33 - Vamos confessar!

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Canção : Just Give me a Reason
Pink

Diga-me que você já teve o suficiente

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Diga-me que você já teve o suficiente.
Do nosso amor, nosso amor

Apenas me dê uma razão, só um pouquinho é o suficiente
Só um segundo, não estamos quebrados, apenas curvados e podemos aprender a amar novamente
Está nas estrelas, está escrito nas cicatrizes dos nossos corações

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Luiza

Eu fiquei sem reação por alguns segundos, observando a cena pela janela. Avistei Zena e Jonas, seu marido. Fiquei feliz porque estavam aqui, eu estava com muita saudade.

Mas Helô e Hanna chegaram juntas, o que me incomodou um pouco.
Provavelmente, vieram conversando durante a viagem sobre Valentina.
Era inesperado e, sinceramente, desconfortável.

Minha mente começou a correr com mil pensamentos ao mesmo tempo.

Respirei fundo, tentando organizar as ideias.
Pensando agora com mais cuidado, isso pode ser só uma coincidência, mas a ansiedade já começava a subir.
Será que elas combinaram? Ou foi apenas um acaso infeliz? Teria algo por trás disso?

Zena tinha mencionado que Hanna viria, mas não que viria acompanhada de Helô. E, o pior, sem aviso prévio.

Eu tentei manter a calma, mas algo dentro de mim sabia que esse fim de semana seria complicado. Decidi ir até a porta para recebê-las, afinal, eram visitas e eu precisava ser educada.

No entanto, quando eu estava saindo para avisar a Ana, minha secretária, escutei uma batida na porta.

Antes que eu respondesse, a porta se abriu, e quase dei de cara com meu amor.

- Ué, Valentina, o que tá pegando?

- perguntei, sorrindo provocativa.

Valentina entrou no escritório com um sorriso no rosto, mas seus olhos tinham aquele brilho de provocação.

Assim que me viu, cruzou os braços, com aquele olhar que eu conhecia tão bem - uma mistura de desafio e diversão.
Ela deu alguns passos em minha direção, sem tirar os olhos de mim.

- O que tá pegando? - repetiu minha pergunta, com um sorriso travesso nos lábios. - Se tem alguém que vai pegar alguma coisa aqui, sou eu, Luiza.
E vou levar você!

- Então eu também posso te pegar - respondi, entrando no jogo.

Senti um arrepio percorrer minha espinha. Valentina sabia exatamente como mexer comigo. Aproximei-me dela, deixando o jogo continuar.

Eu ri, um riso leve, mas cheio de carinho.

- Ah, é? E o que você pretende fazer com o que "pegar"? - provoquei, encostando meu corpo no dela, sentindo o calor da sua presença.

VaLu - Além do Tempo.Onde histórias criam vida. Descubra agora