satoru gojo; halloween

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O chão da varanda vibrava com a música explodindo a caixa de som, as luzes piscando refletiam pela janela e algumas pessoas dançavam, bebiam, conversavam e se pegavam em algum canto

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O chão da varanda vibrava com a música explodindo a caixa de som, as luzes piscando refletiam pela janela e algumas pessoas dançavam, bebiam, conversavam e se pegavam em algum canto. A grama verde e bem aparada estava repleta de copos de plástico, você sabia que teria trabalhado para limpar tudo depois.

Shoko havia te convencido a dar uma festa em sua casa, seus pais estavam viajando a negócios e nada como comemorar o mês do Halloween com uma grande festa. A maioria dos universitários tinha o rosto coberto por máscaras ou pintado com maquiagem, alguns só puseram uma roupa preta e algumas garotas colocaram uma lingerie e uma orelha de animal.

A lua estava em seu auge, iluminando o jardim decorado com abóboras e luzes penduradas na cerca. Um vento forte soprou seu cabelo, arrepiando sua pele com a brisa gélida. Seus olhos percorreram pela rua, puxando o ar com mais força ao reparar em uma figura alta e coberta por uma roupa preta e uma máscara de Ghostface cobrindo seu rosto. Os olhos por trás da máscara estavam fixos em você, e por algum motivo os seus olhos não desgrudam dos orbes da pessoa misteriosa.

Uma mão tocou seu ombro e você pulou com o susto, piscando algumas vezes e olhando para Shoko. A morena te lançou um olhar confuso, olhando para a mesma direção em que seus olhos estavam concentrados. Você seguiu as orbes castanhas da sua amiga e se deparou com a rua deserta. Franziu as sobrancelhas, sem entender como aquela pessoa havia desaparecido tão rápido, como se a escuridão tivesse a engolido.

— O gelo acabou. – falou, tirando-te do transe.

— Eu vou pegar na despensa. – entregou o copo vazio a Shoko.

Passou pela porta, desviando-se da multidão e entrando na despensa, acendeu a luz e foi direto ao freezer, escutou a porta ranger e passos pesados atrás de si. Engoliu seco, se virando lentamente e ficando frente a frente com a máscara branca. Sentiu sua pulsação acelerar, enquanto o desconhecido inclinava a cabeça e inalava seu cheiro.

Suas unhas pressionaram a palma da sua mão, o vestido preto parecia apertar ainda mais o seu corpo, dificultando para respirar. O medo se instala no seu estômago e seu corpo fica estatístico contra o freezer. A mão masculina vai em direção à ponta da máscara, puxando para cima e revelando seu rosto.

Soltou um gemido incrédulo, batendo com a mão no peitoral de Gojo, que ria da sua reação. Os ombros largos tremiam com a risada, jogando a máscara no chão e levando as mãos grandes para a sua cintura, te erguendo e sentando seu corpo na tampa do freezer.

— Te assustei? – perguntou, descendo a destra para a sua coxa.

— Você é idiota? – você prendeu o suspiro, ao sentir os dedos grandes massageando sua carne.

— Só queria saber se você tem namorado. – dá de ombros.

— Vai me chamar para um encontro? – sorriu, afastando suas coxas para que ele se aproximasse.

— Ele é ciumento?

— Talvez.

— Ele ficaria com ciúmes se eu fizesse isso? – leva os lábios até o seu pescoço, beijando e chupando a pele, arrancando um gemido seu.

— Não. – jogou o pescoço para trás.

— E isso? – perguntou outra vez. Um dedo roçou o tecido fino da sua calcinha, você moveu o quadril para frente, querendo mais contato, fazendo um risinho escapar da garganta de Satoru.

— Nem um pouco. – sua voz falhou.

— Eu acho que você está mentindo. Ele ficaria com muito ciúmes se visse como você está molhando a ponta do meu dedo. – a voz de Gojo ressoa rouca.

Antes que você pudesse dizer alguma coisa, Gojo arrastou a calcinha para o lado e introduziu um dedo em seu interior. Suas paredes se apertaram ao redor do dedo médio do platinado, fazendo-o sorrir presunçoso. Gojo pressiona o ponto certo, espalhando uma onda de calor pelo seu corpo. Ele sabia exatamente onde tocar e causar prazer em você. Satoru não precisa de mapa para conhecer seu corpo, ele já o explorou tantas vezes que decorou todos os seus pontos, sabendo te excitar como ninguém.

