Manhã

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BOM DIA! É MANHÃ EM SANTO BERÇO — o som dos pássaros se é ouvido ao longe, e o som do cacarejar dos galos despertam os agentes de um sono profundo, os seis acordam em seus devidos quartos.

Ayla se acorda na sua cama, com um sentimento ruim que se vem depois de um sonho, ela se senta sobre a cama, tentando raciocinar tudo aquilo ao qual ela havia sonhado.

Ela suspira por ter sido somente um pesadelo, e não a realidade, ela achou horrível ver seus pais daquela forma, e jamais queria ter aqueles sonhos novamente.

Ela olha ao redor de seu quarto, e ao lado de sua cama, em cima de um criado mudo, havia um pequeno embrulho.

Ela pega esse embrulho em mãos, e o abre, se dando conta que seria as roupas que o Tecelão disse que iria fazer para eles.

A sua roupa era bem ajeitadinha, com um pano voltado mais para o coro, com uma mistura de verde e lilás que mesmo opostos, haviam ficada de uma maneira suave, e haviam luvas de couro.

Ayla se levanta e vai até o banheiro, se olha um pouco na frente do espelho, seu rosto estava um pouco diferente do quê antes, ela havia emagrecido, e seus olhos estavam com olheiras fortes e estava um pouco pálida também.

Ela suspira de cansaço.

A mesma toma um banho quente, fazendo todos os seus membros que estavam tensos, relaxarem.

Ao sair do seu banho, ela escuta batidas vindo da porta, e a voz de Liz vindo de trás da porta.

Oh Ay, você bem? A gente indo pra taverna, você vem? — ela pergunta de trás da porta.

— Tô sim, espera que eu acabei de sair do banho, vou me arrumar primeiro, me esperem.

Liz concorda e vai para o andar de baixo, enquanto Ayla termina de trocar suas roupas, e dessa vez deixa os seus cabelos soltos, uma coisa ao qual ela não fazia muito, desde que foi adotada por Veríssimo.

...

Os agentes já estavam agora na taverna, Ayla comia uma manteiga-na-manteiga, ao lado de Joui e Thiago.

Ae senhorita Ayla, eu acho que não mostrei pra você ? Olha o que eu consigo fazer!! — Ayla se vira para o Joui, o mesmo faz um barulho de "ziu" e seu corpo fica como os moradores de Santo Berço, seus olhos ficam pretos e ele tinha duas faixas que se interligavam perto de seus olhos.

Ayla toma um susto e quase derruba sua manteiga-na-manteiga, seus olhos estavam arregalados em choque.

Joui??? O que foi que aconteceu? — Ayla pergunta preocupada com o garoto.

Eu também não sei, eu sei que agora eu consigo ficar igual os moradores daqui, descoladissimo !! — o garoto diz com brilhos no olho, enquanto Ayla só sabe olhar preocupada para seu amigo.

Toma cuidado Joui, não sabemos o que é isso direito, pode ser ruim pra você. — ela diz, e volta a comer sua manteiga-na-manteiga, mas que de vez enquanto olhava de soslaio para Joui, que ainda estava em sua forma luzidia.

Ayla olha minha roupa que legal!! — Arthur vai até a mesma, mostrando sua roupa que era como um colete mostrando seus abdominais e ela não tinha mangas, o quê mostrava seus braços também. — bem descolado né!

lindo Arthur. — ela diz olhando para o garoto em sua frente, mas logo desvia o seu olhar pra sua comida, um pouco envergonhada.

Olha, agora envergonhada , mas no primeiro dia que conheceu ele, tava toda atacante. — Liz aparece cochichando no ouvido de Ayla, enquanto rir da ironia do mundo.

Cala boca Liz. — diz dando um leve tapa no braço da amiga, que rir ainda mais, e se distancia, indo conversar com os outros, enquanto César se aproxima de Ayla para conversar.

Ayla, você não sabe ainda , porquê você tava trocando de roupa, mas a gente tava conversando com o Hoteleiro, e ele disse que teve um sonho estranho essa noite. — César diz isso para Ayla, e a mesma olha para ele, dando total atenção ao que ele diria agora. — aparentemente ele descobriu que o pai dele, que era o antigo Hoteleiro, criava monstros, mas não esses que tem aqui em Santo Berço, mas sim que ele criava coisas novas.

— Pera, ele descobriu isso? Ele não sabia? — Ayla pergunta, agora se lembrando de seu próprio pesadelo.

Eu não sei direito, mas acho que ele descobriu mesmo, através do sonho talvez, e que o pai dele havia criado um monstro que se alimenta de culpa nos sonhos. — ele vai dizendo para Ayla com um expressão séria.

Mas culpa? Mas e se não houver culpa? — Ayla pergunta, por seu sonho ter sido diferente, ela não sentia culpa alguma em relação de alguma coisa com seus pais.

Ele disse que vem através da culpa, e você teve o sonho também , quem eram aquelas duas pessoas Ay? — O César pergunta para ela.

Eram meus pais. — Ayla diz e deixa um leve sorriso triste em sua face. — Mas teve coisas ao qual eles falaram que... não faz sentindo algum, coisas ao qual eu não me lembro, mas que eu sinto medo ao tentar lembrar, sabe quando você sabe que falta algo, mas que você não consegue explicar o quê é, eu com esse sentimento desde que eu acordei. — Ayla suspira.

Eu não entendo muito Ay, mas saiba que eu estarei ao seu lado se você quiser descobrir sobre isso, não eu, mas como eu sei que todos eles também. — César aponta para o restante da equipe, que estavam conversando e rindo sobre alguma coisa. — Se você precisar de algo, pode contar com a gente, você me ajudou no meu pior momento, e eu vou estar aqui pra te ajudar a descobrir a sua verdade.

— Obrigada Cé, quando voltarmos pra casa, eu irei em busca de respostas... eles disseram que o Veríssimo me estragou, eu não entendi o que seria isso, mas eu acho que o Veríssimo pode ter as respostas pras minhas perguntas. — Ayla diz um pouco pensativa.

Vamos falar com ele então, assim que resolvermos as coisas por aqui. — César diz, e dá um leve tadinha no ombro de Ayla, que sorri para ele.

Os dois se juntam ao restante da equipe.

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⏰ Última atualização: Nov 03 ⏰

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𝚈𝚘𝚞𝚛 𝙴𝚢𝚎𝚜| Arthur Cervero| 𝐨̰𝐬̰𝐧̰𝐟̰Onde histórias criam vida. Descubra agora