantar, eu quero fazer algo, eu sempre contemplo a natureza, agradeço pelo que tenho, pelo o que faço e sempre que posso eu ajudo alguém. Os dias são sempre especiais para mim, mesmo que estejam ruins, respondeu Luiza, pegando a mão de Valentina e beijando suavemente.
- Tenho algumas ideias para hoje - disse Luiza, animada. - Que tal uma caminhada pela Fazenda, você conhece tudo ? e depois um piquenique?
- Adorei a ideia! - concordou Valentina. - Podemos levar um vinho, comprei na semana passada.
Depois que terminamos o café, convidei Valentina para passear na fazenda. Ela concordou na mesma hora; queria ficar perto de mim, e eu também dela. Pensei no nosso beijo. Senti vontade de beijar Valentina, novamente, quando ficamos próximas, eu olhei sua boca tão perto, quase não resisti, mas me controlei.
Ofereci uma roupa para ela, já que tinha dormido na minha casa. Depois de insistir um pouco ela acabou aceitando. A levei até meu quarto, abri o guarda-roupa e deixei ela à vontade. Sentei na cama e fiquei observando enquanto ela passava a mão nas roupas, escolhendo uma que ela gostasse ou lhe coubesse e ficasse boa. Ela virou e sorriu.
- Escolhi essas.
- Fique à vontade, pode pegar e experimentar(Luiza)
- Anda - eu disse. - Entre no banheiro, vou ficar aqui te esperando(Luiza).
