Cenários onde sua imaginação te permite estar com o seu personagem favorito.
A imaginação é a realidade ausente, que permite a existência da liberdade de espírito. Explorando essa liberdade, eis aqui uma coletânea de imagines.
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Adoro quando meu marido tem um dia difícil. Não é como se eu quisesse vê-lo triste porque o dia foi frustrante no trabalho, muito menos porque deu algo errado na missão ou o colega na agência era mais irritante do que o habitual. Eu só gosto do jeito que ele age quando chega de volta para mim no fim do dia.
Algumas pessoas gritam e ficam com raiva, batem portas. Outras pessoas se isolam para se acalmar depois daqueles dias ruins inevitáveis. Mas não o homem com quem troquei meus votos sobre amar na doença e na saúde.
Quando ele chega em casa, ele não diz nada. Ele simplesmente tira o uniforme e os sapatos o mais rápido possível e segue direto para mim. Bakugou então passa a afundar o rosto no meu pescoço, ainda sem dizer uma palavra, e, após encontrar a posição perfeita, o que sei que ele fez, porque ele suspira e me abraça quando encontra. A mão dele agarra a minha e a coloca no cabelo, como se fosse um apelo silencioso para que eu escove meus dedos nos fios loiros.
Passamos horas assim. Apenas eu e ele tomamos nosso tempo na presença um do outro, sem nada ou mais ninguém para intervir. Às vezes, ele até adormece. E então eu me concentro apenas nele: sua respiração suavizada, seu ritmo cardíaco começando a desacelerar e aqueles sons inconscientes que ele solta quando acaricio o lugar certo.
Adoro sussurrar para ele sobre o meu dia enquanto passo minha mão sob a camisa dele, percebendo a tensão saindo de seu corpo e sentindo cada músculo que ele trabalhou tão duro para construir. Adoro sentir aquela mão deslizar por baixo da minha blusa e acariciar sem segundas intenções. Adoro deitar lá cheirando ele, ele diz que está fedido depois de um longo dia de trabalho, mas para mim o cheiro é quase viciante. Não consigo nem explicar como me faz sentir por dentro quando o ouço, quando ele está fungando no meu pescoço e eu sinto a tensão deixar o corpo dele. Nada mais me faz sentir mais como uma mulher e uma esposa.
Amo meu marido. E eu amo a domesticidade e os bons momentos que seus dias ruins proporcionam: só eu e ele, mostrando nosso amor um pelo outro sem usar palavras.
