satoru gojo; atenção

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    Uma coisa infeliz sobre Satoru foi que ele fica entediado com muita facilidade

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Uma coisa infeliz sobre Satoru foi que ele fica entediado com muita facilidade. Vocês dois já haviam feito uma infinidade de atividades — Se apenas o período de atenção de Satoru durasse mais de três minutos, teria levado o dia todo. Infelizmente, ele terminou cada atividade depois de apenas um curto período de tempo. Não havia coisas suficientes para fazer para sua quantidade interminável de energia.

Por outro lado, você tinha um limite de energia, e é por isso que vocês dois estavam de volta à casa dele, assistindo a um filme enquanto Satoru reclamava com você.

Em vez de se concentrar no filme, ele estava principalmente no telefone, procurando algo estúpido, provavelmente. A mão livre dele estava ocupada cutucando você. Era óbvio que ele estava desinteressado novamente. E para sua infelizmente o passatempo que mais prende a atenção dele, era te irritar. Pela quinta vez você arrastava a mão dele para longe. Os olhos de Satoru encontraram os seus, e você podia ver o brilho travesso neles. Ele gostou de ver você se contorcer, provavelmente pensando que tinha conseguido sua atenção.

— Não fique brava, linda — ele cantarolou.

— Vou dar um jeito de te manter quieto, nem que seja por malditos dez minutos. — Você suspira, com a última corda de paciência que te restava.

Em um segundo você estava de pé sobre ele, empurrando seus ombros contra o sofá. Sua mão voou direto para o cinto na calça de Satoru, que abriu um sorriso ladino. Quando seus dedos finalmente abriram a fivela do cinto, puxando para longe ele se alegrou, pronto para tirar a própria camisa.

— Mãos para trás Satoru. — Os olhos de Satoru se alargaram para suas ações, um sorriso perverso se espalhando pelo rosto dele, enquanto ele percebia o que você estava fazendo. Ele seguiu suas ordens, levantando as mãos para trás, se rendendo. — Oh, você não vai deixar isso ir, vai? — ele brincou, com a voz baixa.

Ele sentia o cinto deslizar pelos pulsos, enquanto você lentamente enrolava e prendia bem o suficiente para que ele não conseguisse se soltar facilmente.

— Por favor, não me faça implorar — ele provocou, fingindo desespero. — O que tenho que fazer para voltar às suas boas graças?

— Você vai fazer qualquer coisa que eu disser, certo? — Foi uma pergunta retórica, ele não tinha opções.

— Qualquer coisa, linda.

— Ótimo, eu amo garotos obedientes. — Satoru deu uma risada suave no seu comentário.

Seus joelhos deslizavam ao longo do sofá enquanto subia no colo de Satoru, mãos indo até a bainha da camisa dele. Puxando para cima, apenas o suficiente para expor a pele branca, deixando a camisa acima de seus peitorais. Suas unhas se arrastaram sobre sua pele pálida arrancando um suspiro dele antes que você desenhasse a inicial do seu nome com a ponta da unha em seu peito.

Os olhos dele seguiram seus lábios enquanto você os umedecia, um sorriso puxou o canto da boca dele. A maneira como você assumiu o controle da situação o deixou animado, e ele não pôde deixar de sentir uma agitação nas calças.

— Você não deveria gostar disso, mas você é tão sujo. — Suspirou, balançando a cabeça falsa em desaprovação. Seus dedos mergulharam nos fios brancos do cabelo dele, antes que você puxasse, o forçando a abrir espaço para que você explorasse seu pescoço.

Seus lábios encontraram o pescoço dele, beijando e sugando a pele. Ele sentiu a ereção crescendo em suas calças, enquanto sorria contra a sensação. Você estava certa; ele era um garoto sujo, e ele adorou cada segundo disso.

— Eu mal me movi, e você já está duro — comentou, balançando a cabeça um pouco enquanto deslizava para trás no colo de Satoru. Sua mão livre então desceu até a calça dele, desabotoando e libertando-o. Sua mão o envolveu, bombeando algumas vezes.

— Hmmm — ele cantarolou, com a cabeça caindo contra o sofá enquanto fechava os olhos, cedendo ao prazer, soltando um gemido suave quando você começou a acariciá-lo. Ele podia sentir-se pulsando na sua mão, a tensão se acumulando dentro dele.

Isso até você parar abruptamente. Você queria levar o tempo dele, e talvez alguns lamentos. A mão livre brincava com o cabelo dele, puxando-o suavemente, provocando-o. Seus olhos encontraram os dele, um sorriso perverso pintado em seus lábios enquanto se agradava com o olhar de ânsia no rosto dele.

— Nada de gozar até eu dizer, ouviu?

Satoru moveu os quadris para a frente em uma tentativa fútil de buscar o prazer que você acabara de tirar.

— Alto e claro, linda — ele respondeu, com a voz arrastada de necessidade.

— Se você gozar sem permissão, não vai transar comigo por um bom tempo. — Apertou o aperto no cabelo dele, enquanto a mão retomava seus movimentos, desta vez ficando mais forte.

À medida que sua mão retomou seus movimentos, indo com mais rápido, ele soltou um gemido suave, seus quadris avançando em resposta ao seu toque. Ele suspirou para manter o controle, seu corpo tremendo com o esforço.

— Linda... — ele respirou, com a voz pingando de necessidade. Ele podia sentir a tensão se acumulando, o prazer se enrolando dentro dele, ameaçando transbordar a qualquer momento. Mas ele lutou, segurando o máximo que pôde, impulsionado pelo desejo de provar a si para você.

— Ah- não se esqueça, sem gozar — Avisou, a mão livre deslizou do cabelo dele para raspar o abdômen, acariciando a pele macia antes de enrolar em volta do pescoço. Seu corpo se inclinou, os lábios escovando contra o lóbulo da orelha dele, enquanto sussurrava: — Você está tão perto de perder o prêmio, Satoru.

— Por favor... — ele implorou. Ele podia sentir o momento da libertação ao seu alcance, uma gota de pré-gozo escorria pela ponta, deslizando pelos seus dedos e então ele te olhou com os olhos marejados antes que uma lágrima solitária escorregasse pelo rosto bonito dele.

— Você pode fazer melhor amor, implore com mais vontade, esse lamento vago não me deixa tentada a te dar o que você quer. — O seu nome deixou os lábios dele como uma oração em busca de apelo, o corpo dele tencionou antes que ele fechasse os olhos, abrindo a boca apenas para deixar um gemido sôfrego sair. Os quadris tremiam enquanto você baixava, seus lábios beijando a lágrima que escorria pela bochecha dele antes de sorrir.

— Deixe ir, Satoru.

Ele finalmente veio, com um gemido arrastado enquanto cordas grossas da sua libertação escorriam pelos seus dedos, os movimentos não pararam até que ele gozasse até a última gota, a mente dele estava uma bagunça até que o próprio corpo relaxou contra o sofá.

— Pelo visto consegui prender sua atenção por mais que apenas dez minutos. — Deixou um beijinho em sua testa.

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