Apenas ele podia.

— Vou ter que gravar como você está recebendo bem o meu dedo. – sussurra. Com a mão livre, Gojo pega o celular e abre a câmera.

Ele admira sua lubrificação escorrendo e lambuzando seu dedo, era uma visão linda para ele. O barulho molhado enviava uma onda de desejo diretamente para sua ereção crescente. A calça e a cueca apertavam o membro duro do platinado, causando um desconforto, mas ele estava tão envolvido em te dar prazer, que ignorava a ereção.

Você confiava o bastante em Satoru para deixá-lo gravar esse momento. Era excitante pensar no platinado sozinho, com o membro duro e se acariciando, enquanto assiste ao vídeo de vocês dois.

A câmera foca em seu meio, engolindo o dedo de Gojo, que não perdeu tempo e introduziu o anelar junto. Seu corpo estava explodindo de calor, escorrendo uma gota de suor pelo vale do seus seios. As orbes azuladas seguiram o rastro, batendo o dedo com mais precisão em seu interior.

Sua boca encontra a de Gojo em um beijo desleixado e estralado. Suas coxas tremeram, e seu corpo liberou seu orgasmo nos dedos de Satoru. Ele afasta suas bocas, olhando para baixo e levando os dois dedos até os lábios, chupando. Um desconforto cresce entre suas pernas, a língua rosada envolvendo os dígitos lambuzados com sua lubrificação e prazer. Você puxa o telefone da mão de Gojo, focando a câmera do aparelho nos lábios dele.

— Se for para registrar, que faça direto. – você fala, sorrindo, por trás da câmera.

Satoru afasta os dedos da boca, com um sorriso malicioso.

— Vou gravar sua bunda bonita. Ele ajuda você a descer da tampa do freezer, enroscando os dedos no elástico da sua calcinha preta e arrastando-a por suas pernas. Gojo pega o telefone, girando seu corpo e te colocando encostado no freezer, sua bunda roçando na ereção dele e seu peito espremido na tampa do freezer. Você estremeceu ao ouvir o zíper abrir e a ponta molhada pincelar sua entrada. Podia ver a imagem perfeitamente gravada em sua mente; a cabeça rosada e a pelve com as veias saltadas.

Gojo entrou lentamente em você, te preenchendo por completo. O braço longo esticou para a tampa do freezer, gravando um ângulo perfeito do seu rosto e ele logo atrás. As estocadas começaram lentas, mas logo ganharam ritmo, seu corpo tinha um solavanco para frente toda vez que a pelve dele se chocava com as suas nádegas. Satoru fazia questão de acompanhar os seus gemidos, soltando arfares e gemidos roucos, te deixando ainda mais excitada.

As respirações ofegantes, gemidos e os estalos dos seus corpos preenchiam a sala. Ainda era possível ouvir a música abafada, mas vocês estavam focados em atingir o clímax. Gojo murmurou um palavrão com a voz carregada de luxúria, atingindo seu ponto doce com mais força e deslizando o dedo entre sua fenda, estimulando seu clitóris.

Suas pernas enfraqueceram junto com a estimulação. Sua boca secou e sua mente nublou de prazer. Você chegou ao ápice primeiro, soltando um gemido mais alto e arqueando as costas. Satoru continuou a bater o quadril com mais força, perseguindo o próprio ápice, mas antes que chegasse lá, ele se forçou a retirar o membro do seu meio quente e molhado e envolver seu próprio pau com a mão livre, bombeando a base para cima e para baixo com movimentos rápidos, jogando o líquido branco e espesso em sua calcinha.

A gravação foi encerrada, e vocês respiravam pausadamente. Satoru subiu as vestes, e em seguida, fez o mesmo com a sua calcinha lambuzada com o sêmen. O platinado deixou um beijo em sua nádega , seguido de um tapa rápido.

— Presentinho. – Você sorriu ao sentir o líquido quente em sua calcinha.

Você se afastou do freezer, puxando o vestido para baixo e arrumando o cabelo desgrenhado. Gojo segurou seu queixo, erguendo seu rosto e depositando um beijo em seus lábios.

— Feliz Halloween, [nome].

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