Bosque da Aprovação

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OS AGENTES ESTAVAM BASTANTE CONFUSOS – eles não sabiam o que de fato estava acontecendo ali, todos naquele lugar eram um pouco estranhos, eles estavam na frente do Ferreiro, que fazia diversas perguntas a eles.

Alguém fez um mapa pra Santo Berço? – o Ferreiro pergunta um pouco confuso e desconfiado.

– É, a gente achou um desenho, seguiu ele e a gente parou aqui – César explica.

– Onde vocês encontraram esse desenho?

E que tipo assim seu Ferreiro, a gente faz documentários pra Internet, vamos em casas mal-assombradas e exploramos elas, e em uma dessas nossas explorações achamos esse mapa que nos trouxe até aqui! – Ayla conta a ele, que olha ainda um pouco desconfiado dos seis.

Entendi... olha vocês não precisam mentir aqui em Santo Berço ! São todos bem-vindos aqui! Aqui é um lugar pacífico, ninguém vai julgar vocês.

– Tem certeza que aqui é um lugar pacífico Ferreiro? Se é tão pacífico assim, porquê esse tanto de espadas? – Ayla pergunta olhando para ele.

A gente tem... algumas outras coisas aqui em Santo Berço também.

– Como por exemplo?

– Durante a noite algumas criaturas podem aparecer, mas a gente acostumado, a gente protegido, é uma maneira da cidade proteger a gente também.

Ayla olha para ele muito mais desconfiada do que estava antes, ela não estava se sentido segura e confortável nesse lugar, principalmente por estar na frente de um homem que tinha dois metro de altura, era intimidador pra ela.

Que tipo de criaturas são essas? Eu não se eu quero ficar em um lugar onde se aparecem criaturas!

– Pode ser qualquer tipo de criatura, mas vocês... talvez vocês devam se preocupar.

– Nos preocupar?! mas não era uma cidade segura? – Ayla fala baixo, mas mesmo assim o Thiago ouve ela, e dá um leve tapinha na parte de trás da cabeça da mulher, que reclama com o ato do homem.

Santo berço sempre reserva os segredos mais surpreendentes – O Ferreiro diz olhando diretamente para Ayla.

Entendi – César diz e se aproxima mais de Ayla, Arthur faz o mesmo que ele, e se aproxima mais um pouco da mulher, ambos percebendo o olhar do Ferreiro na mulher.

Enfim, eu não quero assustar vocês, eu sei que vocês devem estar tendo uma overdose de informação de algum tipo, mas eu preciso saber como vocês vieram parar aqui? E porque vocês vieram pra? É o meu trabalho como Ferreiro, eu não posso simplesmente deixar pessoas que eu não conheço pela minha cidade.

– Cara, foi como dissemos a você, a gente achou o desenho e seguimos ele, entramos em uma espécie de névoa no meio do caminho, e quando nos deparamos estávamos aqui!

– Eu acho que não tem razão pra gente mentir pessoal – Joui diz á eles, o mesmo recebe um olhar amigável do Ferreiro

𝚈𝚘𝚞𝚛 𝙴𝚢𝚎𝚜| Arthur Cervero| 𝐨̰𝐬̰𝐧̰𝐟̰Onde histórias criam vida. Descubra agora