Luiza e Valentina convivem desde criança, em uma fazenda no Interior do Rio de Janeiro.
Os pais de Luiza foram trabalhar na fazenda dos pais de Valentina.
Ambas são amigas inseparáveis desde a infância, junto dos irmãos de ambas.
O destino as separ...
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Valentina
** Realidade**
Depois de uma conversa que me deixou feliz, sorri, pois finalmente ouvi as palavras que há tanto tempo ansiava. Sentia-me correspondida, e isso trouxe uma paz que há muito eu queria ou precisava sentir. Com esse sentimento de tranquilidade, acabei adormecendo, envolvida por um sono sereno, algo que há muito não experimentava.
As palavras dela ecoavam na minha mente: Luiza sempre me diz que está comigo, que me apoia e que sempre vai voltar para mim.
"Eu sempre volto, porque você é como um ímã para mim".
- Estou sempre com você Valentina, ela sempre diz. Sorri novamente, e o sono veio, silencioso e inesperado, me dominando.
Mesmo sonolenta, sinto sua presença próxima a mim, a voz de Luiza, era um doce embalo, um som que eu amava e que me guiou suavemente ao mundo dos sonhos, hora me consolando, hora me fazendo carinho.
Eu estava deitada, quando senti ela próxima a mim, senti os lençóis se afastarem levemente e o calor do corpo dela se aproximando do meu. Aí eu entendi que não era sonho, era real. Luiza estava ali de corpo e alma me dando carinho. Cuidando de mim, eu acordei e a senti muito próxima a mim.
- Luiza disse:
- Quero você Valentina... Respirei fundo, ciente de onde esse gesto nos levaria.
Ela começou a beijar meu rosto, com beijos que se tornavam cada vez mais frequentes e intensos. A princípio eu até fingia estar dormindo, mas cada toque me fazia querer mais, e acabei mostrando para ela ou ela mesma percebeu. que eu estava bem acordada.
O aroma dela, recém-saída do banho, invadiu meus sentidos. Havia um frescor na pele dela, um cheiro que era unicamente seu.
Ela beijou meu pescoço, depois o rosto, e finalmente seus lábios encontraram os meus.
A leveza do beijo me fez despertar, mas continuei a fingir que dormia, desejando prolongar aquela doce tortura.
Ela deslizou os lábios pelos meus seios, ainda tentando manter-me no estado de sonho.
Com movimentos suaves, desceu lentamente pelo meu abdômen até chegar à minha virilha, meu ponto fraco. Ali, ela se acomodou, tocando minha intimidade com uma precisão que me fazia sentir no paraíso.
Quando a língua dela começou seu jogo, eu não pude evitar sussurrar, chamando-a de minha oitava maravilha.
O toque dela era delicado no começo, mas logo se intensificou, deixando claro quem estava no controle.
Não havia dúvidas de quem decidia ali. Meus gemidos, antes contidos, agora eram audíveis, revelando o quão acordada eu estava. Ela sabia o que queria e me guiou até o limite, onde não havia mais volta.
